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LorenaUm tempo depois...
Sentei na ponta da cama, a um tempo que eu não consigo falar com o Pedrinho, não sei se ele está me evitando por saber da perda do bebê, ou se está sem celular e ainda não sabe.
Neguinho: Trouxe o seu café -entrou com uma bandeja-
Eu: Eu, não lembro de ter te pedido nada -falei mexendo no celular-
Neguinho: Cê tem que comer, porra -colocou a bandeja na cama- Lorena, sai desse celular e vai comer
Eu: Eu, não estou com fome -ele permaneceu na minha frente- será que pelo menos dessa vez você vai respeitar a minha vontade?
Neguinho: Não, principalmente quando a sua -apontou pra mim- vontade, é ficar sem comer por dias porquê um idiota de um moleque está seguindo a vida dele
Eu: O idiota -imitei ele- tá tentando superar a morte do filho que graças a você -apontei pra ele- morreu, mas não tem nada não né pai, você já está acostumado a matar pessoas, matou principalmente a minha mãe -ele deu um tapa em minha cara- tá maluco?
Neguinho: Me da isso aqui -pegou o celular da minha mão- come essa porra ai agora, tá me entendendo? -pegou em meu pescoço- eu, matei aquela vadia pra te proteger, porque era o que ela queria fazer contigo, queria te matar sua otária
Eu: E você como sempre com o dom de eliminar as pessoas quando elas entram em seu caminho né -levantei- então vai pai, tô te estressando?
Neguinho: Tu tá me tirando do sério garota, come logo essa comida que tu tá sem comer desde ontem a noite -disse estressado-
Eu: Você mata as pessoas que te estressam né? -ele me olhou- vai me matar também? -recebi outro tapa e cai na cama-
Neguinho: CHEGA -gritou com raiva- VOCÊ VAI APRENDER A ME RESPEITAR NEM QUE SEJA NA MARRA -senti ódio nas palavras dele- HOJE, EU VOU IR BUSCAR AS MENINA, SE EU SOUBER QUE VOCÊ SAIU DESSA CASA, EU TE QUEBRO DA ONDE VOCÊ ESTIVER ATÉ AQUI, E AINDA APANHA AQUI TAMBÉM -encarei ele com raiva- AGORA COME ESSA PORRA AI -pegou meu notebook, celular e saiu-
Joguei a bandeja no chão com raiva e fui destruindo o quarto todo.
Ele, abriu a porta e observou tudo.
Neguinho: Espero que consiga dormir no quarto assim -disse com o colete- eu te amo filha -olhei pra ele e dei risada- independente de todas as nossas brigas, eu amo você, se cuida
Eu: O problema é todo seu -falei rindo- pois eu te odeio -ele assentiu e saiu do quarto-
Fiquei sentada pensando no que falei a ele.
Nunca falei isso ao meu pai, não antes dele sair pra alguma missão.
Mas ele tá colhendo o que plantou.
Me arrumei, hoje vou me encontrar com as minhas novas amigas, já que as antigas foram sequestradas né.
Eu: Oi meninas -abracei elas-
Luara: Oi amiga -beijou minha bochecha- arruma teu pai pra mim
Eu: Se manca fia -ela deu risada-
Verônica: Iai nega -trouxe uma Skol pra mim- toma que é tua
Eu: Valeu, tô precisando mesmo -dei um gole- coroa, tá insuportável lá em casa vey, aguento não