[ᥴ᥆ᥒᥴᥣᥙίdᥲ] . Sunoo sempre acreditou ser o instrumento do karma. Quando via uma injustiça, ele tomava o controle da situação e punia os responsáveis, acreditando que estava restaurando o equilíbrio. Manipulador e perspicaz, ele guiava as pessoas pe...
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Sunoo "Se o mundo não pune os errados, então eu o farei."
Desde pequeno, eu soube que a justiça não era justa o suficiente. As pessoas acham que o karma é uma força invisível que equilibra as coisas. Mas eu descobri cedo que o karma precisa de uma mãozinha, de alguém que esteja disposto a agir. Esse alguém sou eu.
Lembro da primeira vez que fiz o que era necessário. Eu tinha seis anos, estava no parquinho quando vi um menino empurrar uma garota do escorregador, rindo enquanto ela caía. Ninguém fez nada. Nem os adultos. Então, eu agi. Esperei minha oportunidade e, quando ninguém estava olhando, empurrei o menino com a mesma força. Ele caiu, chorou, mas eu me senti... satisfeito. Justiça foi feita.
Desde então, esse tem sido o meu papel. Cada vez que vejo algo errado, eu conserto. Não é sempre agradável, mas é necessário.
Agora, na faculdade, as coisas são mais complicadas. A injustiça está por todos os lados, e o preço a pagar é maior. Mas estou preparado, como sempre estive.
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Sunghoon
Ele apareceu na minha vida de forma inesperada. O tipo de pessoa que você nota à distância: calmo, reservado, com uma aura de autossuficiência. Sunghoon. Ele não sabia, mas já estava marcado por mim. Quando o vi pela primeira vez, percebi que ele representava um tipo diferente de desafio. Ele não era como os outros. Ele era perfeito... quase intocável.
Só que ninguém está fora do alcance do karma.
Ele não me notou no começo. Ninguém nunca nota. Mas eu o observei o suficiente para aprender seu padrão: um café na mão direita todas as manhãs, sempre caminhando pelo mesmo corredor antes das aulas. Sentava-se na terceira fileira da sala, perto da janela, mas nunca interagia com ninguém. Não era tímido — estava mais para... indiferente.
Eu não sabia ao certo o que me atraía nele, mas algo em Sunghoon despertava uma curiosidade em mim que eu não estava acostumado a sentir. Talvez fosse o fato de que ele parecia tão intocável, tão distante do resto do mundo. O tipo de pessoa que não se mistura com os problemas dos outros. Não é como se eu esperasse menos de alguém como ele. Ele tinha tudo: a aparência, a confiança silenciosa, a frieza calculada. Não precisava de ninguém.
