I'm Horny

Capítulo 1 - Hormones

Em uma noite típica de domingo, pessoas andam pelas ruas andam pelas ruas da grande São Paulo, as igrejas protestantes estão a todo fervor, os fiéis erguem suas vozes para adorarem. Enquanto pastores pregam seus sensos de moralidade e conservadorismo, estou dentro de um carro no estacionamento ao lado desta igreja que está pouco iluminado para que ninguém veja as coisas que estou fazendo aqui, os vidros estão embassados, o ar está quente, há uma música tocando de fundo, meu corpo está tão quente que seria capaz de queimar quem me tocasse, meu coração está acelerado... Há alguém com o corpo nu em cima de mim, um garoto que aparenta ter minha idade, pele clara e macia como seda, seus longos cabelos estavam úmidos por causa do suor, ele me olha como se me desejasse mais que tudo enquanto gemia, fazendo com que eu me excitasse cada vez mais enquanto meu pênis entrava e saía de dentro dele, é quente e úmido, cada vez que ele senta em mim eu desejo mais e mais o seu corpo.

Me pergunto quem seria essa pessoa que despertara esse sentimento louco dentro mim. Ah, acabo de me lembrar, é o filho do pastor da igreja que todo domingo dava em cima de mim quando não havia ninguém por perto, naquela noite não pude resistir a ele, durante o culto ele se aproximara de mim e passou suas mão pequenas e delicadas nas minhas pernas, chegando próximo às minhas partes íntimas. Ele sabia meus segredos, conhecia minha vida pervertida de depois que eu perdi minha virgindade, fui chantageado por ele naquele noite, mas sabe de uma coisa? Eu não liguei por ter sido chantageado por ele, porque aquela noite me rendeu um orgasmo intenso e um sexo selvagem dentro do carro como eu nunca tinha feito antes.
Para entender melhor acho que preciso contar a história toda desde o início, afinal tudo começou após um erro cometido por mim e meu amigo a dois anos atrás e desde então não consegui mais parar. Seria eu um tipo de ninfomaníaco? Talvez, mas depois que se tem uma relação sexual bem feita quem não vai ficar com um gostinho de quero mais, não é mesmo? Após aquela noite, tive contato com um mundo novo e quis explorá-lo, agora cá estou com uma vida que preciso ocultar das outras pessoas com medo de ser julgado a partir de uma moral imposta por pessoas de uma sociedade conservadora que sobrevivem da hipocrisia humana. Eu tenho segredos, sinto coisas que as vezes é difícil de controlar, vamos descobrir que segredos são esses?

Era mais uma manhã de sábado, para ser mais específico três dias antes do meu aniversário de dezesseis anos, eu estava tão entediado que após o café da mannhã fui até a casa do Matheus como de costume, aliás, ele é meu melhor amigo desde a infância e somos inseparáveis desde então, ele é só um ano mais velho que eu e tem uma namorada que é uma verdadeira obra de arte de tão bonita que é, mas calma, eu não me sinto nenhum pouco atraído por ela, apesar de ser muito bonita ela não faz meu tipo. Ficava na casa do Matheus todo final de semana, as vezes ia até lá para ficar sem nada para fazer junto com ele, sempre passamos o dia todo juntos e toda noite sua namorada, Maria, ia até sua casa para vermos filmes juntos, algumas vezes eu ficava de vela mas eu só percebia isso depois que o filme tinha acabado. Chegando na casa dele, fui direto para seu quarto e fiquei esperando na cama cochilando enquanto ele estava no banho.

- Chegou cedo dessa vez, espero que não tenha sido pelo café da manhã porque acordei cheio de fome e não tenho intenção de dividir. - disse Matheus ao sair do banheiro com uma toalha cobrindo seu corpo que ainda estava um pouco molhado.

- Hum... Talvez, eu tava pensando em jogar mais uma partida de Fornite hoje e depois tentar aprender novas danças. - disse Dionísio enquanto estava deitado observando seu amigo se vestindo.

- Pode ser, mas depois do café vamos ao mercado comprar refrigerante e algumas pizzas para hoje a noite. - disse enquanto vestia uma cueca branca que ficava apertada em seu belo corpo.

- Podemos ir em outro mercado dessa vez? Sei lá, vai que encontramos o que queremos por um preço mais suave. 

- É esse o verdadeiro motivo ou você não quer se encontrar com a Clara? - disse Matheus com um sorriso malicioso no rosto.

- Ah... cala a boca, não é isso, é só que... Ah, sei lá, me sinto estranho perto dela.

- Por quê? Ela gosta de você e é uma boa pessoa, tem medo que ela queira transar contigo?

- Dá pra mudar de assunto?

- Sempre querendo ser a própria madre Teresa de Calcutá, por que ainda tem medo de perder a virgindade? É algo natural, uma hora vai acontecer mas não garanto que a primeira vá ser a melhor das experiências logo de primeira.

- Não me sinto preparado ainda, quando tô quase lá eu travo e desisto. Acho que o problema deve ser eu.

- Ok, você tem que parar de se preocupar com isso e deixar acontecer naturalmente, quem sabe tenha sorte em ter uma boa primeira vez.

- A sua foi boa?

- Para falar a verdade não, durou só cinco minutos e não consegui aproveitar direito. Pronto, terminei de me arrumar, vamos para a cozinha.

Enquanto conversava com ele não conseguia não admirar seu corpo, era tão perfeito que ficava sem palavras, não é atoa que a Maria namora com ele. Apesar nunca enxerga-lo como mais do que um amigo ou de maneira mais sexual, seu corpo era algo que me fascinava assim como o corpo da Maria, seria isso uma simples admiração ou algo mais? Até hoje não sei a resposta para essa pergunta. Saindo dali, fomos ao mercado, fizemos as compras que normalmente fazemos todos finais de semana para nossa noite de filmes, chegando no caixa encontro com a Clara, é uma garota tão bonita e delicada, com olhos que são realmente sedutores o que me deixava super intimidado era como se ele nos olhasse tão profundamente que podia ver o que estamos sentindo, ele sempre foi boa comigo mas eu não entendia o por quê que eu não conseguia ter atitude nenhuma com ela, talvez eu fosse apenas muito tímido.