A primeira visita

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I. Japonês pov

Era 1944, já havia passado um ano que meu amado Itália Fascista tinha sido exilado para uma ilha no Reino Unido. Como eu sei onde ele esta exilado? ...Boa pergunta, vamos fingir que eu não falei isso pq a escritora não pensou na resposta

Eu e Nazi estamos na sala de reuniões, um local subterrâneo onde apenas eu, ele e o Itália Fascista conhecemos, aqui falamos susurrando para ninguém nos ouvir, temos medo que algum dos aliados ouça, dês de que o local é na França, não na Alemanha

- Está me ouvindo? -Nazi fala, me fazendo voltar ao mundo

- Me desculpe, estava um pouco avoado -Só conseguia pensar no Itália Fascista, o seu toque gentil, o ter novamente em meus braços e várias outras coisas

Vejo Nazi ficar com uma cara séria

- Estamos discutindo uma coisa importante aqui, Japão -Ele aponta para mim com seu dedo, posso o ver me julgando do fundo de sua alma, que eu nem sei se estava ali, sendo que também não sei se sequer podemos dizer que a uma alma ali

- Pode repetir? -Sussurro tão baixo que mal da de ouvir

Assim que Nazi iria abrir a boca ouvimos passos, aquilo me dá calafrios, sequer pensar em sermos atacados por forças aliadas sem proteção alguma me da muito medo, que ideia merda essa de não trazermos armas

Nazi faz o sinal de silêncio com sua mão, me mandando o fazer, o obedeço e esperamos os passos cessarem, Nazi solta um suspiro

- Como eu ia dizendo -Batem na porta, fudeu. Nazi se arrependeu completamente de ter falado e tampa sua boca rapidamente com duas de suas mãos

- Sou eu! Espanha, vim trazer a comida de vocês -Eu e Nazi ficamos aliviados por ser o Espanha, Nazi o odiava do fundo do seu corpo, pq ele não tem coração, não que eu tenha, mas isso é outro assunto

Nazi vai até a porta de ferro e a abre com dificuldades, é realmente pesada de mais

- Pronto, agora vai embora -Nazi pega a comida das mãos de Espanha e coloca em cima da mesa - Tinha algo importante a me falar, Império Japonês?

Com a fala do meu alido lembro o por que ter convocado uma reunião com o mesmo, Itália Fascista, havia descoberto onde ele estava exilado

- Eu sei onde o Itália fascista está -Assim que eu falo Nazi fica boquiaberto, mal passava na cabeça dele que nosso antigo aliado pudesse sequer estar vivo

- Vá o buscar! -Nazi fala normalmente, esquecendo que não é seguro e que devemos sempre sussurrar no local, mas entendo sua felicidade

- Como assim? Do nada? -Nazi acena com a cabeça, claro que eu deveria ir busca-lô, teríamos nosso aliado novamente! Não só isso, eu teria o Itália fascista em meus braços novamente, eu estaria dentro do seu abraço apertado, quente e acolhedor

- Vc vai, não vai? -Nazi volta a sussurrar. Claro que eu iria. Aceno com a cabeça que sim, eu vou

[《Uma semana depois》]

Lá estava eu, a milhões e milhões de quilômetros da minha casa, do meu país, meu império, mas eu não me importo, eu preciso ter o Itália fascista em meus braços, preciso de seu toque gentil e seu beijo agressivo, eu amo ele e nunca irei deixar de ama-lô. Mas eu chego a morrer de raiva, não sei como ele conseguiu ser capturado e exilado, como ele poderia fazer isso comigo e com o Nazi! Eu odeio tanto ele que chego a o amar pra caralho, tanto q doi só de pensar em como está sua vida chata e infeliz, em uma ilha isolada do resto do mundo

Vejo de longe a ilha onde meu fascista estaria, não consigo colocar em palavras o tanto que eu sonho por esse dia, só de pensar em ver o Itália fascista novamente um sorriso aparece em meus lábios, uma ação que quem não me conhece não deve nem perceber

Depois De Um AnoOnde histórias criam vida. Descubra agora