Notas iniciais.
Olá! Ainda não é o dia mas cá estou eu, postado a fanfic de presente da LilithAndromeda que estará fazendo aniversário no dia 01/08. Está ficando velhinha, hm, ksksks. Eu não sei bem o que escrever aqui nas notas então partirei para os avisos.
Avisos: Essa obra é com o gênero "Terror e Horror" sendo assim o conteúdo pode ser pesado ou tenso, contém canibalismo, violência, sangue, insetos — para quem tem fobia de muitos insetos juntos em um lugar — além de mais coisas. Leia por conta própria.
Então é isso, eu espero que gostem.
A cada longa passada o corpo parecia falhar e almejar ceder perante a situação desagradável e alarmante, corria como o diabo corre da cruz e não se importava com os objetos que eram derrubados a cada solavanco, os olhares que recebia e sentia sobre si não eram capazes de fazê-lo parar, embora não houvesse mais ninguém além de si mesmo a sensação de estar sendo vigiado e engolido vivo consumia toda a mente e cada pedaço do corpo. O sistema nervoso buscava meios de trabalhar com aquela agitação toda, a busca por uma saída que parecia estar tão perto mas também tão longe era feita de modo árduo — monopolizado pelos pensamentos e achares. Estava agindo tal qual um hamster numa gaiola; enjaulado e correndo sem cessar por um meio de fuga quando na verdade andava em círculos; isto é o que ele era. Um Hamster, nada mais e nada menos.
Talvez fosse um coelho em cativeiro ou algo do tipo, mas aquilo não vinha ao caso no momento, as paredes brancas da casa pareciam trazer uma luz mórbida e fúnebre enquanto o ressoar das badaladas do relógio ecoavam atrás de si, sem pressa alguma. Wei não se importava em correr e fugir feito um louco, a visão ficava embaçada e tudo parecia estar girando como se pisasse sobre uma cama elástica e a então parecia girar de modo que se sentia correndo no teto e nas paredes para então, somente então, retornar ao chão, queria gritar e chorar, gotículas d'agua escorriam pelo rosto e já não era possível saber o que era suor e o que eram lágrimas, os lábios secos tremiam tal qual as mãos e todo aquele local parecia ser um labirinto infindável, a mente do homem já não era capaz de assimilar tudo com total clareza.
O som do coração batendo firmemente contra os ossos era ouvido na mente perturbada num “Tum, Tum, Tum” ritmado e rápido, os olhos rodavam todos os lados e os calcanhares eram girados a procura de uma rota para a fuga, hiperventilava, o ar adentrava os pulmões e enchiam-nos-ia com uma carga espessa e pesada enquanto o peito subia e descia sem controle algum, as palavras presas na garganta e o grito contido da mesma forma que se prende o ar numa garrafa e que se mantém um objeto em seu lugar.
— Saída, saída, saída... — Proferia oscilantemente, a voz falhando a cada misera tentativa de se fazer mais firme, não haviam meios para conseguir bater de frente com “ele.”
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Onírico.
FanfictionA respiração desregulada é um mal que todos em algum momento calham de ter, o suor frio escorrendo pela derme tão vertiginosamente é capaz de deixar a sensação pegajosa e sensível aos ventos frios e cruéis. Este que pode servir de navalha, corta a a...