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Any Gabrielly

Breve resumo sobre o jantar, Dytto é uma pessoa legal e meu pai vai ficar uns dias na cidade.

Naquela noite eu tomei uma decisão, eu já tenho uma boa quantia de dinheiro guardada e eu posso sair da casa da tia Úrsula, a idéia era ficar só um tempinho lá.. e eu acho que já deu. Preciso ter meu cantinho, minha privacidade.

Hoje é o dia de rever meu grande amigo Carl. Papai decidiu ir a 'social' na arena junto com a tia Úrsula, ela chamou as crianças para ir também.

Antes do evento, eu vou levar meu pai até o apartamento, que não é muito longe da casa da tia Úrsula, o lugar já está mobiliado e está todo bonitinho.

-Você vai querer que eu te leve hoje? -Josh perguntou escorado na minha porta.

Um breve resumo sobre eu e Josh:

Ele ficou enchendo o saco para que eu contasse o motivo daquele desentendimento e quando eu contei o idiota ficou rindo. Nós estamos bem, tipo bem mesmo.. Ah, ele não sabe do apartamento, só quem sabe é o Jeff.

-Não, vou sair com meu pai antes. -ele assentiu e entrou no quarto. -Que cara é essa?

-Ah.. coisas. -deu de ombros e sentou na ponta da minha cama. -Tô querendo ir no apartamento depois de lá, o que acha?

-Ahn.. sim?! -ele me olhou confuso. -Eu tenho que falar um negócio com voc..

-Josh, seus irmãos chegaram! -tia Úrsula gritou lá de baixo.

-Pede pra eles subirem, tô no quarto da Any. -gritou de volta. -O que você quer me falar?

-Que eu vou me mudar. -joguei logo a informação. -Achei um apartamento que não é tão longe daqui.

-Ah.. -ele não falou nada.

-Any! -Zoey entrou no quarto pulando toda feliz.

-Oi! -a abracei. -E aí, Jaden? -ele estava uma cara meio bléh

-O que foi? -Josh perguntou.

-Meu pai e Pedro brigaram de novo. -deu de ombros e Josh olhou pra mim.

-Any, seu pai chegou. -tia Úrsula gritou novamente.

-Já vou! -gritei de volta. -Crianças, vou ter que ir mas nos vemos no jogo mais tarde. -dei um beijinho neles e Josh veio em minha direção. -Depois conversamos, sim?! -ele assentiu e me deu um selinho demorado.

-Hmmm. -as crianças falaram em coro.

-Tchau gente. -desci as escadas e me despedi da tia Úrsula. -Oi pai. -falei pra ele que estava concentrado no telefone.

-Oi. -me abraçou. -Onde nós vamos? -falou indo dar a volta no carro mas eu o impedi.

-Eu dirijo. -peguei as chaves da mão dele e entrei no carro.

Não seria exagero falar que eu quase bati o carro umas duas vezes.

-Quem mora aqui? -ele perguntou ao ver a fachada do prédio.

-Eu. -ele me olhou confuso e eu saí do carro. -Bom dia. -falei pro porteiro que estava lá, ele é um senhorzinho muito simpático.

Nós subimos até o quarto andar e entramos no apartamento 46.

-Vai morar aqui? -perguntou ao entrar no apartamento.

Ele tem um tamanho considerável, 2 quartos e 1 suíte, 2 banheiros e uma cozinha americana.

-Vou. -falei empolgada. -Já tenho meu dinheiro e dá pra me manter aqui e parar de dar trabalho pra tia Úrsula.

-Tô orgulhoso. -fingiu uma lágrima e avaliou o local.

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