My best friend

É chegada a grande hora

*Chegando no hospital passamos por toda a burocracia chata. Veronica assina pra me internar e sou levada de cadeira de rodas até as salas de parto do hospital e plugada em vários monitores. Batimento cardíaco das bebês,meu batimento cardíaco,pressão arterial e mais alguns que não me recordo os nomes. Uns 20 minutos depois de me acomodar no meu quarto, a minha obstetra entra*
-Ei betty..*ela entra usando luvas*
-Oi doutora Robins
-Eu creio que já conhece o procedimento. Eu vou fazer o seu exame pélvico e depois você me diz se quer ou não uma anestesia.
-Sim eu conheço. Obrigada por vir tão depressa doutora
*ela balança a cabeça com um sorriso no rosto e começa a me examinar*
-Quando as contrações começaram ? *ela pergunta terminando o exame e tirando as luvas*
-Umas..três horas atrás mais ou menos.
-Progrediu em um ritmo rápido então. Ainda tem algumas horas até suas bebês nascerem.
-Obrigada doutora. E eu acho que vou querer aquela anestesia
-Eu volto daqui a pouco com ela *ela sai do quarto me deixando sozinha com Veronica*
-Como se sente amiga ? *ela fala com uma voz suave*
-Dolorida *eu digo com uma risada nasalada*
-Perai o jughead tá mandando mensagem*ela diz quando percebe o celular tocando* -Ele tá preso no trânsito mas disse que tá no caminho e vai chegar o mais rápido possível
*eu balanço a cabeça e respiro fundo. Em um momento como este ele estaria ao meu lado me acalmando mas tudo bem. Ele tá chegando*
-Quer assistir alguma coisa ? *Veronica diz e passamos os próximos 45 minutos de tédio assistindo filme. Não lembro muito bem sobre o que era e finalmente,escuto o celular tocando feito doido e nem um minutos depois meu amor entra pela porta*
-Ei estranho *sorrio ao ver ele,que corre até mim segurando minha mão*
-Oi meu amor. *ele parece que estava suando de nervoso*
-Você chegou *eu digo e deito minha cabeça no ombro dele*
-Sim meu amor eu tô aqui..e não vou a lugar nenhum. Como você tá? *ele faz carinho no meu rosto*
-Com dor..*digo fechando os olhos quando sinto uma outra contração*
-Nossas filhas vão nascer *ele diz com felicidade*
-Sim elas vão..*eu repito mas a voz tem mais nervosismo e preocupação*
-Eu sei que vocês três vão ficar bem. Eu amo vocês demais *ele beija minha boca suavemente e rapidamente*
-Ainda temos algumas horas. O que quer assistir ? *eu digo sorrindo após o beijo*
-O que você quiser *ele se deita na cama ao meu lado fazendo carinho na minha barriga,agora mais rígida*
-Você quer que eu ligue pros pais de vocês ou você liga ? *Veronica pergunta levantando-se*
-Faz esse favor pra mim V. Avisa que já estamos no hospital.
-Claro. Eu vou deixar vocês a sós e fazer umas ligações *ela sorri gentilmente e sai do quarto*
-A sua mãe vai pirar *Jughead diz abraçado a mim*
-Ah eu aposto que você também ficou nervoso quando eu te liguei *eu olho pra ele*
-Nervoso ? Eu fiquei desesperado isso sim. Não queria perder isso por nada no mundo. *ela fala com um tom de voz rápido*
-Não me diga que você fez um show na recepção ?
-Talvez eu tenho gritado com algumas enfermeiras até elas me dizerem onde você estava *ele diz em tom divertido*
*Pouco tempo depois a doutora retorna ao meu quarto com a anestesia*
-Ah eu vejo que o pai chegou. Que bom
-Ele estava no trabalho. É o meu remédio ?
-Sim. Sua anestesia como pedido *ela coloca luvas novamente e sacode a seringa*
(Narração do jug)
-Me ajuda a levantar ? *minha bela esposa me olha e rapidamente me levanto e estendo os braços pra ela se apoiar. Ela vagarosamente consegue se sentar na cama e eu faço carinho no cabelo dela,procurando fazê-la relaxar,já que sei que ela não gosta de agulhas.*
-Você vai se sentir melhor depois que fizer efeito *a médica diz e aplica a injeção no final das costas dela,perto da lombar e ela coloca os braços em volta do meu pescoço apertando as próprias mãos*
-Aaii..*ela diz com vozinha um pouco rouca*
-Shh..já vai passar meu amor..*eu sussurro no ouvido dela tentando confortar ela*
-E prontinho. Deve fazer efeito nos próximos minutos. *ela coloca a seringa fazia em uma bandeja de metal* -Eu recomendaria você andar pelo quarto e talvez usar aquela bola de ginástica. Pode ajudar a se sentir melhor. Eu vou voltar daqui a pouco para o exame pélvico *a médica explica e se retira do quarto levando a bandeja*
-Ei..tudo bem ? *eu olho pra Betty,que ainda apoia a cabeça no meu peito*
-Eu só estou com medo..eu tentei ser forte pra você..porque eu sei que você também estava assustado..mas tá acontecendo e eu nunca me perdoaria sabendo que algo aconteceu com elas por culpa minha *ela diz aos prantos*
-Betty você não precisa ser forte perto de mim. Pode colocar todo o seu peso em cima dos meus braços. Eu aguento..e sempre aguentarei porque eu te amo e detesto te ver sofrer *eu coloco minha mão no ombro dela e ela me encara com os marejados*
-E eu não quero nunca que se culpe por isso. Não foi culpa de ninguém. Se acontecer algo nós lidaremos com isso como sempre fizemos. Juntos meu amor *eu apoio a minha testa na dela*
-Eu não sei o que eu faria sem você *ela diz finalmente sorrindo um pouco e justo quando eu ia beija-la Veronica bate na porta e entra.*
-Eles chegaram *ela diz e a mãe dela entra no quarto seguida pelo meu pai*
-Elizabeth porque você não me ligou ? Fiquei muito preocupada *ela entra como um raio dentro do quarto e me afasto de betty pra dar espaço pra elas conversarem*
-Mãe eu mal tive tempo de lidar pro Jug...*ela diz apoiando as mãos no colchão*
-Mas como você está ? O médico já veio aqui ver você ? Você vai fazer o que agora ? *ela dispara perguntas*
-Mãe eu estou em trabalho de parto prematuro e estou cansada. Não tem muito mais o que dizer. E agora eu vou esperar. Também não tenho muito mais o que fazer. *ela diz ficando um pouco incomodada*
-E a médica já veio aqui e deu a anestesia pra ela. Quando tivermos mais notícias avisaremos vocês. *eu digo após ela*
-Você tome conta da minha filha e das minhas netas *a mãe dela aponta um dedo pra mim*
-Ele faz isso á anos Alice. Agora pare de surtar e vamos pra sala de espera. Eles querem ficar sozinhos. *meu pai diz praticamente empurrando ela pra fora do quarto* -Boa sorte pra vocês
-Valeu pai *eu dou um sorriso de canto de boca pra ele e vemos pela janela a mãe de betty brigando com ele do lado de fora*
-Aaahh *o gemido de dor dela puxa completamente minha atenção e a expressão no rosto se distorce*
-O que você quer que eu faça ? *eu olho para ela com o coração doendo. Vê-la sofrer me dói a alma*
-Só segura a minha mão *ela se deita novamente,ainda tensa com a dor que sente*
-Talvez eu posso fazer melhor *eu passo as mãos por dentro do vestido de hospital dela e começo a fazer massagem nas suas costas*
-Ah sim..isso definitivamente é melhor *ela finalmente parece relaxada e até dá um sorrisinho*
-Aí está o sorriso. O mais lindo do mundo *sem tirar meus dedos das suas costas eu cubro o rosto dela de beijinhos*
-Só você pra me fazer rir agora
-Eu faria qualquer coisa pra te ver assim todo dia e eu sei que foi difícil pra você carregar essa gravidez até aqui e eu sou o homem mais sortudo do mundo por ter você na minha vida *eu beijo a testa dela suavemente*
-Não me faça chorar *ela sorri apesar de estar ficando emocionada novamente*
*E nós ficamos assim. Eu dei todo meu carinho,atenção e amor pra ela e quando ela sentia dor eu segurava a mão dela. Os médicos vieram aqui outras vezes também mas parece que a minha linda está tendo problemas com o parto*
(Narração da betty)
-Betty o seu parto está prosseguindo mas está indo em um ritmo devagar. Talvez você tenha que esperar mais se quiser ter um parto completamente natural. Eu darei uns minutos pra vocês discutirem se querem mudar o plano de parto *a médica diz após o meu terceiro exame pélvico desde que cheguei aqui 5 horas atrás. Eu ainda estava com 6 centímetros e estava com muita dor,estava cansada e suando *
-Betts por favor deixe eles te darem o remédio. Você está assim a horas. *Jug segurava a minha mão enquanto eu experimentava a tal bola de ginástica para ajudar com a dilatação*
-Eu queria fazer isso sozinha. *digo com uma voz manhosa*
-Eu sei meu bem mas você está sofrendo com toda a dor e elas não estão nascendo. Se eles tem algo que pode acelerar.. eu detesto te ver assim..
*É. Em uma coisa ele estava certo. Eu já estava bem cansada* -Tudo bem. Chama a médica e diz que eu quero os remédios *eu aperto a mão dele quando sinto outra contração*
-Tá bem *ele me dá um beijo no topo da cabeça*
*Ele sai do quarto por no máximo 5 minutos e volta com a médica carregando os tão falados remédios*
-Que bom que decidiram pelo remédios. Na verdade são hormônios,que não estão sendo muito produzidos pela seu corpo dificultando seu parto. Depois que eu te der essas injeções você deve progredir muito rápido e contrações vão ficar mais intensas
*eu balanço a cabeça e me apoio novamente no meu marido,que me segura com carinho enquanto a médica me dá os hormônios e após isso pergunta*
-Vão seguir com o parto normal ou escolheram algum outro ? *ela retira as luvas e coloca os remédios vazios na mesma bandeijinha de antes*
-Eu quero ter as minhas bebês do jeito mais natural possível
-Bem nesse caso eu voltarei logo para realizarmos seu desejo
*Os minutos que seguiram foram muito piores do que eu achei que seriam. As contrações se intensificaram muito e parecia que o meu corpo todo irradiava dor. Meu marido,sempre atencioso,só me dizia palavras de motivação e amor enquanto eu grunhia e gritava e apertava a mão dele com força*
(Narração do jug)
-A dilatação está completa. Chegou a hora *nossa médica disse finalmente e um batalhão de enfermeiros e outros médicos entraram no quarto mas eu não tinha tempo de reclamar disso agora. Minha mulher estava tendo um bebê ! Na verdade dois bebês e,por mais que ela sofresse e isso me deixasse completamente desolado,eu sabia que no final teríamos nossas preciosas filhas*
-Ok Betty na próxima contração faça força *A obstetra anunciou e as pernas dela são colocadas em apoiadores,uma de cada canto da cama. Eu coloquei meu braço atrás da cabeça dela,como apoio, e minha outra mão envolvida na dela*
-Você consegue amor. Vamos conhecer nossas filhas *eu beijei a testa suada dela e ela balançou a cabeça começando a uma força enorme,que eu pude senti enquanto ela apertava meus dedos.*
-Isso continua *a médica dizia e betty continuava a fazer força. Muitas vezes o choro e os gritos dela me deixavam desesperado e eu quase gritava também. Foi tudo muito intenso,tanto pra mim quando pra ela, e eu dizia palavras de motivação para ela quando ela duvidava de si mesma nos momentos de dor*
-Claro que você consegue meu amor. Você está quase lá. Você está indo muito bem *eu removi os fios de cabelo molhados de suor do seu rosto*
-Não..eu tô muito cansada..*a voz dela quase sufocada pela intensa dor*
-Pense em todas as coisas incríveis que você já fez. Que nós já fizemos. Todas as coisas loucas que já resolvemos juntos. Você é uma pessoa completamente forte,incrível e a melhor mãe do mundo. *Tudo que eu disse é verdade e ela me retribui com um sorriso mínimo,que já fez toda a diferença pra mim,e volta a apertar os meus dedos um contra o outro com toda força. Eu não ligava pra isso porque sei que não se compara a dor que ela está sentindo pra trazer nossas filhas ao mundo.*
-Vamos betty..já dá pra ver a cabeça *A médica anunciou*
-Ouviu meu amor ? Você está quase lá. Só mais alguns minutos *ela foi tão forte e depois de mais três empurrões...*
-Nasceu..! *a médica rapidamente grita e uma pequena garotinha é colocada sobre o peito nu da minha amada esposa enquanto enfermeiras limpam as vias aéreas da nossa filha. Por um momento eu achei que tudo aquilo fosse um sonho,um belo sonho,até escutar minha filha chorar pela primeira vez. Nessa hora eu não me contive. Derramei muitas lágrimas enquanto olhava pra elas*
-Eu disse que você conseguiria meu amor.  *eu dou um beijo apaixonado em Betty,que também chora de felicidade*
-Eu te amo Jug *ela me olha sorrindo,sua expressão de completo cansaço agora substituída por um sorriso*
-Eu também te amo. Te amo muito *Nós ficamos olhando para a pequena coisinha que fizemos enquanto ela lentamente parava de chorar*
-Ela é perfeita. Simplesmente perfeita *eu dou um beijo no topo da cabecinha dela*
-Sim ela é *betty a segura contra o peito com as mãos sobre as costas da bebê*
-Sinto muito interromper mas temos que colocá-la na incubadora e levá-la para o check-up do pediatra. *uma enfermeira anuncia enquanto outra pega nossa filha a colocando na incubadora móvel. Quando ela sai do quarto Betty começa a chorar*
-Ela não pode...*ela começa a chorar e soluçar*
-Ela vai ficar bem Betts. O médico vai cuidar dela. *eu a abraço tentando fazê-la parar de chorar*
-Eu vou pessoalmente me certificar de que ela está bem com o pediatra após termos a segunda bebê. O que você acha querida ? *a doutora robins também tentar fazer betty se sentir melhor*
-Nós agradeceríamos *Betty e dizemos dissemos ao mesmo tempo*
-Bom..então vamos ter a segunda bebê *Betty é colocada novamente na posição e começa tudo novamente. Acho que dessa vez,talvez por ter menos pessoas no quarto ou talvez porque ela tinha acabado de fazer isso ela estava muito mais calma*
-Muito bem querida. Você está indo bem. *a médica diz*
- Eu acho que já tô vendo o topo da cabeça *digo pra ela e simplesmente fecha os olhos e sorri minimamente,como anteriormente e empurra com toda a força, seu nariz enruga e sua expressão enrijece pela dor novamente*
-A cabeça saiu Betty *digo com animação olhando o corpo da minha filha saindo de dentro do corpo da minha mulher*
-Ela tá vindo querida. Só mais um pouquinho *a médica diz e eu volto meus olhos para Betty*
-Você tá quase lá amor. Quase lá *ela empurra com muita força uma última vez deixando um grito escapar e segundos depois o quarto é preenchido pelos berros da nossa segunda filha*
-Nasceu..! *a médica anuncia limpando as vias aéreas da bebê e a colocando no peito de Betty*
*Eu,novamente,não contenho as lágrimas,que escorrem pelo rosto e eu beijo betty cheio de amor*
-Consegui *ela diz chorando e segurando a pequena*
-Eu sempre soube que você conseguiria meu amor *observo minhas duas meninas*
-Obrigada *ela sorri e encosta a testa na minha*
-Ela também é tão linda. *Não consigo parar de olhar para ela mas logo a médica se levanta e diz que ela tem que ser levada para o pediatra também e novamente temos que deixar ela ir.
-Agora você descansa amor *eu dou um beijo na mão dela*
-Eu não vou conseguir descansar sem saber se elas estão bem *ela vira a cabeça para encarar a porta e mais lágrimas escorrem pelo belo rosto dela*
-Quando elas voltarem,completamente bem,você vai dar de mamar pra elas pela primeira vez e precisa estar descansada para isso. Precisa tomar um banho quente e dormir. Eu vou ficar acordado o tempo todo e se algo acontecer eu te conto assim que você acordar
-Me ajuda a levantar ? *ela começa a sentar na cama*
-Ei..calma..não se esforce muito *eu digo fazendo ela parar* Eu carrego você até o chuveiro
-Jug..não. Vai machucar sua coluna *ela continua tentando se mover*
-Você é mais importante *eu coloco meus braços em volta do corpo dela e ela se deita cansadamente contra o meu peito*
-Você foi incrível amor. Muito incrível mesmo *eu coloco ela debaixo do chuveiro devagar ligando a água quente*
-Eu nunca conseguiria sem você *ela se segura na barra de apoio e a água cai pelo seu corpo*
-Você conseguiria sim. É capaz de qualquer coisa *eu limpo o sangue das pernas dela com as mãos delicadamente*
-Mas se você eu teria arranjado força pra continuar. Você me deu motivação quando eu duvidei de mim mesma *ela está fraca e sua voz é baixa*
-Eu faria qualquer coisa por você e pela nossa família *sorrio pra ela e ela sorri de volta*
-Pronto. Vou pegar sua toalha e suas roupas *termino de limpar as pernas dela e me levanto indo até a bolsa com todas as coisas necessárias. Eu pego a toalha,as fraldas tamanho adulto e uma camisola*
-Aqui *eu volto e ela está olhando pra baixo chorando*
-Meu bem o que foi ? *eu coloca as coisas em cima da pia*
-Elas nasceram..elas não estão mais dentro de mim..agora elas estão em algum lugar sozinhas..e eu..eu me sinto tão vazia *ela começa a chorar copiosamente e eu a seguro nos meus braços*
-Esse sentimento vai passar meu amor. Elas não estão mais dentro de você mas agora ela estão aqui com todos nós. E os médicos estão cuidando delas. Elas estão super assistidas com eles *eu faço carinho nas costas dela*
-Eu realmente preciso dormir. Eu estou uma pilha de nervos. *ela funga e seca as bochechas*
-Eu diria uma pilha de hormônios *sorrio quando faço ela rir*
-Você é perfeito sabia ? *dou a toalha pra ela,que passa pelos braços e pelo peito depois eu seco as partes de baixo*
-Eu já ouvi isso antes de uma bela moça loira *continuo animando ela e fico feliz de vê-lá sorrindo*
-Deita comigo ? *ela diz depois que já está toda vestida e eu a carreguei de volta pra cama,a cobrindo e beijando suave sua testa*
-Claro *eu me aconchego no canto da cama ao lado dela e a coloco dentro dos meus braços. Ela rapidamente adormece apoiada no meu ombro e olhando pra ela e pra tudo que ela fez eu penso: com certeza que ver o nascimento de um filho é a coisa mais emocionante que eu já vivi mas ver o nascimento das minhas duas filhas com certeza foi muito diferente do dia que o Liam nasceu. Sim, ele foi um bebê muito inesperado mas não tínhamos nenhum risco nem nada a não ser nossas idades. Agora tínhamos medos,riscos e muito mais idade. Mas sabe de uma coisa ? Eu não trocaria por nada a felicidade de ter visto meus três bebês nascerem e ver a força da minha bela Betts pra trazê-los ao mundo*