Bat-gay e Super-Bi.

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Estava quase na hora, eles estavam prontos pra sair. Tudo estava impecável, eles estavam prontos pra enfrentar tudo, é quando digo tudo quero dizer o preconceito, e também um atentado terrorista.

Essa ideia veio de quando Damian soube que um grupo radical religioso planejava um ataque contra um dos maiores eventos de Gotham. A parada LGBT.

Ele ficou puto e embora quem tenha dado a ideia de Robin e Superboy aparecerem fora Jon, Damian já planejava algo. Ele não sabia como poderia, mas queria fazer de tudo para ajudar.

Foi então, na sede dos Super-Filhos que ele ouviu a ideia mais idiota, estúpida, perigosa e maluca que ele poderia imaginar.

"E se o Robin e o Superboy aparecerem na parada?"

"Você andou cheirando kripitonita, pirralho? Está maluco? Aparecermos em plena a luz do dia em um dos maiores eventos de Gotham?"

"Pensa bem. Poderíamos impedir o atentado e ainda dar mais visibilidade ao evento."

Foi então que Damian pensou que talvez não fosse uma ideia tão ruim, arriscada. Muito arriscada, porém, ruim não.

" Eu vou pensar na ideia, porém ainda não tenho certeza que daria certo."

E certamente não sairá, Damian sabia que o tiro podia sair pela culatra, que eles poderiam ferrar tudo. Mas o que seria uma vida sem riscos não é mesmo?

Faltando uma semana para a parada tudo estava em seus devidos lugares, com a ajuda de Alfred as roupas estavam prontas. E os adolescentes de 17 e 14 anos estavam animados, bom, pelo menos um deles estava. Damian mesmo depois de aceitar a ideia estava preocupado. Haviam milhões e motivos pra ele estar.

Mas ao olhar para o sorriso do garoto mais novo, a alegria nos olhos e a empolgação visível por qualquer um. Aquilo não tinha preço.

Damian tinha um crush por Jon desde que tinha seus 15 anos e o mais novo 12. Nunca teve coragem de admitir para ninguém, ele havia admitido isso para ele mesmo há pouquíssimo tempo, quanto mais para outra pessoa.

Ambos se jogaram de cabeça na ideia e uma semana depois tudo estava pronto. Os adolescentes conseguiam ouvir a animação de todos, os gritos, a música alta. Tudo deixavam eles ansiosos.

Foi então que a explosão aconteceu. Os gritos animados e felizes se tornaram assustados e histéricos. O medo era perceptível, todos estavam assustados com o que aconteceu. Robin e Superboy correram para o local onde a parada acontecia encontrando os causadores o caos.

- Ora, ora. O que temos aqui. - dizia o líder do ataque, ele e seus companheiros estavam fortemente armados com armas pesadas que obviamente foram compradas no mercado negro. - As crianças dos maiores protetores da Terra no meio desses imundos.

O homem atirava para todos os lados assim como os outros e tinham cartazes com frases bíblicas fora de contexto. Um dos homens mirou em Damian e se Superboy não tivesse sido mais rápido em entrar na frente do parceiro ele estaria ferido.

- Porque fazer isso? Esse ataque de ódio puro? - Superboy usando sua visão de calor mirou na arma que estava na mão do homem.

- Superboy, esse tipo de gente não encontra motivo para um ódio tão profundo. São os piores tipos e seres humanos. - Robin com seu bat-arangue imobilisou outros homens o resto fugiu quando vou que seria enfrentado.

- Claro que temos um motivo. Acabar com essas raças sujas. - O líder dos terroristas pegava algo em seu bolso, Robin já ameaçando atacar. - Eu não faria isso se fosse você. - o homem com um sorriso diabólico tirou um controle do bolso mostrando a contagem regressiva que estava somente diminuído.

- Droga! Superboy, ele plantou outra bomba, a qualquer instante vai explodir. - Damian tinha seus olhos fixos no garoto que mesmo mais novo era mais alto.

- Eu vou atrás da bomba, cuide dele.

- Não! Espera Superboy, você não sabe como desarmar! - era tanto demais, o menino já havia partido deixando pra trás o outro garoto aflito.

- Vocês todos vão pagar por seus pecados...

- Ah cala a boca. - Damian acertou o homem com um chute. A polícia já havia chegado. - Levem ele eu vou atrás do Superboy e...

Uma explosão foi ouvida do céu, era possível ver bem alto um garoto inconsiente caindo cada vez mais rápido até que atingiu o chão. Damian correu e encontro com o parceiro, preocupado e com os olhos cheios de lágrimas.

- Anda idiota! Eu sei que a única coisa que pode te matar é kripitonita! Anda levanta que eu sei que você não morreu. - A essa altura o garoto chorava ajoelhado ao lado do corpo do amigo.

As pessoas que antes tinham se afastado por conta da luta se aproximavam e viam Robin em cima do amigo derramando poucas porém significativas lágrimas que não conseguia segurar. O pouco tempo que ficaram parados observando a cena era de congelar o coração e dar nôs na garganta.

- Acho que essa foi nossa luta mais rápida. - para a surpresa de todos a voz do garoto eu até então estava desacordado se fez presente.

- Você... você tá vivo! - Robin abraçou o amigo. Que se surpreendeu e retribuiu mais logo recebeu um soco no rosto. - SEU IDIOTA! QUASE ME MATA DO CORAÇÃO!

- Calma. Eu estou bem, vê? - o mais alto logo puxou o garoto para o colo e voou com ele pra cima.

Já esperando um socos e chutes o meio-kripitoniano se surpreendeu ele e a todos ao seu redor quando puxou o maior para um beijo ali na frente de todos e de alguns repórteres.

- Nunca mais faça isso comigo! - vermelho o mais velho abaixou a cabeça - Eu te amo, pirralho. - disse.

- Pode deixar, Da... - o mais novo logo levou um tapa na cabeça.

- Nomes imbecil.

- Eu também te amo, Robin. - o mais novo dessa vez tomando a atitude puxou o outro para mais um beijo.

Na Bat-caverna.


- Jason, você me deve dez pratas. - disse Dick se reclinando em uma das cadeiras que tinham colocando na Bat-caverna.

- Não vale, era impossível eu saber que a atitude ia ser do Damian e não do Jon - disse o outro jovem emburrado por ter perdido a aposta.

"- Dessa vez, SuperBoy e Robin salvaram a parada do orgulho LGBT de Gotham de um ataque terrorista de um grupo de religiosos radicais além de assumirem-se pra todos nós que são um casal." - dizia a repórter na televisão que era assistida pelos outros na bat-caverna.

- E todos vocês me devem 20 pratas. Eu disse que o Jon iria dar brecha. - disse ninguém mais que Bruce Wayne logo atrás dos dois assistindo ao noticiário e participando da aposta.

O Wayne mais velho estava feliz por seu filho finalmente ter conseguido dizer o que tanto queria para o outro.

- Parece que agora somos meio que parentes. - dizia Superman estendendo uma caneca de café ao outro herói.

- Bem vindo a família, Kent. O próximo natal vai ser na minha casa...

bat-parada (One-shot)Onde histórias criam vida. Descubra agora