Perdida - Saga Brook Hills livro 1

Capítulo 3

E aqui estou eu levantando as 02:00 da manhã em pleno sábado para me mudar e que a única coisa que sei a respeito é o nome Brook Hills um local bem desconhecido de Nebraska, depois de incontáveis tentativas de puxar assunto minha mãe finalmente decide me contar um pouco sobre o lugar que vamos:

 -Se anime querida, lá você poderá fazer o que mais gosta pois lá tem várias montanhas e quem sabe qualquer dia não vamos acampar? -um fato sobre mim eu amo fazer trilhas, então nesse momento eu decidi dar uma chance a esta mudança.

 -Espero que seja logo preciso caminhar ao ar livre o mais rápido possível –digo por não aguentar ficar tanto tempo sentada nesse carro -se acalme querida em breve vamos chegar e você terá todo tempo do mundo para caminhar e procurar uma biblioteca sei o quanto esta com vontade de ler –e esse é o sr. Roger mais conhecido por meu pai que me conhece melhor que ninguém 

-Apenas o senhor mesmo para saber o que mais preciso nesse momento – sorrio para ele que me olha por o retrovisor do carro

-Como não te conhecer se seus olhos te entregam- ele realmente sabia me deixar curiosa- tem um livro embaixo do banco da sua mãe achei que gostaria de ler ele, pois foi escrito por o seu tio avô

-Não acredito que ele era escritor e você não me falou nada- eu praticamente rasgo o embrulho ansiosa para ver, sua capa parecia de um diário antigo tinha as folhas gastas comprovando minha teoria, ao abrir se via um aviso escrito a mão com uma caligrafia linda e muito trabalhada que dizia assim:

“Este livro deve ser passado para os meus descendentes, neste livro irei contar as melhores fantasias e lendas que meu avô me contava quando eu era criança, ele dizia que toda lenda sempre foi inspirada em uma história real então se você está lendo este livro vai ter oportunidade de conhecer cada uma delas.
Tenha uma boa leitura de um humilde escritor para as futuras gerações da família Ingaf “.

-Pai como o senhor não me deu este livro antes? - digo fazendo minha cara mais seria porem sem conseguir esconder o brilho nos meus olhos ao saber que existe um livro de lendas sobre a minha família

-Minha querida sinto muito mas só consegui ter posse desse livro quando soube da morte do meu tio e assim que comecei a ler achei que você iria gostar de ler enquanto estamos nos adaptando a nova cidade.

-O que te fez achar isso? -Pergunto não conseguindo conter minha curiosidade

-Nossos ancestrais sempre moraram nesta cidade então quando você começar a ler vai entender um pouco mais minha decisão.

-Você e seus mistérios senhor Roger
Após isso eu e minha mãe começamos a cantar uma música aleatória que tocava no rádio, depois de mais algumas entre conversas e risos eu acabo dormindo.

Depois de algum tempo minha mãe decide me acordar pois já havíamos chegado a cidade, após longos minutos tentando fazer minha mente ficar concentrada na cidade que passava por nós, era uma cidade de porte mediano por o que percebi tinha um lindo contraste com o novo e o antigo fazia cada parte de mim querer conhecer as histórias que já passaram por lá.

A casa desse meu tio era bem espaçosa mais tinha aquele toque acolhedor que vinha junto do cheiro de biscoitos de chocolate recém saídos do forno que vinha da cozinha, de lá vinha uma senhora baixinha de cabelos grisalhos e com as marcas do tempo instauradas na pele.

-Filha quero que conheça a Cassia ela foi como uma mãe pra mim- diz meu pai

-Não fale assim pequeno Roger, faz parecer que tenho uns 100 anos- ao falar isso lança um olhar de falsa raiva para o meu pai – o querida pode me chamar de Cass é um prazer finalmente te conhecer.

-O prazer é meu, me chamo Cristal mais pode me chamar de Cris- ela me lança um sorriso acolhedor e como se pudesse ver o que se passava na minha mente fala

-Vocês devem estar cansados dessa longa viagem fiz alguns biscoitos levem para o quarto e descansem .

Após isso ela nos mostra nossos quartos resolvo deixar o livro na escrivaninha do quarto e vou dormir pois estou exausta.