I fell in love

•CAP.9• (Revisado)

Como provavelmente eu iria dormir na casa da Manu,antes de sair achei melhor colocar ração extra para o Cumply.
Assim fiz e como os trovões já haviam parado, fui direto para a casa da Manu.
São oito horas da noite e a rua não é muito movimentada.
Normalmente só dou uma corridinha até a porta da casa dela e isso não dura nem meio minuto.

Estava saindo pelo portão quando estarro em um menino de cabelos escuros e olhos castanhos claros quase mel.

Com o impacto quase caí no chão, só não caí porque  me segurei no portão.
Já o garoto caiu bem feio no chão.

-Aii desculpa! - Digo enquanto o ajudo a levantar.

-Não tudo bem, eu que deveria prestar mais atenção. -Ele diz todo sem graça, mas depois me olhando dos pés a cabeça.
Fico costrangida e me apresso a ir em bora.

Que cara estranho...

-Tudo bem ,então eu já vou indo.- Eu digo tentando ir logo.

-Ok...-Ele diz. - Ah eu sou o Mike, prazer.- Ele me estende o a mão.

-Sou a Beatriz. -Eu digo o cumprimentando.

-Então até mais Beatriz .

-Até. -Eu isse ainda achando ele muito estranho.

Logo me apresso em tocar a campainha e rezo para que Manu abra logo a porta.
Já estava morrendo de frio do lado de fora na varanda.

Como que lendo meus pensamentos a Manu abre a porta com um cobertor na mão.

-Bia! Ai meu Deus, entra sua louca, ta chovendo!- Disse gritando daquele jeito extrovertido dela.

-Oi pra você também Manu!

-Oi.- Falou revirando os olhos e me puxando para dentro de casa.

-Vai dormir aqui hoje? -Ela perguntou.

-Acho que vou, tudo bem?- Perguntei tirando minhas pantufas, ficando só de meia.

-Claro Bia! -Ela fala me dando o cobertor e indo para a cozinha.

Logo me aconchego no sofá.

-E então? o que você vai fazer para o jantar? -Pergunto atrevidamente.

- Que tal sopa?! -Ela respondeu da cozinha.

-Ótimo! -Digo indo a ajudar, porque afinal não posso ser tão folgada assim.

Em quinze minutos a sopa já estava quase pronta,então eu e a Manu resolvemos brincar de verdade ou desafio.

[...]

-Hahahahaha!! Não acredito que você  já pulou o muro do vizinho só pra fugir de uma barata!- Eu começei a gargalhar feito uma louca.
Minha barriga chegava a doer.

-Para Beatriz! Eu só tinha onze anos e estava sozinha em casa. -Ela disse brigando comigo, mas não conseguindo segurar a risada. - E o pior de tudo a barata era voadora! -Ela fala como se fosse o fim do mundo dando ênfase na palavra voadora.

-Hahahahhaha -Rimos juntas.

[...]

Depois da brincadeira comemos a sopa que estava ótima.
Eu amo sopa de legumes.
Me lembra da minha infância.
Não tínhamos muitas opções, então minha mãe pegava todas as sobras ainda boas de legumes e preparava uma deliciosa sopa para comermos.
Minha mãe não podia fazer muito por mim,mas tudo o que ela fazia era com todo seu amor.
E pra mim isso já bastava.

Eu e Manu estávamos conversando coisas aleatórias enquanto víamos um seriado.
Já estávamos prontas para dormir  no sofá cama da sala enroladas em cobertores fofinhos.