Quando saio á rua, gosto de observar as pessoas, os movimentos delas, o olhar, o sorriso, o caminhar, o gesticular. Então, fico me perguntando...O que estão pensando, quais são as suas histórias, sentimentos, alegrias, encontros, desencontros, tristezas, apatias, euforias, sensações, traumas, desilusões . Quantas pessoas se sentem invisíveis, andando sobre suas próprias sombras? Cada movimento delas representam um minúsculo pontinho do seu interior. O que foi, o que deseja ser, e o que se transformou ao longo da vida. Pessoas apressadas correndo contra o tempo ou correndo de si mesmas. Outras tantas perdidas em seus próprios pensamentos. Pessoas que apenas desejam um abraço para diminuir a sua dor. Outras que as ouçam, que as compreendam, que as apoiam, que as estimulem, que as incentivem, que as amem verdadeiramente. Pessoas que sonham ou deixaram de sonhar, porque destruíram os seus sonhos. Pessoas que lutam arduamente por sua sobrevivência. Pessoas que têm tudo que possam desejar, mas não valorizam. Pessoas que agridem as outras e a si mesmas. Pessoas altruístas que fazem somente o bem, e se sentem muito felizes em contribuir para o bem estar do outro. Pessoas generosas, centradas, felizes e realizadas. Pessoas com caráter duvidoso e sem escrúpulos. Pessoas que ainda acreditam no ser humano e na vida. Pessoas que se reciclam e aprendem a reconhecer quem são. Pessoas que não desistem e continuam seguindo para alcançarem os seus sonhos. Pessoas que aprendem com seus erros e com os erros de outras pessoas. Pessoas que gostam de viver e buscam a felicidade sem cessar. Pessoas que gostam de ser a pessoa que veio a essa Terra para fazer a diferença. Pessoas, apenas pessoas.