Prólogo

4 1 0
                                    

- O chefe tá chamando você na sala dele - Suzan, avisa quando passa pela porta da sala.

- Pra quem estava só o ódio comigo ontem, ele tá querendo me ver rápido de mais - digo rindo, me levantando, arrumando a camisa de seda sobre meu busto e pegando jaqueta de couro pendurada na cadeira.

- Boa sorte com o chefe gostoso - Suzan diz se jogando na minha cadeira, ela é a única que sabe do meu relacionamento com Oliver Sampaio, diretor geral da polícia do Rio de Janeiro

Ando pelos corredores ouvindo o som dos saltos do meu coturno batendo contra o chão, a calça rasgada com a meia arrastão por baixo dava um ar despojado para a camisa de seda azul que estava por baixo da jaqueta de couro, meu cabelo estava em um coque preso por uma caneta, e na boca o batom quase preto dava destaque.

Paro em frente a porta de Oliveir dando duas leves batidas na porta e entrando em seguida.

- Suzan falou que queria me ver - digo me jogando na cadeira a sua frente, colocando os pés sobre a mesa e fazendo uma bolha com o chiclete que estava na minha boca, fazendo assim o cheiro de melancia se espalhar pela a sala.

Ele com cara de sério joga uma pasta sobre a mesa.

- Você tem uma semana para mata-lo - diz com os olhos vidrados nós meus.

Abro a pasta é vejo algumas informações sobre o maior traficante do Rio de Janeiro, GJ é como ele é conhecido, nenhuma foto ou algo do tipo, apenas um Vulgo, um tempo e um lugar, o morro do alemão.

Meu Tiro CerteiroOnde histórias criam vida. Descubra agora