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CAPÍTULO ÚNICO

Em um dia qualquer de agosto do começo do século 21, um motorista bêbado, que saira de uma festa da empresa que trabalhava, atirou seu carro, acidentalmente, sobre um barranco no meio da estrada, lhe causando sua morte. Este motorista era nada mais nada menos que Marco Urrea.

Desolada, a mulher do falecido teve que bancar por meses seus dois filhos pequenos, Linsey e Noah, sozinha. Então, em um de seus três empregos, Wendy conheceu um benevolente rapaz chamado Ron. E por ironia do destino, ele era solteiro, pois ele e sua mulher, Úrsula, se separaram meses antes.

Este cidadão era um canadense, que depois da separação, saiu da sua terra natal em busca de novas oportunidades. E com a guarda judicial, ele trouxe seus três filhos consigo, eles eram: Jonah, o mais velho; Joshua, o do meio; e Jaden, o caçula.

Por anos eles paqueraram, e depois de uma tremenda enrolação começaram a namorar. Neste tempo, os seus filhos começaram a se entrosar.

Em um desses entrosamentos, nasceu a amizade de Joshua e Noah. Eles se tornaram amigos inseparáveis, estudavam na mesma escola, gostavam das mesmas coisas e faziam tudo juntos. E mais do que ninguém, eles desejavam o casamento de seus pais, para que fossem morar juntos e se tornarem oficialmente uma família.

Noah sempre teve uma queda por Josh, mas nunca teve coragem para dizer. Eles sempre foram muito amigos, e Noah como uma boa gay, se apaixonou por ele.

Josh nunca deixou em aberto sua sexualidade, e Noah nunca se importou com isso, o que era bom para seu melhor amigo, era bom para ele. Na maioria das vezes.

Depois de anos juntos, Ron e Wendy se casaram, fazendo a suas famílias se unirem. A família Urrea mudou-se para a residência dos Beauchamp que era muito maior. Para cinco adolescentes e dois adultos na mesma casa, eles até que conviviam bem.

Ao desenrolar dos dias, a paixão de Noah por Josh crescia cada vez mais. Para piorar, ou não, os dois meninos dividiam o mesmo quarto. Noah tinha que conviver com o amor da sua vida, que no caso é seu irmão postiço, todos os dias. Eles se entendiam muito bem, e sempre que um precisava o outro estava lá a disposição para tentar melhorar a situação.

Dividindo o mesmo quarto, Josh sentia os olhares do companheiro queimando em sua pele quando estava distraído ou quando acabava de sair do banho com uma toalha enrolada em sua cintura. Mas ele não se importava. Josh sabia que Noah o amava, e ele faria de tudo para levá-lo à loucura.

Após um banho ou uma ducha, Josh demorava para se trocar, ficava com a toalha enrolada em si para que Noah pudesse admirar seu abdômen definido. O mais velho sentia no ar o tesão que o moreno exalava, ele parecia um animal selvagem dando voltas ao redor de sua presa para atacá-la. Mas não atacava.

Não bastando, toda vez que seu pau endurecia, Josh fazia questão de tentar deixar ele mais evidente, para que seu companheiro pudesse admirar sua grossura e tamanho. Quando podia, usava um shorts de pano leve sem cueca, para que quando ficasse excitado seu pau marcasse e atraísse os olhos do melhor amigo para si.

Eles nunca chegaram a se ver pelados, a não ser na infância e uma vez que bateram punheta juntos. Durante o começo da adolescência eles tinham vergonha de seus corpos, e não queriam olhares involuntários, ou não, sobre eles. A medida que amadureciam eles começaram a gostar dos olhares, e cada vez mais queriam alguém os olhando.

Cansado de provocar seu quase irmão, Joshua decidiu tomar providências. Naquela noite os dois meninos estavam em suas respectivas camas, Josh mexia em seu celular e Noah em seu notebook. De repente, o pau do loiro começou a dar sinas de vida, graças ao fluxo de testosterona que aumentava em seu sangue. Dando espiadas de baixo do cobertor que cobria seu corpo, Joshua teve uma ideia.