PRÓLOGO - Encontramos uma gangue de motoqueiros.

1.7K 91 203
                                    

ミ↶·。˚: Esse capítulo tá pequeno, mas é porque não quero quebrar a fluidez da história. Espero que gostem.

⌇⁺₊+ 𝒅𝒊𝒔𝒄𝒍𝒆𝒊𝒎𝒆𝒓¸ — gente, essa é uma adaptação, não dá pra ser igual ao RPG porque algumas coisas ficam sobrepostas, outras se perdem. mas vou fazer o meu melhor para que a leitura seja a mais fluída possível.

•°•

— Equipe Kelvin • EPISÓDIO I

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Equipe KelvinEPISÓDIO I

Quando eu entrei para a Ordo Veritatis, não achava que se apaixonar fosse uma opção. Meu trabalho agora era tão perigoso, que no mínimo dos deslizes, posso perder minha vida. O mundo é um lugar inóspito em várias maneiras, além de seres humanos doentes, conhecidos como esoterroritas, ainda tenho que lidar com monstros tirados de uma obra do Lovecraft. Estou numa cidade no meio do nada, investigando o desaparecimento de uma equipe da Ordem e a misteriosa morte de um morador local.

Então, somando todos esses fatores, quais seriam as chances de se apaixonar por um perito em computadores, esguio e cabeludo, com uma postura fechada? Com certeza são mínimas. Porém, foi o que aconteceu. Não que eu tivesse planejado encontrar alguém, mas a presença de César sempre me faz bem. Isso é estranho, levando o fato de que o conheço a menos de um dia.

Muitos podem me achar louco, considerando que a qualquer momento posso ser destroçado por uma criatura horripilante, mas eu sinto que pode dar certo.

Tínhamos acabado de sair da casa da família desaparecida. Não descobrimos muitas coisas lá, os móveis aviam sido retirados e não davam uma faxina a cinco meses, por isso, foi difícil achar alguma pista naquela casa mal cuidada. Agora, na frente do bar Suvaco Seco, podia-se ouvir uma música metal no último volume, risadas bem altas e cheiro forte de bebida. A fachada não estava nas melhores condições, as tábuas de madeira velha estavam cheias de marcas, seu letreiro tinha uma fonte rústica e mal feita.

– Vocês não querem ir em outro lugar procurar pistas enquanto ainda tem luz? Podemos voltar quando estiver a noite – propôs Chris, olhando a sol declinando lentamente em direção ao oeste.

– Christopher, acho melhor a gente ir no bar primeiro, podemos tentar conseguir algumas informações das pessoas do bar, eles podem saber de coisas relevantes para a gente – rebateu Liz, e vendo que todos nós concordamos, começou a se aproximar da porta.

Ao adentrar o estabelecimento, consegui ver quatro mesas de madeira espalhadas pelo piso xadrez preto e branco. No fundo, do grupo de quatro motoqueiros, três conversavam e riam de forma grosseira, enquanto um só observava. Jogavam sinuca na mesa de bilhar ao lado do balcão, onde um velho bêbado parecia ter desmaiado.

Os homens no canto do bar ou eram uma gangue de motoqueiros, ou faziam parte de uma boy band de rock. Todos usavam jaquetas de couro pretas com uma camisa branca por baixo, na camisa tinha estampado um gaúcho mostrando o dedo do meio, parecia a marca registrada deles. No balcão, uma mulher velha de cabelos grisalhos preso num coque, limpava um copo de vidro enquanto olhava na nossa direção com tédio.

Na Penumbra da Noite - JoesarOnde histórias criam vida. Descubra agora