Decisões

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Noah Narrando

Então, aqui estou eu na cama,de ressaca e tentando colocar as lembranças em ordem, aconteceu tanta coisa, que não lembro nem da metade dos acontecimentos dessa noite e pensando bem eu não tenho ideia nem do nome dessa "garota" que está do meu lado, já que só da pra ver o cabelo pra fora das cobertas, eu suspirei e levantei indo direto pro banheiro, percebendo ai que eu estava só de cueca o que  facilitou minha vida já que a intenção era um banho gelado pra acordar

Eu: vai que assim eu me lembro com mas clareza das coisas

Fechei os olhos e entrei debaixo do chuveiro tentando "voltar a fita"

~~~~~ Lembranças ~~~~~

Eu vi Marsh cuidando do Alex depois se distraindo enquanto dançava e percebendo que perdeu ele de vista vi quando um menino agarrou ele e eles começaram a se beijar e que pegada em, era um beijo que se ele não tivesse que parar daria em algo com certeza, mas assim que as coisas começaram a ficarem boas ele teve que parar pra correr atrás do bundão do Alex, que estava brincando de vira vira com uma garrafa de vodka ou pinga sei lá e como eu já previa o Marsh pegou a garrafa da mão dele, tirando ele da roda e me entregando a garrafa eu obviamente comecei a beber dei um tchauzinho pra eles, eles vão provavelmente pra casa do Marsh, não é tão longe e ele sempre avisa quando chega, então não estou tão preocupado assim. Um menino aleatório agarrou minha mão e levantou ela gritando, pegou a garrafa vazia e eu só ignorei, eu estava mesmo era procurando minha prima, Ana, a dona da festa, ela tinha sumido com o namorado a um tempo dizendo que eu tinha que ficar com alguém e não de vela pra eles e foi o que eu fiz, simplesmente sai beijando pessoas que nem conhecia, mas agora eu preciso achar ela porque ela está com meu celular, então sai andando pela casa até achar ela em um quarto se pegando com o namorado, sorri maldoso e bati na porta com força

Eu: transar só depois dos 18 mocinha, agora me da meu celular

Ana: EU JURO POR DEUS QUE SE VOCÊ NÃO SAIR AGORA EU VO TE MATAR

ela jogo o celular em mim enquanto o namorado dele só ria da situação, então ela bate a porta na minha cara e eu fiquei rindo por um tempo, coloquei o celular no bolso e sai andando, o barulho já estava irritante e as pessoas também, então fui pro quintal em um lugar meio afastado, eu achei que estaria sozinho mais tinha uma garota lá ou garoto eu não sabia direito identificar acho que por causa do escuro, só sei que suas roupas eram bem rosas e era até fofo mas ele ou ela não parecia bem então resolvi tentar conversar, apesar de ser péssimo nisso.

Eu: oi posso sentar a qui com você? é que ta muito barulhento lá dentro.

? : pode sim eu estou só olhando um pouco as estrelas, já já eu saio não se preocupa

A voz era calma porém parecia engolir o choro, pode ser só paranóia mas eu tive um arrepio e uma sensação familiar com essa voz, eu me sentei ao seu lado e fiquei um tempo pensando de onde eu conhecia essa pessoa, até que me veio a brilhante ideia de perguntar o nome dela ao invés de ficar brincando de adivinha.

Eu: ah que isso não precisa sair, é legal ter alguém comigo sem segundas intenções as vezes.... Mas então qual seu nome?

? : eu sou o Ciel

Eu: prazer Ciel eu sou Noah

Ciel: prazer não, prazer comigo só na cama baby

Ficamos uns segundos em silêncio e começamos a rir feito idiotas, o problema era que eu não reconheço esse nome, estava pensando como é uma sensação tão familiar estar com essa pessoa, uma coisa tão nostálgica, era irritante não saber porque, até que eu pensei em algo.

Uma adolescência meio...Onde histórias criam vida. Descubra agora