Just a beautiful liar || h.s.

32° Chapter

"Não"

"Não?" ele olha-me confuso.

"Eu não desculpo" digo baixo.

"Oh" é tudo o que ele diz.

Limpo o rasto das lágrimas que estavam no meu rosto e abro a porta saindo do seu colo. No entanto, as suas mãos agarram o meu corpo deitando-me nos bancos de trás. Não me lembro sequer de ele ter saído do carro ou ter aberto a porta de trás. O seu corpo descansa sobre o meu e a sua testa encosta-se à minha.

"Não digas mais nada por favor, eu não estou com cabeça para te ouvir" digo fechando os olhos.

"Foste perfeita no desfile" ele diz ao meu ouvido mordendo-me o lóbulo da orelha a seguir.

"Ahm... E-Eu" não sei o que dizer, pensei que ele iria dizer alguma coisa sobre a Darcy ou atirar-me à cara a má mãe que sou.

"E ficas demasiado boa nessa saia" ele respira pesadamente contra o meu pescoço.

"Tu não estás bem" pego na sua cara pondo as minhas mãos nas suas bochechas.

Ele junta os nossos lábios para um beijo e as suas mãos movem-se para a minha cintura enquanto eu agarro os seus cabelos puxando-os ligeiramente.

"Desculpa" ele beija-me a testa e agarra no fecho do meu top abrindo-o, denunciando o meu soutien vermelho de renda.

Agarro-o pela camisola e puxo-o para mim beijando-o.

"Eu não te desculpo" digo pela segunda vez hoje e tiro-lhe a sua camisola.

"Eu amo-te Melanie" ele beija-me a clavícula enquanto as suas mãos entram em contacto com o tecido do meu soutien apalpando-me os seios.

"Eu odeio-te Harry" empurro-o pelos ombros fazendo-o sentar-se.

Sento-me no seu colo com uma perna de cada lado e Harry desaperta a minha saia tirando-a e pousa as suas mãos frias nas minhas coxas apertando-as.

"Não, tu não odeias" ele morde-me o lábio passando dois dedos por cima do tecido vermelho das minhas cuecas.

"Eu odeio" chupo a pele do seu pescoço soprando depois ouvindo-o soltar um gemido baixo.

"Não mintas Melanie" o seu polegar massaja o meu clitóris ainda por cima das cuecas fazendo-me arfar.

"E-eu não estou a mentir" digo assim que Harry me tira o soutien e leva a sua boca ao meu peito.

Enquanto ele se entretem a espalhar beijos do meu pescoço até à minha barriga desaperto-lhe as calças puxando-as para baixo depois de me levantar.

Ele aproveita o facto de me ter levantado ligeiramente do seu colo e deita-me no banco. A sua língua deixa um rasto do meu peito até às minhas cuecas e ele agarra-as com os dentes puxando-as para baixo para depois as tirar.

Fecho os olhos quando sinto a sua língua em contacto com a minha intimidade e gemo agarrando os seus cabelos.

"Puxa-os" ele diz rouco e eu puxo os seus cabelos com mais força quando dois dedos entram dentro de mim.

"Harry" gemo alto assim que ele roda os seus dedos fazendo movimentos de vai-vém.

"Aguenta Mel" agora os seus dedos e a sua língua trabalham em conjunto fazendo-me arquear as costas.

Quase a chegar ao orgasmo ele retiera os seus dedos de mim e lambe-os beijando-me.

"Sempre a mesma Mel" ele beija-me o pescoço e roça-se em mim ainda com os boxers vestidos.

Volto a empurrá-lo para se sentar e tiro-lhe os boxers. Sento-me no seu membro fazendo-o penetrar-me e gemo. Ele agarra a minha cintura ajudando-me com os movimentos. Levanto os meus quadris e volto a sentar-me com força fazendo-o gemer.

"Oh Deus" eu aperto os seus ombros quando ele atinge um ponto antes desconhecido.

"És tão apertada" ele beija-me com desejo voltando a atingir o ponto secreto.

"Harry!" eu páro e saio de cima dele "A merda do preservativo!" eu lembro-me e ele suspira tirando o pacote prateado das calças.

Rapidamente ele desliza o preservativo pelo seu membro e deita-me penetrando-me. Ele movimenta-se devagar e fundo fazendo-nos gemer. Os seus movimentos tornam-se mais rápidos levando-nos ao máximo em instantes.

"Vem-te comigo Mel" ele pede e eu gemo alto ao seu ouvido quando ambos atingimos o orgasmo.

Ele sai de dentro de mim e tira o preservativo deitando a cabeça no meu peito. Levo as minhas mãos ao seu cabelo e faço pequenas festas fechando os olhos.

"Não te arrependas disto" ele diz ao fim de algum tempo e levanta a cabeça encarando-me.

"Não estou arrependida, mas continuo a não te desculpar" relembro e ele ri fracamente beijando-me a bochecha.

"Eu amo-te" ele diz.

"Eu não percebo o que te deu... andas a tomar algum tipo de comprimidos?"

"O quê? Não" ele diz nervoso.

"Porque tens agido como um psicopata então?"

"Desculpa"

"Já disse que não desculpo" reviro os olhos.

"Okay" ele respira fundo e beija-me o pescoço sentando-se.

Ele pega nas suas roupas e veste-as. Depois de eu fazer o mesmo passamos para os bancos da frente, ele no lugar do condutor.

"Podes ficar em minha casa?" ele conduz para fora do recinto.

"Não vou ficar em tua casa depois do que tens feito ou dito" olho pela janela e a sua mão vai até à minha perna apertando-a.

"Sabes uma coisa?"

"Sei muitas" ela sorri revirando os olhos.

"Vestiste a saia ao contrário" ele morde o lábio para não se rir.

"O quê?" olho para a saia e reparo que está do avesso "Oh" eu digo atrapalhada e ele começa a rir.

Sorrio com o som do seu riso e abano a cabeça encostando-a ao vidro.

"Como te deixaram ir ao desfile?"

"O meu pai é treinador de um clube de futebol de Manchester e para além disso... apresento-te Harry Styles, sub-gerente/dono da Mercedes-Benz" ele diz e eu rio alto.

Sabia que a Mercedes tinha um novo sub-gerente mas era impossível ser o Harry, certo?

"Hey porque te estás a rir?" ele olha-me.

"Olha para a estrada!" viro a cara dele para a frente "Porque é impossível" eu rio.

"Bem, parece que não" ele encolhe os ombros.

"Como chegaste a isso?"

"Eu não sei?" ele meio que ri "Apenas cheguei" encolhe os ombros.

"Okay" digo simplesmente e ele pára o meu carro em frente à minha casa.

"Vou chamar um táxi" ele pega no seu Iphone.

"Leva o meu carro, amanhã depois vê-se, trá-lo cá ou vou buscá-lo"

"Okay" ele pousa o telemóvel "Até amanhã" ele puxa-me para o colo dele e beija-me.

"Eu devia ir" suspiro.

"Espera" ele agarra a minha cintura e beija-me o pescoço.

"Harry eu tenho de ir..." ele faz-me um chupão no pescoço soprando de seguida fazendo-me suspirar.

"Podes ir" ele sorri.

"Tu sabes que eu não posso andar assim" despenteio-o.

"Sim tudo bem" ele revira os olhos.

"Até amanhã" beijo-lhe a testa e saio do carro indo para casa.

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