Fantasias de uma sexta a noite

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Era uma sexta-feira chuvosa a noite, haviam alguns dias que não nos víamos, a última vez foi no domingo ao fim da tarde, quando estávamos no cinema.

A busquei na faculdade logo que sai do escritório, mesmo sabendo que sua aula terminaria somente as 22 horas, eu cheguei mais cedo, devia ser por volta das 20:30, ou algo assim, fiquei dentro do carro ouvindo um som, acendi um cigarro, reclinei o banco e comecei a pensar naquelas curvas sensuais, enquanto conversava com o reluzente reflexo da luz sob o espelho frontal do carro.

- É lua, finalmente achei aquele lugar que sempre sonhei, cada curva, cada detalhe por menor que ele seja, o cheiro dela, é tudo tão perfeito. Seus olhos, Meu Deus, não tenho palavras pra tamanha perfeição, sinto-me perto dos céus do Alaska com tamanha beleza sem fim. Sua pele é tão macia, o toque é tão perfeito, fico excitado só de me lembrar.

Após algumas horas esperando por aquela que é a dona de todo meu coração, e de toda minha imaginação quente e sedutora, eis que ela aparece saindo pela entrada principal da faculdade, com sua calça jeans colada ao corpo, seu moletom preto com a estampa da psicologia em branco, reflete ao longe pros meus olhos que ela esta a se aproximar.

Carregando a mochila roxa cheia de detalhes em apenas um dos ombros, e um amontoado de livros no outro braço, de longe ela me avista. Vem caminhando em seu tempo na direção do empala 67 preto, nossa carruagem.

A cada novo passo que ela dá em minha direção, meus olhos brilham mais e mais, e meu coração passa a pulsar cada vez mais forte, eis que então ele adentra a melodia que estou a ouvir dentro do carro.

Acompanho os passos dela por mais uns 30 segundos, e então ela abre a porta do carro, entra, me beija e coloca os materiais no banco de trás.

Em sua mochila algumas roupas e alguns brinquedinhos para nos divertirmos no fim de semana em minha casa isolada de todos os problemas e compromissos, seremos apenas nos dois, eu e a criação mais perfeita que já andou sobre essa terra de meros mortais.

A medida em que jogo o cigarro pela janela, ligo o carro e aumento o som, ela vai me acariciando os cabelos e falando pra mim como havia sido suas aulas e seu dia.

Comentou comigo que havia tido um conflito rápido com a mãe, mas que já estavam tranquilas. Na sala de aula me disse que teve duas aulas de neuromotricidade. Eu olho pra ela com um olhar já todo envolto no mais puro e forte desejo, me encarar nesse momento seria tão meticuloso quando virar um copo de whiskey cheio em um único gole.

Ela a essa altura do campeonato já sacou que meu desejo extrapolou todos os limites do homem. A saudade passou de todos os níveis mensurados, e minha vontade de beijar todo o corpo dela nu, da forma como veio ao mundo, já transcende meus gestos e ações.

Após alguns bons minutos dirigindo, escuto ela dizer toda empolgada sobre suas matérias da faculdade, paramos em um sinal vermelho.

Sem que ela esperasse muito, dou-lhe um beijo molhado de desejo e cheio de tesão, olho bem fundo dentro dos seus olhos e digo:

- Eu a amo sentir seu cheiro de perto. Me deixa louco!

Nisso, então, ela sorri e mais uma vez tenho a certeza de que ela é a personificação do paraíso. Após fazer isso, ainda temos 17 segundos de sinal vermelho. Ela aproxima o pescoço de mim, e carinhosamente eu o cheiro e logo em seguida dou uma mordida de leve no local.

Pela gesticulação e pelo gemido que ela emitiu, já posso imaginar que ela esta um tanto quanto molhada. Do jeito que eu gosto, esperando pelo toque de nossos corpos, e sedenta pelos meus lábios percorrendo todo aquela perfeição que ela é.

No som do Impala começa a tocar Move On – Main Street Blues, a essa altura eu já estou prestes a delirar de vontades dela, e ao olhar nos ardentes olhos dela percebo que ela já se tocou disso e que sente o mesmo.

Alguns minutos depois e mais próximos de casa, ela começa a acariciar meus braços, e abre os botões da minha camisa, coloca uma de suas mãos por dentro do espaço criado na camisa, e vai bem devagar descendo as mãos. Por fora ela entreabre o cinto da minha calça, e passa a mão sob minha perna. Os carinhos persistem até a chegada em casa.

Mal estaciono o carro e ela já sussurra em meus ouvidos:

- Meu gatinho, estou te esperando a semana inteira. Te quero mais que tudo.

Em seguida, ainda dentro do carro agora recém estacionado, ela empurra meu banco pra trás, e se senta de uma forma delicada sob meu colo, se aproxima de mim e me beija com uma vontade irreconhecível. Bem de leve enrolo minhas mãos sobre os longos cabelos dela e com cuidado o puxo, deixando seu pescoço todo a amostra pra mim.

Beijo o pescoço dela com muita vontade e muito carinho, e a esse ponto eu já estou a um fio de cabelo de explodir de vontades dela.

Ela geme, e eu perco as estribeiras.

Abro as portas do carro, pego ela no colo enquanto carrego a mochila dela no outro braço.

Ela rasga minha camisa e os botões todos alegres se espalham pelo chão. Subo as escadas até o segundo andar, onde fica nosso quarto.

Chegando lá, abro a porta com força, ligo o som enquanto ainda estou com ela em meu colo, e dessa vez a música é Married to the blues – The Nortons. Coloco-a sobre a cama, tiro seu moletom e acabo rasgando a camisa que ela está por baixo.

Começo bem devagar a beijar a barriga dela, é tão sexy que chego a perder o ar. Ela abre os botões da calça jeans, e enquanto eu vou me divertindo ela fica somente de calcinha, uma calcinha vermelha de renda, linda, combina muito com ela, mais sexy que isso impossível. Então, eu tiro minha calça, estou usando uma cueca Box preta, sei que ela curte.

Eu já todo animado acabo deixando ela um pouco sem graça. Contudo, isso não dura mais que alguns segundos, mais que depressa retiro o sutiã dela e com toques leves vou acariciando os seios perfeitos e lindos que ela tem. Dou alguns beijos leves e carinhosos, ela se arrepia toda e eu fico mais excitado.

Então sem mais delonga levo minhas mãos a parte que estou mais que viciado em por minha boca, e como esperado está bem molhada. Quando sinto que toquei ali, perco totalmente o controle, e começo a acariciar toda a b*****a dela. Está do jeito que eu amo. Isso me deixa mais louco de tesão do que já estava.

Sem mais esperar desço meus lábios e começo a beijar a b*****a dela, ao lado de fora a chuva cai fria e gélida, e ao meu redor escuto aquele gemido sexy dela, e a vejo se contorcer de prazer, nesse momento coloco um, depois dois dedos lá, e continuo a admirar a imagem da perfeição, um pouco mais a frente, coloco minha boca naquele corpo que já conheço tão bem, mas ainda assim eu a sinto me chamar como se fosse a primeira vez, e é a melhor sensação que já tive entre todas que experimentei, ouso dizer que é mais que um vício.

Após algum tempo fazendo isso, a chuva do lado de fora aperta e minha língua continua a tocar seus lábios rosados, o sabor é tão perfeito quanto eu me lembrava. Entre alguns gemidos e puxões de cabelo ela goza. Nesse momento, então, ela me deita na cama, tira minha cueca, e vira seu quadril em direção ao meu rosto. Enquanto eu aprecio o paraíso na minha frente, ela começa a me chupar com jeito e muito delicada, beija todo ele, passa algumas vezes a língua de leve, e depois pede pra que continue a chupar ela enquanto ela faz comigo o que bem entende, meu último pedido é apenas que ela rebole pra mim...

Fantasias de uma sexta a noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora