Capítulo 32

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CRISTINA
Saí da sala de visita bem aérea, pensei tanto no que a Jessica me falou. fiquei instantaneamente sem chão, ainda na negação que é a primeira reação do luto, não acredito que perdi a minha mentora.
Ainda me restaram no mínimo quinze minutos para aproveitar o banho de sol, não desperdicei e aproveitei o máximo que eu pude, a hora do banho do sol se passou e é hora de exercer as minhas actividades, me coloquei a trabalhar, comecei a recolher as tralhas das demais reclusas.
A mesma rotina de sempre, peguei todas as vestes da ala norte e sol dos blocos da penitenciaria, me direcionei a lavanderia para entregar para que as demais prisioneiras façam o seu trabalho. A roupas já entregues na lavanderia.

Caminhei a passos lentos e demorados, pois o tempo é o que eu tenho demais.
Foi quando do nada a Samantha aparece.

SAMANTHA
E aí vadia, achavas que escaparias de mim todos os dia?
Trouxe um surpresa para você, essa faca bem afiada para te penetrar, hoje não escapas nenhum guarda irá nos atrapalhar.

CRISTINA
Assim que és covarde trouxeste o seu team para me intimidar, cai dentro, estou preparada para morrer. Mas te digo, uma de vocês vai comigo.

SAMANTHA
É irônico como você é tão optimista numa situação de desvantagem numérica e você pensa assim, querida cai na real.
Quatro contra uma, achas que estás apta para bater de frente com a gente?

CRISTINA
Alguém disse que eu estava sozinha?
Eu ando sempre acompanhada, levo comigo a Diana  para aonde eu vou!

SAMANTHA
Quem é essa tal de Diana?

CRISTINA
Cai dentro e tenta descobrir, solicitei a Diana e deixei que ela comandasse nessa situação, nós dois sabemos que ela é boa de briga.

SAMANTHA
Meninas, peguei ela.

DIANA
Uma das raparigas lançou um ponta pé, esquivei lancei um morro e acertei em cheio no rosto, derrubei mais um pisei a cabeça, chutei a barriga dela enquanto estava no chão. estava a conseguir gerir a luta, pois não era fácil, enfrentar as quatro de uma vez só.
Mordi e quase arranquei a orelha de uma delas, foi quando uma delas conseguiu acertar em cheio em mim, a pancada foi tão forte que fiquei sem norte, acertaram mais uma, duas, três vezes em mim foi quando eu cai e estava praticamente tudo acabado para mim, o bom é que lutei até o fim, e se esse é o fim será com honra.

SAMANTHA
Segurem nela, é hora de fazer alguns buracos no corpo dela.

DIANA
A Samantha lançou a primeira facada que pegou o meu ombro esquerdo, lançou a segunda facada, acertou a minha cocha.
Ela quer me matar lentamente, com um bocado de dor só para variar, acho que ela sente o prazer de me matar lentamente.
Milagrosamente à Lú aparece do nada, conseguir evitar a terceira facada que vinha directamente para o meu abdômen, acredito que seria fatal.

Foi quando a briga foi relançada, lutamos por um bom período, eu me sentia fraca a cada segundo pois estava a perder muito sangue, o sangue jorrava como se fosse água descendo cachoeiras.

A Samantha lançou mais uma facada que pegou em cheio em mim mas indiretamente, pois a faca atingiu em cheio o pescoço da Lú, à Lú caiu de olhos abertos, a morte foi instantânea, a Samantha e o seu clã saíram voando dali, já não sentia certas partes do meu corpo a única coisa que eu sentia era a minha roupa grudada em mim, senti muito frio e os meu olhos pesavam era uma luta tremenda para mantê-los abertos, lutei até onde eu pude, os meu olhos fechavam lentamente e por fim acabei apagando.

A irmã imaginária Onde histórias criam vida. Descubra agora