Lili Pauline Reinhart nasceu e foi criada na pequena cidade de Wells, na Inglaterra. Quando completou seus vinte e três anos, decidiu largar a faculdade de letras e se mudar para os Estados Unidos da América, mas especialmente para Nova Iorque, para...
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Fazia apenas um dia que eu havia chegado em Nova Iorque. Era tudo muito novo para mim. Eu vim de uma cidade pequena na Inglaterra e por isso a "cidade que nunca dorme" era como outro planeta para mim. Um planeta bem agitado.
Ainda na Inglaterra, juntei todas minhas economias para pagar dois meses de aluguel adiantado. O tempo que eu precisava para arrumar emprego em uma cafeteria ou restaurante. Escolhi o bairro Midtown West para morar. Era o lugar que cabia no meu bolso, onde os aluguéis de apartamentos de um quarto eram mais baratos.
Eu havia acordado cedo para ir atrás de um emprego e ir até uma agência de modelos. É sempre bom tentar desde de cedo. Eu sabia que não iria virar uma Kendall Jenner da noite para o dia, mas eu estava confiante e animada com a ideia de ser uma modelo famosa.
Sai de casa às sete em ponto. Peguei um táxi até a primeira agência que eu iria tentar, que ficava um pouco distante. Demorei quinze minutos para chegar de táxi. Bem na hora marcada.
Adentrei o grande prédio cheia de esperanças e me dirigi até a recepção, onde descobri que a agência ficava no quinto andar.
Assim que cheguei no andar certo, dei de cara com uma mulher alta e ruiva, que se vestia muito bem.
— Olá, Honey! — a mulher que se vestia muito bem diz, estendendo a mão para me cumprimentar — Me chamo Madelaine. Você deve ser a Lili, não é? Nos falamos ontem pelo telefone.
Eu simplesmente amava o jeito que os americanos falavam.
— Oh, sim! Sou eu, prazer.
— Me acompanhe até a minha sala, vamos fazer a sua avaliação!
A acompanhei até sua enorme sala. Haviam vários quadros com fotos de modelos belíssimas e bem acima de sua mesa, uma bandeira LGBT bem grande.
— Ok, Lili. Pode me confirmar sua idade e seu nome completo?
— Claro. Lili Pauline Reinhart, vinte e três anos.
— Você tem sotaque. É de onde, querida?
— Inglaterra. Mas especificamente da pequena cidade de Wells.
— Por que se mudou para Nova Iorque?
— Para tentar minha carreira como modelo.
— Por que escolheu essa carreira?
— Sempre foi meu sonho. Desde criança.
— O que mais ama em você? Falo de aparência.
— Hm, acho meio estranho responder essa pergunta... mas posso dizer que o que eu mais amo em mim, são as minhas pernas.
— Concordo. São belíssimas.
— Obrigada.
— Acredito que tenha trago algumas fotos suas.
Tiro da minha bolsa uma pasta preta, onde ficavam algumas fotos que eu tinha tirado quando era mais nova. Entreguei para Madelaine, que começou a observar as fotografias atentamente.
— Essas fotos não são recentes, não é? — a ruiva perguntou
— Não. São de dois anos atrás.
— Você continua sendo belíssima porém eu preciso de fotos mais recentes. Já pensou em refazer esse book?
— Não... mas posso fazer isso se for preciso claro.
— Ótimo. Vou te indicar um fotógrafo muito bom, que inclusive é o nosso parceiro. — Madelaine abriu sua gaveta e pegou um cartão de visita — Aqui está.
Ela entregou em minha mão.
"Cole Sprouse — Fotógrafo 1351 Amsterdam Ave New York, NY 10027" Call me 954-547-2844"
— Uh, desculpe a pergunta, mas... você sabe se ele cobra muito caro? — perguntei — Eu acabei de me mudar, ainda estou procurando um emprego temporário.
— Ele cobra um preço que faz jus ao trabalho dele. Porém posso tentar um desconto para você.
— Ok. Muito obrigada, senhorita Madelaine.
— Não precisa agradecer. Agora preciso que você desfile um pouquinho.
— Agora?
— Sim, agora. Quero ver seu potencial nas passarelas.
Me levantei um pouco envergonhada e comecei a desfilar pela sala. Apesar de não ter muita experiência com passarelas, dei o meu melhor. Obrigado a minha deusa Kendall, graças ao compilado "melhores passarelas da Kendall Jenner" que fiquei vendo no YouTube por duas horas, consegui realizar essa prova.
— Perfeito! — diz Madelaine entre palmas — Isso foi muito bom Lili! Você é uma modelo completa, só preciso que traga as fotos mais recentes para que eu possa te indicar pro mercado de trabalho!
— Sério?
— Sim. Mas traga logo, existe muita concorrência nessa área. Imagino que tenha consciência disso.
— Ok, Madelaine! Irei trazer o mais rápido possível.
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ｎｏｔａｓ ｆｉｎａｉｓ: Bem vindos a American Boy!
Eu espero que gostem da história. Essa foi apenas uma primeira visão da história, por isso está meio chato. Mas espero que tenham gostado.
