Capítulo Único

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Certo, uma das minhas fanfics antigas (2017) que tá até razoável. É só um canon divergence  do episodio 10 da nona temporada, em que eu coloquei o Damien e o Pip em um ep que eles não estavam e dei uma alterada no rumo da historia, riso.

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– Certo crianças, essa semana nós vamos aprender sobre criar filhos. – Sra. Garrison disse enquanto escrevia no quadro, com giz de cera branco, a palavra "paternidade". – Eu vou formar casais com os meninos e as meninas da sala. Cada casal vai receber um ovo, que vocês precisam cuidar e tratar como se fosse um bebê por uma semana inteira. Se o ovo quebrar significa que o seu bebê morreu e se o bebê de vocês morrer, vocês tiram F. Quando eu falar os nomes, por favor mudem para perto do seu par.

Havia um quadro branco do lado da mesa do professor, que estava dividido em onze fileiras horizontais com os nomes de todas as meninas da sala e, em um canto separado, os cartões com os nomes de todos os meninos. A professora andou para perto do quadro e começou a formar os pares do trabalho, colocando o cartão com o nome do respectivo menino logo em baixo do da menina.

– Heidi, você fica com o Eric.

A menina, claramente descontente, puxou a carteira para perto do gordinho.

– Millie, o seu marido é o Clyde...

E ele – quer dizer, ela – continuou a formas os "casais" e Damien não conseguiu parar de pensar em o quanto aquilo era estúpido. Cuidar de um ovo como se fosse um bebê era chato e sem propósito, como aquilo ajudaria crianças a serem bons pais e mães no futuro? Parecia apenas uma desculpa para que todos tirassem um A e talvez fosse exatamente isso.

– Hm, deixe-me vez, Wendy, você ficar com o Kyle. – Garrison colocou nomes. – Bebe, você com o Stan.

O único incomodado com aquela decisão era Stan, mas ninguém prestou atenção.

– Lizzy, você casou com o Damien e Molly, o seu par é o Pip.

Mas se pelo menos a sua parceira não fosse a menina mais insuportável da sala toda – não que as outras fossem muito melhores, o garoto achava todas igualmente chatas – talvez, e só talvez não ficasse instantaneamente tão aborrecido.

– Eu vou por a minha assinatura em todos os ovos e assim a gente tem certeza que é o mesmo ovo que eu dei a vocês. – A professora explicava enquanto assinava e distribuía os ovos entre os recém formados pares. – Assim, se alguém roubar ou tentar trocar o ovo eu vou saber. Eric. – Houve um momento de pausa quando ela entregou o ovo para aquele aluno em especial. - Vocês só precisam trazer o ovo inteiro na sexta-feira para provar que são ótimos pais.

E, por último, ela entregou um ovo de cor diferente para Token, um marrom escuro, antes de voltar para frente do quadro negro.

– Muito bem, podem aproveitar o resto da aula para decorar o seu ovo como quiserem. Boa sorte e lembrem-se, se o bebê morrer os pais vão tirar F.

Quase todas as crianças começaram a desenhar olhos, boca e colar tecidos e papelão no ovo, para imitar características humanas e deixar parecidos com os "pais" da melhor forma que pudessem. Com exceção de Damien, Stan, que não parava de olhar para Kyle e Wendy, e Molly, que apenas não estava nenhum pouco feliz por ser obrigada a fazer um trabalho em dupla com o menino esquisito e francês – quero dizer, britânico.

Lizzy, além de ser chata, era mandona e não haviam-se passado nem quinze minutos direito antes do garoto sentir vontade de se livrar dela e daquele ovo estúpido. Mas não podia porque, primeiro, o seu pai havia deixado claro que não podia mais matar ninguém – excluindo o Kenny – e, segundo, não estava com muita vontade de tirar um zero em um trabalho fácil como aquele.

The egg problemOnde histórias criam vida. Descubra agora