O Ápice do Desejo

Único.

~ ~ n o t a s i n i c i a i s ~ ~

Oiê, gente! Hoje eu trouxe pra vocês a minha one para o desafio "Bruno e Marrone" do @ImperioAllHina, em que escolheríamos uma música da dupla dentre as disponibilizadas pela ADM e nos inspiraríamos nela para escrever. Bom, a minha foi "Na conta da loucura" hahaha  A capa linda foi o @Listyo que fez, esse menino incrível <3 E a betagem foi feita pela linda da @julythereza12!
Essa fic saiu MUITO quente, haha Espero que gostem, ein?
Boa leitura <3

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O ÁPICE DO DESEJO

Gosto das suas mãos atrevidas

Desse seu olhar maldoso

Das suas frases provocantes

Desse jogo corpo a corpo

Quando Hiashi disse que Neji iria morar com eles para poder cursar a faculdade de Engenharia Química da cidade, Hinata soube que seria problema. Não porque se davam mal, ou porque acabariam brigando uma hora ou outra... A verdade era mais instigante do que se poderia imaginar.

Ela tinha dezessete anos e estava cursando o último ano do ensino médio, faltava pouco para se formar e, consequentemente, para completar dezoito. Ele tinha vinte, dois anos e meio distanciavam suas idades, algo que nunca havia sido um empecilho para fazer o que faziam.

Aquele fora só o início de uma avalanche quente, suada e que derretia na boca. Afinal, por trás das blusas engomadas e gravatas apertadas, Hyuuga Neji carregava uma personalidade abastada de depravação, indecência e despudor. Neji... Ah, Neji tinha uma coisa que a fazia perder a cabeça, e ela já levava aquela fama de quem tem alguns parafusos a menos.

Se ele achava que conseguia enganar as pessoas ao redor dele com aquele jeitinho polido de ser, certamente não sabia as coisas que ela presumia nos próprios pensamentos. Hinata tinha convicção de que o homem se fazia de certinho, mas entre quatro paredes seria capaz de fazer as maiores atrocidades quando se dizia respeito ao uso da boca e das mãos.

A comprovação veio quatro meses depois – algumas semanas após Hinata fazer aniversário –, quando ela estava sozinha em casa, assistindo televisão na sala e ele chegou da faculdade. Fazia uma noite fria lá fora, então Neji deixou o seu casaco grosso na entrada e seguiu para onde vinha o único barulho do ambiente.  

Ele constatou que apenas uma Hinata deitada despojadamente com as pernas para cima no sofá existia na sala, então, perguntou se Hiashi estava em casa. Ela fez questão de permanecer na mesma posição enquanto respondia que não, o pai ainda não tinha voltado do trabalho. Olhando-o de baixo, ela conseguia uma visão... Intrigante.

Repentinamente, ele abriu um sorriso ladino.

— Eu sei os tipos de coisas que se passam na sua cabecinha enquanto me olha desse jeito, com esse brilho diferente — ele disse e a voz grave fez com que um arrepio atravessasse o corpo feminino, tão intenso que os mamilos se enrijeceram por baixo do moletom.

— Eu não sei do que você 'tá falando, Neji. — E tentou voltar a prestar atenção na televisão.

— Você também não me engana, Hinata. — O sorriso dele aumentou e ela olhou para Neji novamente. — Eu consegui ver o modo como você apertou suas coxas uma na outra antes, e consigo ver como repetiu isso agora. — Ela mordeu o lábio inferior e tentou parar os movimentos dos músculos internos das coxas. — E sei que seus mamilos estão duros... Dá pra ver, sabe?