Capítulo 3 - Crescidas mas ainda inimigas

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Com passar dos anos Hannah e Cintia foram crescendo e tomando seus caminhos

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Com passar dos anos Hannah e Cintia foram crescendo e tomando seus caminhos. Hannah se tornou um forte membro da igreja evangélica, ela estava agora muito mais sabia que antes. E Cíntia... bem... continuava a mesma mimada de sempre. Não tinha mudado muita coisa entre as duas, agora a diferença é que o que Cíntia dizia não afetava Hannah, que agora vivia pela graça do Senhor, ela não se importava se Cíntia dizia que ela era feia, pois, para Deus a beleza não é importante, e além disso, quando a garota a dizia isso, Hannah tinha um belo problema para se segurar e não rir já que a irmã de Cíntia era extremamente parecida com Hannah, se a jovem usasse esse pretexto, estaria chamando a própria irmã de feia sem intenção. Ela não se importava se Cíntia dizia que ela não tinha amigos, porque, Hannah sabia que tinha muitos e se não tivesse, o único amigo que ela desejava possuir era o Senhor. Ela já não se importava mais se Cíntia dizia que Hannah nunca ia conseguir um namorado, pois, ela já tinha um pai lá no alto que olhava para ela todos os dias com orgulho.
Até ai, aparentemente não tinha mudado muita coisa, Cíntia continuava tão chata e invejosa quando pequena. Mas no aniversário de 19 anos delas, aí sim, tudo mudou.
Você já imaginou como seria se você fosse assassinado no dia do seu próprio aniversário? Foi o que aconteceu.
Nos aniversários de Hannah e Cintia, Hannah presenteava a vizinha com pequenas lembrancinhas simples mas de bom coração, que nunca eram retribuídas ou menos agradecidos. Para Cíntia, tudo o que vinha de Hannah não lhe interessava e tinha de ser lançado fora.

Nesse aniversário foi diferente, Hannah, pela manhã, como de costume, foi até a casa de Cíntia entregar-lhe seu presente, ela lhe havia comprado um lindo par de brincos muito chiques e de muito bom gosto. A resposta de Cíntia foi fria e indiferente como sempre:

- Ah, brincos? Ok...

Hannah lhe desejou um feliz aniversário e já ia se retirando achando que não iria receber uma resposta, quando, inesperadamente, Cíntia segurou seu braço e disse:

- Me encontre no bosque dos fundos ás 22:30, quero lhe dar uma coisa. Ou melhor, duas.

Hannah ficou contentíssima em ouvir isso. "Será que finalmente Cíntia tinha tomado jeito e reconhecido que era inútil continuar a brigar? Ou será que ela está tramando alguma coisa? Mas o que poderia ser? Me jogar ovo? Seria bem a cara dela aprontar algo assim, mas eu só vou saber se eu for encontra-la.

- Ok Cíntia, estarei lá.

Hannah saiu de casa, Cíntia ficou a acompanhando com o olhar, quando sua irmã apareceu e lhe perguntou o por quê, de repente, Cíntia tinha decidido ser amiga daquela garota.

- Vamos subir lá para o quarto mana, quero garantir que meu plano seja bem executado e que ninguém me escute.

Cíntia e Érica sobem para o quarto da aniversariante e a mesma lhe conta tudo.

- C-Cíntia... Vo-Você enlouqueceu? Vai sujar suas mãos dessa maneira? Que gol-golpe baixo! - Foi a resposta nervosa de Érica.

- Eu já não aguento mais aquela garota Érica, e espero que você tenha entendido direitinho o que você vai ter que fazer caso o meu plano de errado não é?

- S-Sim... Eu entendi... Mas você não devia me meter em seus planos dessa maneira, ainda mais um plano com tantos furos. E se tudo der errado?

- Se tudo der errado, você vai cumprir sua parte, vai acabar com a vida dela por mim.

Érica engoliu em seco, essa conversa tinha sido o suficiente para acabar com seu dia.

As horas passam, a festa começa, mas agora, Érica não conseguia deixar de pensar na possibilidade de tudo der errado e ser ela quem deverá dar continuidade no plano até o fim. A irmã de Cíntia, que sempre parecia uma garota forte, fria e indiferente, hoje mostrava aos convidados o seu outro lado, um lado receoso e amedrontado, ela não saia de perto da irmã por nada.

Duas longas festas se seguiram nas casas daquele sítio, uma com louvores tocando alto e a calma da presença resplandecendo, outra, com os mais pesados tipos de Funk que abalavam e atrapalhavam tanto a festa de Hannah, quanto todo o resto da vizinhança.

Hannah lembrava das palavras ditas por Cíntia, naquele dia de manhã, e estava ansiosa para saber o que Cíntia queria com ela.

Eram 22:00, a festa de Hannah já estava acabando quando a de sua vizinha só começava, a garota sentia uma sensação estranha, como um pressentimento de algo ruim... Ela comentou com sua mãe sobre o bosque e sobre a sensação. Sua mãe lhe recomendou que ela não fosse, mas ela contradisse a recomendação dizendo que não podia furar assim, era a chance dela de conquistar a confiança de Cíntia e sua lealdade, não iria perder isso por nada.

 Sua mãe lhe recomendou que ela não fosse, mas ela contradisse a recomendação dizendo que não podia furar assim, era a chance dela de conquistar a confiança de Cíntia e sua lealdade, não iria perder isso por nada

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A Penosa Existência de uma AssassinaOnde histórias criam vida. Descubra agora