A vida pós a morte

I

Capítulo I

Essa loucura toda começou antes mesmo dos humanos existirem, e a cada evolução que os corpos tinha na terra a alma tinha do outro lado do vel.

Algumas almas sofreram mutações estranhas, por exemplo minha amiga Matilda, quando ela reencarna vira uma bela morena, de olhos azuis e um corpo de dar inveja, porém quando ela retorna para o outro lado no qual residimos a maior parte da eternidade, ela se torna uma mulher com um fucinho e orelhas de cachorro.

Agora vocês me perguntam como isso é capaz, bem... A evolução que tivemos fez com que nosso "corpos" através do vel ficassem com algo diferente.

Na terra chamam de sobrenatural e aqui é apenas comum de acontecer, bem por exemplo eu, sou uma híbrida de sereia e lobo.

E um fato bem interessante os híbridos são raros de acontecerem e os que existem devem esconder esse fato, porque existe uma espécie de caçador, que nos matam um por um, fazendo assim que nossa alma desapareça para sempre.

E bem chega de enrolação e vamos logo para a história que tanto querem ler.

Esse dia foi inesquecível para mim, cada vez que uma alma nova é criada faz tipo um barulhinho, e bem esse dia o vel recebeu um novo morador ou devo dizer moradora.

Todos tem sua alma gêmea e eu pensava já ter encontrado a minha, mas me enganei.

Assim que bati os olhos na linda loira que sai de uma porta soube no mesmo instante que era ela, mas como eu dia dizer para o meu "parceiro" que não era mais ele.

Fiquei com isso na minha cabeça por dias e dias e não consegui chegar em uma resposta, e a nova alma ia ser manda para a sua primeira reencarnação e consequentemente eu também iria.

Eu pensava que ia demorar mais tempo para minha nova reencarnação, mas pelo visto está mais perto do que imagino.

Bem... Decidi ir até a "casa" dela para poder esclarecer algumas coisas, mas o que eu não pensei foi como eu ia dizer para o cara que pensei ser minha alma gêmea que ele não é e nunca foi essa pessoa.

Acho que essa confusão toda nunca foi tão difícil de ser resolvida, procurei até o conselho para saber o que eu poderia fazer, mas disseram que eles não poderiam intervir.

Fiquei pensando tanto nisso que quando eu vi já estava na frente da casa dela e parada igual uma estátua.

E acabei percebendo a tempo e fui tocar a campainha. Enquanto eu ouvia o som ecoando pelas casa.

Na hora que pensei em desistir ela acabou abrindo a porta com um lindo sorriso no rosto, que acabou me contagiando.

- Ann Oi, tudo bem?

- Oi tá sim, é que eu acho que precisávamos conversar né

- Ahhh sim, claro entre.

Ela me deu passagem, quando pisei dentro daquela casa eu senti como se eu nunca mais precisasse sair dali.

- Então o que gostaria de conversar?

- Não sei se você sentiu mas sou sua alma gêmea, deixe me apresentar, sou Rachel e você seria....

- A sim, sou a...