Desde que o meu pai se foi embora... que eu e a minha mãe nunca nos demos muito bem.
Temos personalidades completamente diferentes, somos como... azeite e vinagre, um cão e um gato, o que quiserem.(Harry) - Onde queres ir? - acordou-me dos meus pensamentos.
(Jade) - Acho... que podíamos passar pela casa do meu pai.
Harry olhou-me atentamente.
(Harry) - Tens a certeza?
Acenei que sim.
(Harry) - Está bem. - beijou-me os lábios, sorriu, e arrancou com o carro, deixando a casa da minha mãe para trás.
(....)
Harry- Queres que vá contigo lá dentro?
Jade - Importas-te de esperar aqui no carro? Eu prometo que vou tentar não demorar.
Harry - Está bem. Olha... porque não ficas um pouco com ele? Aproveito e vou ver a minha mãe.
Jade - Está bem. - sorri-lhe de lado.
Harry - Assim que quiseres que te venha buscar liga-me está bem? - Inclinou-se pressionando os seus lábios contra os meus. - Amo-te.
Jade - Também te amo Harold.
Ambos sorrimos um para o outro e saí do carro. Vi-o arrancar e suspirei, encaminhando-me para a porta da velha casa onde o meu pai vivia.
Desde que se divorciou da minha mãe que nunca mais foi o mesmo, é distraído, desastrado, não tem cuidado com nada e anda desleixado. Já não é o pai que admirei quando era criança...
Mas é o meu pai, e eu continuo a amá-lo, apesar de tudo. E sei que ele me ama.
Bati à porta e ouvi um barulho do lado de lá.
Pai - Já vai!
Ouvi a sua voz.
A cada dia que passava a sua voz estava mais fraca e degradada. Suspirei ao aperceber-me disto.
A porta abriu-se e um sorriso apareceu no seu rosto já velho e cansado.
Pai - Jade. - puxou-me para si e abraçou-me. - É tão bom ver-te minha querida. - Beijou-me a testa. - Entra.
Cedeu-me a passagem e eu entrei enquanto ele fechava a porta.
Jade - Estás mais magro... - lamentei.
Pai - Não estou nada filha, lá tás tu com as tuas manias. - disse tentando acalmar-me. - Senta-te filha. - sentou-se no sofá e bateu com a mão no mesmo levemente, num gesto convidativo para me sentar também.
Sentei-me ao seu lado e logo ele me agarrou as mãos.
Pai - Como estás minha querida?
Jade - Estou bem... E o pai? Como se sente?
Pai - Estou bem minha querida. - olhei-o seriamente - Vá Jade não faças essa cara, tu sabes que não sou nenhum jovem de 25 anos.
Jade - Mas também não é nenhum velho de 80.
Meu pai riu-se.
Pai - Quando deres por ti, já terei chegado a essa idade Jade.
Suspirei.
Pai - E o teu primo? Como está ele?
Jade - Melhor que o pai, isso posso garantir-lhe.
Suspirou.
Jade - Pronto... Eu já não o chateio mais. Eu só quero que cuides de ti pai.
Pai - E eu quero que te ponhas em primeiro lugar, não sou eu que importa, és tu minha filha, tu tens uma vida pela frente, eu já estou velho.
Jade- Tens 50 anos pai.
Pai - Como eu disse, velho. - riu-se.
Mantive-me em silêncio durante algum tempo, pois não sabia o que dizer, e pelos vistos meu pai também.
Pai - Olha, eu vou preparar um lanchinho para nós os dois. - sorriu e levantou-se entrando na cozinha. - A tua tia veio cá ontem e deixou um bolo de iogurte, está uma delícia.
Os meus olhos arregalaram-se e levantei-me entrando na cozinha de rompante, vendo meu pai a cortar fatias do bolo.
Jade - A minha tia?!
Pai - Sim, ela tem passado por cá de vez em quando. Senta-te.
Sentei-me enquanto meu pai enchia os copos com sumo e pousava o prato com as fatias de bolo à minha frente.
Jade - E posso saber o que é que ela tem vindo cá fazer?
Pai - Ela diz que vem cá para ver como estão as coisas, mas eu não me acredito muito nisso, cá para mim é a tua mãe que a manda cá para me espiar.
Jade - Pois....
Os seus olhos fixaram-me analizando-me a expressão.
Pai - Ouve querida... Eu sei que isto não tem sido nada fácil para ti, e a tua mãe... Não é a típica mãe que te dá amor e carinho, e que eu também não tenho sido o pai do ano, mas tu tens de compreender... Eu e a tua mãe amamos-te, mas... já não nos amamos um ao outro.
Jade - Pai eu sei isso tudo, não precisas de me fazer o discurso todo. Eu já não sou nenhuma criança, eu entendo.
Pai - Tens razão, desculpa.
Continuámos a comer em silêncio.
Pai - Então e diz-me... Como está o teu primo? Continuas a morar com ele?
Jade - Ele está bem, e sim, continuo a morar com ele.
Pai - Está bem - sorriu de lado.
O silêncio instalou-se novamente e continuamos a refeição.
Pai - Querida... tu sabes que te adoro não sabes.
Jade - Sei pai, eu também o adoro. - sorri genuinamente.
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Espero que tenham gostado :) Desculpem se não está nada de jeito :/
Peço desculpa também pela demora, mas a escola não tem ajudado :/
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Love & Family (H.S. FanFic)
FanfictionJade e Harry. Amam-se mutuamente, e pode-se dizer até que foram feitos um para o outro, mas algo na sua vida, algo que nunca poderão evitar, está contra esse amor. Será que o amor que sentem um pelo o outro será forte o suficiente para superar tud...