Capítulo 1 - Urrea

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Sina Deinert POV'

Ainda tomada pela preguiça, levantei-me da cama com lentidão e me dirigi ao banheiro, fazendo assim, minha higiene matinal. Desço as escadas e tomo meu café da manhã, como de costume. O barulho frenético do meu celular me interrompe:

- Alô. - Pergunto, com a voz baixa.

- Sina Deinert? - Raciocino tentando reconhecer a voz, mas a tentativa foi falha, pois aquela voz, pelo menos para mim, era desconhecia.                      

- Sim. Quem é?                       

- Oh , me desculpe, aqui é a Linsey Urrea. - Engasguei-me com minha própria saliva.

- Lin-Linsey? Oh, em que posso ajuda-lá? - Pergunto, ainda atordoada com o que estava acontecendo.                      

- Vou ser rápida para não tomar seu tempo, Srta. Deinert - Tempo esse que tenho de sobra - pensei. - Vi seu currículo e, bom, achei interessante. O que eu quero dizer é... Ainda está interessada no emprego? Em cuidar dos meus sobrinhos? - Sorri, instantaneamente.

Bom, deixe-me introduzi-los sobre mim: Sou Sina. Há dois anos tenho uma habitação fixa aqui em Nova York, e digamos que, de três irmãos, eu sou a do meio, posso ser considerada a mais estabanada e a menos sortuda. Digo isso pois em muitas das minhas tentativas de me formar em psicologia, me frustei totalmente, mas como dizem, o fato é erguer sempre a cabeça, pois uma hora sua glória chegará, por mais que custe um pouco. No amor... Bom, essa é mais questão um pouco - muito - delicada em minha vida, mas fora isso, eu vou indo, ou quase isso. O fato em questão agora é: Desde pequena, segundo meus pais, sempre gostei de cuidar muito bem das minhas bonecas - embora eu acho que tenha feito-as sofrerem demais - mas, hm, eu preciso reconhecer que sempre fui um tanto amorosa e cuidadosa com aqueles que eu amava. Então me restou procurar empregos de babá, e foi isso que eu fiz; mas o que eu menos esperava é que um dos membros da família "Urrea" - família milionária e mais conhecida de Nova York - me ligassem e me perguntassem se eu tinha interesse em trabalhar como babá para eles. Tudo bem, já ouvi falar de casos de babás que se auto-despediram, por causa das duas crianças serem consideradas verdadeiras pestinhas, mas elas não podem ser tao ruins assim... Ou podem?

- Se eu ainda estou interessada? - ajeitei os óculos na face, sorrindo em seguida. - Onde nos encontramos?

nossa adorável babá | noartOnde histórias criam vida. Descubra agora