14° capítulo Gangsta

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Estou ferrada, estou cheia de roxos
Fui construída para isso, todos os abusos
Tenho segredos, que ninguém, ninguém sabe

Sou boa nisso, nessa merda
Não quero aquilo que eu posso ter
Quero alguém, com segredos
Que ninguém, ninguém, ninguém sabe
Preciso de um gangster
Para me amar mais

Do que todos os outros amam
Para sempre me perdoar
Me acompanhar ou morrer comigo
Isso é exatamente o que os gangsters fazem

Gangsta - Kehlani
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Any Gabrielly

– Uau - Josh  me elogiou com sua boca formada em um perfeito " O " assim que entrou no quarto e me virei para ele já arrumada [ foto na mídia ]. Estávamos virando bem amigos um do outro

– Eu não sei, isso não é pra mim. Não sei se vou conseguir... - digo e ele me vira de frente para o espelho ao espelho enquanto segurava meus ombros

– Olha bem pra você, mulher. Está incrível, agora se coloque no seu lugar, o topo! - ele colocou um máscara sobre meus olhos, vermelha, rendada ao preto - Hoje é dia de ativar a Any que você tanto sentiu falta - ele sorriu para mim - Lembre-se, cabeça erguida sempre, estará cercada de lobos hoje mas tem do seu lado o supremo alfa, gatinha - diz saindo do cômodo, logo após dar um tapinha em minha bunda
Depois de um longo suspiro, sai do quarto e desci as longas escadas da mansão avistando de costas para mim entanto conversava com seus irmãos

– U-A-U - diz  Bailey que me admirava sem maldade alguma no olhar ou fala, uma se fosse indo para o baile de formatura, me arrancando um sorriso.

Urrea, por sua vez, se vira olhando para mim, seu olhos me queimaram dos pés a cabeça, parando em meu decote logo em seguida os meus olhos.
Eu esperei um elogio, uma palavra sequer vir da boca daquele homem, mas foi em vão já que ele não disse uma sílaba ao menos, apenas me olhava com um olhar completamente indecifrável!

Dei um longo suspiro tentando disfarçar a pequena decepção e terminei de descer as escadas com seus olhos ainda acompanhando cada movimento meu.

Ele tirou seus olhos de mim e direcionou aos seus irmãos que pelo jeito como o olhavam, esperavam o mesmo que eu

– Vamos. - Noah diz, já indo para fora. Eu estava P da vida, queria o elogiar e dizer o quão lindo e gostoso ele estava naquele maldito blazer mas a raiva me fez perder essa vontade.

Cada um seguiu para seu próprio carro, menos eu, é claro que fui com o idiota ao lado. Sentamos nos bancos traseiros, um em cada porta, ele não teve a decência de me olhar até agora, eu só podia esta de tpm porque nunca tive tanta vontade de matar alguém!

– Boa noite. - digo educadamente ao motorista, e antes que ele pudesse responder Noah  aperta um botão e vejo o vidro de divisória do carro subindo. Quieta continuei, apenas cruzei os braços e virei para a janela escutando os pés de Urrea baterem nervosamente no chão.

Poxa, passei quase duas horas me arrumando, custava ele dar um mínimo elogiozinho? Eu nunca liguei pra esse tipo de coisa já que sempre e hoje não foi diferente, me arrumei pra mim...

Mas, porra! A língua dele ia cair de falasse alguma coisa?
Eu estava tão puta da vida que se eu fosse ele soltava um elogio só de medo

– Está tentando fazer a porra de um buraco no solo do ca... - tentei dizer mas minha frase foi completamente interrompida quando Noah avança em mim me beijando de uma forma, o carro ficou quente do nada...

Ele desceu sua boca para o meu pescoço, deixando um chupão, mordi meu lábio pro meu gemido ser abafado com aquele ato... Tinha mais gente no carro

Noah traçou beijos até minha orelha e passou a língua ali, me fazendo sentir sua respiração quente no local

– Você-está-perfeita! - ele sussurrou em meu ouvido e não convive meu sorriso, ele me puxou para seu colo

– Não podia ter falado isso antes?! - cruzo os braços

– Era por isso que vi fogo nos seus olhos? - ele riu, e eu o encarei - Queria que eu te arrastasse pro quarto ou te fodasse lá na escada mesmo? Porque foi nisso que eu pensei quando te vi descer toda incrível e gostasa nesse vestido. - apertou mais minha cintura

- E também você me dá mais tesão quando fica brava - dou um tapa em seu braço e ajeitei a gola do seu blazer

– Você-está-lindo- e- gostoso-demais-nesse-blazer - digo pausadamente, vou até seu pescoço e deixo um beijo no local, ver sua pele se arrepiar ao meu toque é incrivelmente satisfatório. Infelizmente, não deixou marca graças ao batom matte

– Você não vai me fazer faltar a minha própria e mais importante comemoração de aniversário ? - segurou forte a minha nuca, ele sabe o enquanto fico fraca quando faz isso

Nego com a cabeça, saindo de seu colo mas ele me puxa novamente deitando minha cabeça em seu peito e cariciou meu cabelo

– Eu sei que você muitas vezes já viu um lado ruim meu, mas hoje será pior. No trabalho eu sou um Noah diferente do que sou em casa, então, se isso te assustar em algum momento, lembre-se que eu nunca vou ser esse Noah com você. - ele deposita um beijo no topo da minha cabeça - Lembre-se que eu só sou eu de verdade quando você está comigo e que não posso abaixar a guarda naquele lugar. Eu estou acima de todos que estão ali, e você está no mesmo nível e tom de voz que o meu, quando entrarmos lá, não vai poder voltar atrás. - levantei a cabeça e olhei em seus olhos

– Eu não vou voltar atrás, se você também não voltar. - digo e sua expressão rígida passa para uma de alívio

– Chegamos, senhor. - o motorista avisa

– Onde estamos? - perguntei olhando pela janela. Olhei novamente para Urrea que colocava sua máscara preta, ela cobria toda sua testa, olhos, nariz e a bochecha esquerda, deixando o outro lado amostra

– Essa é a sede da máfia Urrea. - meu queixo foi ao chão, o lugar parecia o coliseu de roma, era lindo. O carro entrou no local e havia três grandes prédios um ao lado do outro, entramos no do meio, logo Noah desce do carro e abre a porta para me ajudar a sair estendendo sua mão - Não abaixe a guarda, gatinha.

Bailey e Josh  já nos aguardavam no elevador

– A máfia dos Clarkie está presente. - diz Bailey apertando o botão do 2° andar

– A dos Park's também. - completa Josh

– A minha surpresa vai ser se alguém não sair morto daqui. - diz Urrea, a porta se abre dando a visão de um tapete vermelho, o local ficou em completo silêncio quando aparecemos no topo da escada e as atenções voltaram completamente a nós

– Agora não tem mais volta. - diz Urrea

- Eu sei.

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Estou ficando triste
Vcs não dão estrelinha
Isso me desmotiva Mt

My obsessionOnde histórias criam vida. Descubra agora