Baby Shark - Jikook

Só tomo no doo doo doo

Capítulo maior que meu pau.

Me desculpem pela demora e pelo lemon horroroso, é o melhor que consigo fazer. <3 

Boa leitura~

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Sentado no sofá confortável da sala de um apartamento qualquer em Busan, eu tinha uma figura de cabelos loiros em pé diante a mim. A luz do sol a entrar pela janela e clarear tudo, me dizia ser cedo do dia, mas o que estava na minha frente vestia um pijama azulzinho de tubarão. Tão lindinho, nem parece que meteu um chute nas minhas bolas.

Apresento vocês Park Jimin, o baby shark.

Calma, eu vou explicar como cheguei até aqui, e juro que irão entender.

Delegacia de Busan

De um evento infantil para as grades... Meus castigos são bem diretos, hein.

Bufei pela terceira vez desde que fui deixado naquela cela pequena, Namjoon deve ter me abandonado, visto que ele disse com todas as sílabas um "você que lute". Tudo bem, mas quando ele quiser que eu fique com o Taehyung enquanto ele vai cagar, ele que leve o menino pra dentro do banheiro. Quis ser pai solteiro, que saiba se virar.

– Calma, fofo, assim você vai botar um ovo. – a voz do além veio diretamente da cela ao lado, onde estava o cara que começou toda essa treta.

– Por sua culpa vou ter que passar a noite neste inferno. – disse trincando os dentes, e só ouvi uma risada debochada dele. – Continue rindo, seu desgraçado. Quando eu sair daqui, a gente se resolve lá fora sem interrupção.

– Não pareceu tão valente enquanto eu batia em você.

– Você foi sujo, aquilo não foi justo. – segurei nas grades, tentando inutilmente ver o ser insuportável. Não é possível ele que ainda esteja vestido com aquela fantasia, talvez tenha tirado e se escondeu como um covarde. – Vem cá, me deixa ver essa sua cara de idiota. Quero saber quem eu vou arrebentar na porrada.

A gargalhada um tanto aguda que escutei só me fez ficar ainda mais frustrado. Ele acha que estou brincando?! Eu não tô brincando!

– Relaxa ai, companheiro. Já passou, e nem eu e nem você comeu o hot dog.

Suspirei soltando as grades, caminhando até uma cama mixuruca que havia ali. Sentei minha bunda no colchão, que parecia mais uma pedra ou a própria tábua da cama.

– Eu te odeio... – falei alto o suficiente para que ele conseguisse ouvir.

– Não costumo ser eu quando estou com fome, e eu estava tão faminto depois de ficar horas tirando foto e dançando... ainda tô... – ele proferiu em uma manha sofrida, o que me fez só revirar os olhos.

Falso!

– E desculpas? Não vai pedir?

– Não, você me bateu.

– Foi você que me bateu primeiro!

– Tinha uma mosca na sua bochecha...

– Seu mentiroso! – quase gritei. Esse tinha o dom de me deixar irritado, que maravilha.

E escutei novamente aquela risada como se estivesse se divertindo em implicar comigo, e de burro, eu estava caindo facilmente nas suas provocações.

– Jungkook, hun? – perguntou e eu não respondi, só deitei e fiquei na minha. – É um nome bonitinho. Tenho um irmão que se chama Jung também, ele deve estar pirando por saber que fui preso.