novos pais... ou os mesmos?

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_ ainda... _ ele me beija(na boca) e me abraça.

Fico um tempo parada, envolvida no abraço do Adrien, ainda não acreditava que aquilo aconteceu "como?" "Porque?" Quem faria isso?" Eram perguntas que me cutucavam de segundo a segundo.

_ será que eles são os mesmos? Eles podem nunca se lembrar de mim ou si quer gostar de mim...

_ relaxa eles são seus pais, pode demorar mas vão se lembrar de você _ ele acaricia minha bochecha.

Pergunta aleatória no meio da historia: "qual sua música favorita ou, se não tem, qual a última música que ouviu?"
Voltando...

_ promete? _ ele concorda e um dos policiais entra na sala.

_ bem... Eles estão aqui, recebemos a autorização de chama-los alegando ter a resposta para eles terem acordado numa cama de hospital sem se lembrar de nada e ninguém lembrar deles.

_ e-espera, o que?! _ digo alto e duas pessoas um pouco perdidas entram na sala.

_ essa é a garota que falaram lembrar do nosso passado? _ minha mãe... No caso Marianne, pergunta olhando o outro policial que os acompanhava.

_ s-sim, sou eu... _ olho para os dois, não mudaram muito desde a última vez que os vi. Sinto minha bochecha ficar molhada não aguento e choro, mas não é aquele que a gente chora mas ainda consegue falar, é aquele que não conseguimos nem enxergar de tantas lágrimas.

_ desculpa, ela precisa de um tempo, vem Mari... _ Adrien me puxa pra fora da sala, me olha e me abraça. Me acalmo um pouco e vejo que tinham alguns alunos nos olhando confuso, a Alya me vê e vem correndo.

_ Marinette? O que aconteceu? _ me afasto do Adrien e abraço ela, começo a chorar mais.

_ os pais dela... Estão aqui, eles nunca morreram, perderam a memória e viviam e um lugar não tão longe de Paris.

_ que..? _ Alya fica em silêncio um pouco e depois solta  suspiro _ meu deus, você deve estar horrível mas ao mesmo tempo feliz, não é? _ ela me olha e apenas concordo.

_ sabe... Pensando bem, não estou nem um pouco triste! Eu estou muito feliz, eles estão vivos e viveram bem esse tempo todo sem sentir falta de ninguém! _ dou um sorriso forçado e a Alya sorri, eu vi que ela olha para Adrien e me indica com o olhar, após me olha rapidamente sorrindo.

_ oh bugboo... Sei que isso não é verdade, não se sinta mal por eles estarem vivos... _ Adrien me abraça novamente _ não é algo ruim se sentir assim.

_ e-eu... _ tento me manter firme mas eu, além de estar muito confusa ainda sobre isso, estava explodindo emoções e cobrindo com um copo, logo o copo irá quebrar, começo a chorar mas tento não o fazer _ eu me senti tão sozinha... Eu estou realmente feliz que eles estão vivos mas, bem, eu também me sinto horrível pro que eu preferia que eles estivessem realmente mortos... Os últimos anos da minha vida não seriam tão falsos assim, eu achava que eles morreram, já estava me acostumando com isso, agora eles voltam, provavelmente totalmente diferentes pois não lembram de nada e aprenderam como ser eles mesmos de outra forma... O que eu faço?

_ nossa... Eu não sabia que era tudo isso de preocupação, achei que era apenas por se sentir triste por sentir saudades deles sendo que poderia ter-los visitado _ Alya ri, e depois fica em silêncio.

Eu estava abraçada no Adrien e então não vi o que ela fazia, suas reações. Ouço a um passo se afastando, por que a Alya esta saindo de repente?

_ A-alya..? _ me viro e não a vejo.

_ ela simplesmente saiu_ ele ri baixinho e me puxa para outro abraço, de repente meu pais(mortos que na verdade estão vivos e não lembram de mim) andam até mim com a Alya.

_ olá, garota, você sabe sobre nossa vida, os polícias disseram que você nos conhecia antes do acidente.

_ acidente..? Você lembra pelo menos do acidente?! _ digo meio alto e vejo muitos alunos da minha sala olhar assustados pros meu pais.

_ b-bem, não mocinha, a médica me disse quando acordamos no hospital, mas não sabiam quem eramos _ meu pai diz, sorrindo e acaricia o braço de minha mãe.

_ ah... Bem, eu quero ajudar vocês... _ penso um tempo e, enxugando as minhas bochechas molhadas, sussurro pro Adrien _ por onde eu começo?

_ que tal por quem você é, sua relação com eles e o nome, verdadeiro de preferência, deles? _ ele sussurra de volta e eu sorrio.

_ seus nomes, antes de perderem a memória era Tom Dupain e Sabine Cheng. Meu nome é Marinette Dupain-Cheng, sou a filha de vocês dois _ sorrio e eles parecem um pouco surpresos.

_ temos uma filha? _ Sabine diz, feliz.

_sim, bem... Eu tive uma ideia que pode ajudar, senhorita Dupain-Cheng! Eles ficam na sua casa por uma semana, nesse tempo você pode focar em tentar fazer eles lembrarem de você, te dou a semana de folga da escola, mas terá de estudar duro na semana seguinte! _ a minha professora aparece, ela sabia, parece saber, fala tão confiante que é como se ela tivesse descobrido isso. Estranho.

_ah, claro, obrigada professora, vocês concordam? _ olho pros meus pais, meu pai olha pra minha mãe, que concorda sorridente, então ele sorri também.

_ ok, mas, pelo menos hoje você tem aula, senhorita! _ a professora diz e vai em direção a sala de aula, quando o sino bate e eu me despeço dos meus pais, os policiais iam levá-los pra minha casa para que ficassem enquanto estou na escola.

A aula passa muito rápido, nem prestei atenção nela, fiquei focada em planos para fazê-los lembrar de pelo menos algo da "vida antiga".
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Sinto muito ficar todo esse tempo sem atualização, tempos difíceis kkk
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Mas esse tempo fora me deu mais inspiração e eu sempre fui anotando tudo o que acho que pode ser legal pra colocar no contexto e desenrolar da historia, antes eu fazia por que tem que fazer e não posso atrasar mas agora eu vou fazer apenas quando tiver inspiração que preste e em momentos que eu gosto do que escrevo, acho que, assim, a qualidade pode aumentar.
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Bom, desculpa o texto kkk beijos na pintinha do nariz e tchauu!

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