Entre Deuses e Reis

Capítulo 1 - Provocando a ira de uma Deusa

Na Grécia, na cidade de Tebas, um rei chamado Kizashi tinha três lindas filhas, a mais velha se chamava-se Konan, a do meio Ino e a caçula chamava-se Sakura.

Por toda a parte do reino, ouviam-se os boatos sobre a beleza das filhas do rei, mas nada era comparada à beleza da princesa caçula.

Com seus lindos e longos cabelos rosados, olhos da cor de uma esmeralda, a pele branca como a neve, a comparavam com a própria Deusa Mikoto, a Deusa de beleza inigualável, na qual nenhuma humana, ou até a mesma uma Deusa chegaria aos pés de sua beleza.

Mas os moradores do reino deixaram de fazer suas orações de oferenda a Mikoto, passando a adorar a jovem princesa caçula como se ela fosse a própria Deusa, não passando despercebido pela própria Deusa, já que seus templos estavam vazios e até desmoronando com a falta de devoção, oração e fé que colocamos nela.

- Como esses reles mortais podem tratar aquela simples humana como Deusa? Como pode compará-la a mim? Eu, a Deusa do amor e da beleza, sendo substituída por uma pessoa mortal, isso não pode ficar assim! - disse Mikoto possessa, já que não estava aguentando tantas ofensas e desprezo daqueles que sempre a procuravam para que ela os ajudassem a encontrar o seu verdadeiro amor.

Mikoto sai em disparada até o Olimpo para conversar com Minato.

- MINATO! - diz aos gritos, adentrando a sala real, onde estavam as três maiores divindades do Olimpo, Minato, Tobirama e Madara.

Minato, pai dos Deuses e dos homens, que exercia autoridade sobre os Deuses Olímpicos. É o Deus dos céus, raios, relâmpago e que mantém a ordem e justiça.

Tobirama, Deus supremo do mar, também era conhecido como o Deus dos terremotos, e os símbolos associados a sua divindade eram o tridente e o golfinho.

Madara, Deus do mundo inferior e dos mortos, governa os subterrâneos da Terra, conhecido pelos humanos como submundo, purgatório ou Inferno.

Os três Deuses supremos eram irmãos, filhos de Reia, a mãe suprema dos Deuses.

- Ora ora, o que temos aqui? - diz Madara sorrindo maliciosamente para Mikoto.

- Não venha com ladainhas Madara, poupe-me dos seus joguinhos! - devolve com puro desprezo, já que não se simpatizava muito com o Deus.

- Olhe como fala Mikoto, você não está lidando com um simples Deus, voce sabe muito bem o que posso fazer com você se for da minha vontade, e não sei porque age assim, já que quando se deitou comigo, você dizia muitas vezes que me amava, contraditória agora não?

- Cale a boca seu desgraçado, me arrependo até hoje de ter me deitado com você, você não tem princípios e nem escrúpulos!

- Arrepende o filho que tem comigo então Mikoto?

- Eu tenho pena do MEU filho ter como pai um Deus como você! Ainda mais sabendo que você nunca ligou para seu próprio filho, nunca quis conhece-lo de verdade, então esqueça que ele existe!

- Parem já com isso vocês dois! - interviu Minato, cansado de escutar aquela briga de "casal" entre os dois. - Aqui não é lugar para falar de relacionamentos, arrependimentos e frustações! Diga de uma vez o que quer aqui Mikoto! - diz olhando-a fixamente, e logo em seguida ao irmão do seu lado. - E você Madara, permaneça em silêncio como antes, não interrompa com seus comentários e gracinhas!

Madara nada disse apenas olhou Mikoto demonstrando estar furioso por ser repreendido pelo irmão, ainda mais na frente dela, e de seu outro irmão.

- Pois bem Minato, - começa Mikoto - Eu quero lhe pedir que tome providências imediatas para o que está acontecendo!

- E o que exatamente está acontecendo? - dessa vez foi Tobirama quem lhe fez uma pergunta um tanto curiosa.

- Aqueles reles mortais deixaram de me adorar para começarem a ter certa devoção a uma simples mortal de cabelos rosados!

- Hahahaha ... Perdendo o posto de Deusa mais bela dentre todos os Deuses por uma simples mortal? Como as coisas não estão boas pro seu lado em Mikoto? - Madara não conseguiu evitar de fazer tal comentário.

- Já disse em silêncio Madara! - reprimiu-o Minato, apesar de não discordar do irmão, já que Mikoto estava sendo deixada de lado por causa de uma humana, uma humana sendo comparada ou até mais endeusada que Mikoto? Sinal de que as coisas realmente não estavam boas. - Sabe Mikoto, talvez eu pudesse ajudá-la, mas isso é problema seu, resolva-o sozinha! - diz fixando seu olhar sério na direção da mulher que o olhava incrédula.

- O que? - diz Mikoto incrédula.

- É isso mesmo que você ouviu Mikoto, os fiéis e adoradores são seus, o dever de faze-los voltarem a adorá-la é totalmente seu!

- Mas ...

- Já disse Mikoto, volte a sua morada e tome providências em relação a isso! E se nos der licença, eu junto de meus dois irmãos temos assuntos mais importantes para tratar!

Mikoto nada disse, apenas deu meia volta, pisando firme e raivosa, já que ninguém tinha dado a devida atenção ao seu pedido.

- Eu mesma terei que dar um jeito nessa mortal, e já sei como!

Mais do que depressa, chegou até a sua morada, procurando o filho pela mansão, feita inteiramente de ouro, e jóias preciosas, cravadas nas paredes e nos objetos da grande mansão.

- Sasuke !!!

- Estou aqui mamãe! - diz Sasuke, levantando-se do chão da sala, onde estava afiando as pontas de suas flechas.

Sasuke andava sempre com seu arco e suas flechas, pronto para disparar sobre os corações dos homens e Deuses. Nunca dera muita importância para os seres humanos, mas às vezes os observava, mas o que via não o agradava muito, como ganância, cobiça, inveja, tudo aquilo que corrompe o ser humano, e como o Deus que era, repugnava esses tipos de ato, mas também, nunca deixou de seguir as ordens da mãe, na qual, na maioria, eram fazer duas almas opostas, homem e mulher, se apaixonarem, ter uma família e morrer de velhice, o sonho de todos os seres humanos, mas que para o Deus que era não havia sentido algum, pois Sasuke não sabe o que é se apaixonar por alguém, tampouco parou para pensar nesse assunto, pois sua vida resumia-se a seguir as ordens de sua mãe, nada mais além disso.

- Tenho uma missão para você meu filho!

- O que é mãe?

- Quero que atinja uma de suas flechas na princesa caçula da cidade de Tebas, chamada Sakura, para que ela se apaixone pelo homem mais feio do universo!

Mikoto era uma Deusa ciumenta e vaidosa, nunca admitiria derrota, ainda mais a uma simples mortal e sabendo que o filho nunca tardaria em obedece-la, não pensou duas vezes em pedir-lhe esse favor.

- Claro que atenderei seu pedido mamãe, assim que anoitecer, irei até os aposentos dessa princesa e a acertarei com uma de minhas flechas.

Ao término de suas palavras, Mikoto da um breve sorriso ao filho, saindo logo em seguida de sua presença, feliz por saber que filho com toda sua certeza faria o que pedira, e assim que ele fizesse, as pessoas parariam de dar tanta atenção a ela, principalmente se ela se casasse com o homem mais feio dentre todos os homens.

E com esse pensamento, Mikoto andava gargalhando entre os corredores de sua mansão, como se já fosse garantida a sua vitória contra a princesa dos cabelos rosados.