Vivendo em uma família criminosa e homofóbica, Joshua tem que seguir as regras, porém, um amigo da família acaba se juntando a eles nos negócios criminosos.
- Então, amanhã vai ter uma festa e..- a interrompi
- Não eu não vou a festa nenhuma com você ou com qualquer uma de vocês três, se minha irmã disse que eu sou o menino legal, ela está mentindo- eu não aguento essas meninas
- A, então tchau- a mesma diz saindo cabisbaixa
Em poucos segundos os alunos começaram a adentrar na sala e o barulho começou
—————
12:30- Segunda-feira
Peguei minha mochila colocando ela de um lado do ombro indo em direção ao portão
Enquanto desci as escadas sinto alguém me tocar
- O que foi dessa vez?- retirei os fones e me virei
- Tem certeza que não vai na festa?- aquela menina de novo
- Não, eu não vou, e vê se não me procura mais tá legal?- coloquei os fones novamente e desci as escadas
Mexendo no telefone recebo uma mensagem do meu pai, dizendo que meu avô havia voltado de viagem.
Meu avô era um criminoso muito bom antigamente, a polícia nunca o pegou nem souberam que ele existia, ele é a minha inspiração
"Tô indo" enviei para meu pai e comecei a andar mais rápido para chegar em casa
No caminho de volta a mesma menina me olhou, e novamente eu fingi não ver e continuei caminhando
- Vovô?- falei abrindo a porta de casa
- Oi meu neto- ouvi ele falar sentado no sofá e fui logo o abraçar
- Quanto tempo- me sentei ao seu lado
- Sim, faz muito tempo que não vejo vocês, a sua irmã cresceu BASTANTE- Meu avô sempre preferiu minha irmã, e eu nem sei o por quê
- É, ela cresceu bastante- falei em um quase sussurro indo para meu quarto
Entrei no mesmo e tirei minha roupa da escola colocando uma de usar dentro de casa, no caso, uma mais velhinha
Me sentei na cama e comecei a olhar as notificações
"Corre pra ca" era a mensagem que mais me chamou atenção e então eu fui, do jeito que eu estava mesmo
- Vai onde?- Sina disse me vendo abrir a porta da frente
- Não te interessa- falei antes de sair e vi ela fazer cara feia
Peguei a moto do meu pai e fui até o galpão abandonado no final da rua
Estacionei a mesma na calçada e bati no portão
- Abre essa merda logo Carter- gritei no lado de fora
Imediatamente o portão abriu e eu entrei
- O que foi?- falei indo até ele
- Preciso da tua ajuda- Carter falou se levantando
- A não, da última vez eu quase fui pego, nem vem- disse virando as costas e indo até o portão
Carter me alcançou a me ameaçou
- Escuta aqui seu merdinha, você vai entregar isso aqui pra mim- ele retira um pacote de seu bolso- ou sua pequenina irmã vai sofrer as consequências
Carter prensava meu corpo na parede com seu braço em meu pescoço fazendo eu ficar sem respirar por alguns segundos
Após ele me soltar eu me apoiei nos meus joelhos e respirei fundo
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
