Capitulo 2

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Venha comigo

Sua mão fora morta por algo que ela nunca saberá o que foi, ela não tinha parentes para se apoiar. Entretanto, um grupo de adultos que entraram em sua vida pelo objetivo comum de derrotar o mal lhe devolveu o que há muito tempo não sentia: Afeto de uma familia.

Ter com quem contar naqueles momentos, pra quem chorar, por quem lutar, aquilo dava sentido à vida de Webber.

Agora, os abraços, palavras e vozes que a consolaram nesse caminho eram apenas lembranças. Isso machucava a mulher mais do que ela poderia aguentar; a voz do seu aprendiz japones que costumava vestir um suéter vermelho, se tornara apenas uma memória. Os abraços do jornalista, que a envolveram em conforto e lhe deram o sentimento de estar em casa independente de onde estivessem, eram agora apenas uma sensação distante que ela só era capaz de imaginar.

Jamais abraçaria Thiago novamente, nem implicaria com ele por não parar de fumar. Não ouviria mais Joui chama-la de senpai ou o veria exibindo acrobacias com um sorriso bobo no rosto. Eles haviam morrido em sua frente e ela não pôde fazer nada.

Venha comigo - Elizabeth WebberOnde histórias criam vida. Descubra agora