Capítulo 7

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- Kristian, qual é a parte que você não entende que você quase matou ele?! - Questinou Christopher, com um tom alto e aparentemente raivoso.
- Mas... -Ele suspirou, estava perdido e tentando arrumar uma desculpa para isso. Os seus olhos desceram para o chão ao perceber que não tinha nem como explicar o fato de Gabriel está lá, É pelo fato do mesmo ter desobedecido o outro.
- Kristian, estou fazendo isso pelo seu próprio bem. - Ele sussurrou baixo, enquanto desviava o olhar até a parede. A sua voz não era mais raivosa, mais estava com uma mistura de tristeza e preocupação.
- Eu estou fazendo isso pelo seu bem. - Comentou Christopher, tentando acariciar o cabelo de Kristian. Porém, o mesmo se afastou.
- Pelo meu bem, ou apenas pelo fato de ter medo de ser chifrado de novo? - Repreendeu, em seguida saiu andando batendo a porta fortemente atrás de si.
- Senhor Kristian? - Uma das empregadas Questinou, aparentemente parecia preocupada. A mesma se aproximou do mesmo colocando as mãos no braço do mesmo.
- Claudia, por favor, me dê um tempo. - Ele se afastou da mesma, em seguida saiu andando mexendo nos cabelos.

A empregada olhando a cena, o rosto da mesma ficou um tanto vermelho com os punhos cerrados. Mordendo o lábio fortemente se virou na direção oposta, em seguida saiu andando.

- Vamos ver se esse garoto vai ficar aqui por muito tempo... - Murmurou a mesma enquanto andava. Parou na frente da porta do quarto de Gabriel, e bateu na mesma gentilmente deixando um sorriso falso aparecer em seu rosto.
- Quem é? - Questinou o louro dentro do quarto, se levantando da cama.
- Sou eu, a Claudia. - Afirmou calmamente, com uma voz doce e suave.
- A empregada? - Arriscou a questionar o garoto.
-.... - Ela apertou o punho cada vez mais forte, a raiva da mesma estava aumentando. - sim, Senhor. - Ela sorriu novamente forçado. Em seguida, Gabriel abriu a porta.

- O que a senhorita deseja? - Gabriel Questinou calmamente.
- Ah senhor... bem, Eu ouvi uma conversa Christopher com o Kristian é... ele quer proibir você de se aproximar de Kristian. - Ela falou em um tom triste e preocupado.
- O que?! - Questinou ele sem acreditar, Mordendo o labio fortemente saiu correndo imediatamente até a sala de Christopher, onde entrou de forma violenta sem pensa duas vezes. Chamando a atenção do homem ali, que estava de costas para o mesmo, enquanto observava o céu.

- Qual é o seu problema?! - Questinou Gabriel. - Ele ia morrer, você não pode jogar a culpa nele assim! - Berrou.
- Sim, Eu posso e vou. - Ele se virou para que Gabriel pudesse ver o seu perfil. - Ele se arriscou, aquilo foi o problema dele.
- Problema dele?! - Gabriel, sem pensar duas vezes, passou pela mesa do escritório e agarrou Christopher pela camisa, nas pontas dos pés já que ambos tinham uma diferença de altura.
- Ele estaria morto, se ele tivesse morto o que você iria fazer?!
- Você arriscou a sua vida por ele, Gabriel! - Afirmou Christopher.
- Eu to bem, não estou?! - Questinou. - A culpa foi minha, Eu segui ele, Eu que me joguei na frente dele eu que arrisquei a minha vida!
Christopher apenas olhou ele nos olhos calmamente, em silêncio. Gabriel ao parar de falar ficou observando o mesmo, ambos agora, em um silêncio. Só podiam ouvir a respiração dos mesmos naquele momento.

No corredor havia um homem passando, um mordomo. Que ao ouvir a conversa saiu andando em passos rápidos, mordendo o labio inferior fortemente.

Enquanto andava em passos rápidos, acabou por se esbarrar na empregada, Claudia.

- Chefe? -Ela olhou ele confusa. - O que houve?
- Não é nada. -Ele desviou o olhar. A mulher que Christopher havia pegando nos braços mais cedo se aproximou de ambos.
-O que houve com vocês dois? -Questinou ela, percebendo o clima pesado.

O homem bufou baixo, e repetiu novamente.

-Já falei que não é nada. -Comentou.
-Hum... -A mulher analisou bem a situação. -E sobre o garoto louro?
-O "Namorado" do patrão? -Questinou a empregada. -Eu só não vou muito com a cara dele, o patrão brigou com o Kristian por culpa dele. Mais o Kristian pelo menos está bem agora.
- Namorado? -Questinou o mordomo, sem acreditar muito.
-Sim, você não sabia? -Questinou a empregada.
- não. -Afirmou ele. -Eu não fazia idéia... -Ele completou a frase pensativo.
-Sabe, Eu acho que ele não é uma pessoa confiável. -A empregada comentou baixo.
-Tenho que concordar. -Afirmou a mulher.

O amor é apenas uma ilusão!Onde histórias criam vida. Descubra agora