TiO-Zayn Malik

•-desespero-•

Cheguei em casa e deixei minha mochila como de costume no chão da porta, como sempre minha mãe sempre chegava primeiro que eu, caminhei até a geladeira e peguei um pão e uma pasta de chocolate passando no mesmo e tirando meu tênis jogando para longe.

-Mãe???
Gritei para ela poder ouvir que eu havia chegado,subi as escadas cantando uma música que não saia da minha cabeça, entrei em seu quarto e vi ela caída no chão, meu desespero subiu pela minha cabeça e eu não pude  pensar em mais nada, somente corri para ajuda-la, ela estava respirando, talvez tenha tido um desmaio, provavelmente eu teria um irmãozinho, ah me senti feliz e ao mesmo tempo desesperada, procurei meu telefone e liguei para o Samu, eles iriam chegar em 20 minutos, fiz oque a doutora pediu, colocar um pano molhado na cabeça da minha mãe, fiz aquilo, na esperança dela acordar,ela estava abrindo seus olhos devagar e eu a abracei, a abracei mais forte que pude, sentindo suas mãos retribuirem.

- Filha, oque houve?
Senti meus olhos queimarem e sentir lágrimas molharem meu rosto, não conseguia conter meu medo, e minhas lágrimas, senti ela passar o polegar em meus olhos limpando o rastro de choro que estava ali, sorri derrotada e beijei sua mão.

- eles estão vindo, eles estão vindo cuidar da senhora.
Não era a primeira vez que havia acontecido aquilo, uma vez ela caiu na piscina desmaiada, fico preocupada quando isso acontece, até por que eu não estou perto dela para ajudá-la.
O Samu chega e leva ela para o hospital, fizemos vários exames, eu estava ansiosa para saber era realmente a gravidez que estava  fazendo ela ter esses desmaios repentinos.

- Senhorita, Perrie Edwards??
Uma médica se aproximou de mim com algumas papeladas na mão.

- sim, sou eu.
Respondi esperando ela falar, seu olhar me examinava, não era um olhar de felicidade, era de tristeza.
- diga, oque minha mãe tem? Ela está grávida ?

Sorri e ela logo negou me fazendo desaparecer meu sorriso de uma vez só.

- sinto muito, mas sua mãe está no 2 estágio de câncer de mama.

Ela disse aquilo e eu senti lágrimas quentes descerem feito fogo queimando minha carne, era  como se 60 facas entraram de uma vez só, perdi minha avó para esse maldito câncer, não poderia perder minha mãe, nos éramos tão juntas do que eu com minhas amigas, Ela me dava força esperança que um dia chuva passaria e que um lindo arco-íris surgiria em meio o céu azul.

Me levantei e a médica veio me abraçar, logo senti meu coração disparar.

- me diga que ela vai ficar bem, por favor...
Disse em uma voz trêmula, E com medo.

- iremos fazer de tudo para ver sua mãe melhor.

- Eu posso ir ve-la ???
Perguntei a olhando.

- claro que pode.
Ela me soltou e me levou até o quarto que se encontrava minha mãe, deitada fitando o teto branco daquele hospital, Ela  me olhou e sorriu, pude ver que era um sorriso forçado, sem brilho algum.

- venha.
Ela abriu seus braços e eu não pude ficar ali parada, logo fui de encontro ao seus braços, pelo qual me dava conforto.
- vai ficar tudo bem...

Ela sabia das minhas inseguranças sobre esse câncer, eu tinha medo de perde-la eu só tinha ela, meu pai ficava  24 horas no serviço, ele chegava, jantava e dormia, quase não falava comigo, seria horrível perder a pessoa que eu mais amo, Eu não me imaginava sem ela, sem seus carinhos sobre o topo de minha cabeça quando eu tinha um pesadelo, minha vida não teria nenhuma cor sem minha mãe ali comigo.