Capítulo 8

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QUATRO BARRA
06:00
Acordo e me arrumo.Enquanto eles não chegam pego meu ukulele pra tocar minha música preferida.Ano passado meu pai me obrigou a fazer aula de canto e ukulele então decidi fazê-las e acabei gostando descobrindo que tenho talento pra música.Começo a cantar e não escuto a campainha.

Mãe:Oi meninos e meninas!Ela sorri.Entrem!Ele tá no quarto dele é só subir.

Estou cantando uma música ,a melhor música que já ouvi,eu estou sentado de costas pra porta e não percebo todos os Babacas ali me olhando e ouvindo cantar.
Eu me viro e leva um susto me levantando rápido.

- O-oi gente! - digo sorrindo fraco.

Guilherme entra falando:

- Nossa não sabia que você cantava tão bem!posso tentar?

- C-claro! - digo lhe entregando o ukulele.

Todos estão ali me olhando surpresos.

- Sua voz é bonita! - Diz Su.

- VOCÊÊÊ É O AMOR DA MINHA VIDAAA! - olho pra trás e está Guilherme cantando uma música com a voz bem fina.

- Vamos? - Digo olhando pros babacas e pegando o ukulele da mão de Guilherme.

Caminhávamos para a garagem de Maria, e paro fechando os olhos lembrando da tarde que Joãozinho Batista pisou na mesma grama que meus pés estão agora acenando para janela onde Maria em pé estava.

Pobre garoto correndo atrás de seu barquinho antes de desaparecer.Sinto algo muito ruim dentro de mim não sei...MEDO?OU DOR?logo volto a realidade ao sentir uma mão
segurando na minha era Maria.

- Tá t-tudo bem?

- Sim!

Chegamos a garagem onde tinha um grande mapa na parede e um sofá pequeno.Todos se sentam me deixando em pé.

- Senta no meu colo - diz Guilherme dando risada.

- Nem morto! - digo e me sento no braço do sofá ao lado de Maria.

Estávamos analisando o mapa e descobrimos que vai até um poço da cidade localizado na rua Luiz Tolardo,de repente as fotos começam a mudar pras fotos da familia do Maria vejo Joãozinho,eu encaro a foto e falo junto com Maria:

- Joãozinho! - ela me olha assustada.

Do nada a imagem foca pra mãe de Maria que vai mudando pra uma... Velha.

Todos começam a gritar espantados e eu fico paralisada até João chutar o projetor tudo ficar escuro. A enorme cabeça da velha vai para fora da tela indo em direção a mim.

- Puta merda! - grito enquanto a velha macabra avança pra cima de mim,vou andando pra trás até sentir a parede e sinto sua respiração até Luiza abrir a porta da garagem.

Vejo Giovani ir até mim eu estava com o nariz sangrando só ouvi um barulhinho vindo dá minha cabeça piiiii e desmaiei.

Não demoro muito pra acordar estavam todos em cima de mim tentando me acordar,respiro aliviado e me levanto com ajuda do Kauê abraçando o mesmo, depois abraço Giovani com toda a força. Maria pega a bicicleta:

- T-temos que ir Lá!

- Pra onde Maria? - Kauê pergunta.

-Luiz Tolardo!

- Não Maria! - Grito mas ela já está longe. Pegamos as bicicletas e vou com Kauê.

Chegamos a Horrenda casa da rua Luiz Tolardo.

CIDA A LOKAOnde histórias criam vida. Descubra agora