Você estava ali, bebendo com seus amigos, eu estava no canto do bar, quando ouvi você dizer aquelas palavras. Você me queria morto, era isso.
Me levantei e saí, não tinha ânimo para ficar ali, vendo a forma como você me insultava.
Fui para casa, quando encontrei ela no caminho. Nós andamos juntos até a minha casa e ela entrou. Nós conversamos, assistimos filmes, comemos pipoca. Enfim, nos divertimos.
De repente, a campainha tocou, saí do abraço dela e fui atender a porta. Era você, as três horas da manhã, sozinha, com rosas em sua mão, além de, é claro uma garrafa de Vodca. Parecia que o alcoolismo do seu irmão havia passado para você.
Realmente, você pensa que eu sou uma piada?
Mas eu já havia compreendido, há muito tempo, que pessoas como você sempre querem de volta aquilo que não podem ter.
Mas eu, com a ajuda dela, já estou dando a volta por cima, e você sabe disso.
E lá foi você novamente, voltou ao seu bando de ratos, para reclamar sobre como eu sou um lixo.
Disse aos seus "amigos" que eu sou louco, que te deixo irritada.
Que eu sou um perseguidor, um psicopata.
Disse que me odeia, e que nosso namoro não passou de uma piada.
Mas então, o que foram todas as mensagens e ligações me implorando para voltar?
Tem certeza que não é uma maníaca?
Na noite seguinte, você me fez sair dos braços dela quando me ligou, chorando no escuro, porque destruiu seu carro. Realmente, naquele momento, sua voz quebrou meu coração.
E lá fui eu, ao seu encontro, para limpar as lágrimas do seu rosto, mas quando percebi, você me implorava para ficar, para voltar para você.
Da forma mais gentil que consegui, recusei o pedido e voltei para casa, onde encontrei ela dormindo serenamente, os braços enrolados em um travesseiro, que logo foi substituído pelo meu tórax.
No outro dia, acordamos normalmente e fomos até um bar, Três Vassouras, o nome. Você estava lá, e quando nos viu, correu em minha direção, tropeçando. Você estava bêbada, de novo. Me abraçou, me implorou para voltar, eu não sabia o que fazer, olhei angustiado para ela, que me abraçou e me levou para fora dali.
Seus cabelos ruivos balançavam, correndo em nossa direção, enquanto eu distraidamente enrolava uma mecha dos cabelos cacheados dela em meu dedo. Ela lia um livro qualquer, a cabeça em minhas pernas, mas tudo que eu conseguia focar era em quão bonita ela ficava quando estava concentrada. Mas então, você parou na nossa frente, a fazendo tirar os olhos do livro.
Você a ignorou e se virou para mim, novamente me implorando para voltar.
Eu suspirei pesadamente, podia sentir o cheiro de álcool de longe.
Ela retirou a cabeça do meu colo e se sentou, explicando calmamente que era minha namorada.
Então, você surtou. Avançou sobre ela e, se eu não tivesse lançado um feitiço-escudo, você provavelmente teria a socado.
Tentei pedir ajuda ao seu irmão que, além de meu melhor amigo, era ex-namorado dela.
Mas então, vi que ele estava em uma situação parecidíssima com a sua. Quando o encontrei, ele tinha um cigarro entre os dedos, e uma garrafa de wisky na mão esquerda. Ele estava bêbado.
Então, apelei para sua família. Eles sabiam das suas condições, tentaram de tudo para lhes ajudar, mas nada resultou.
No final da história, você enlouqueceu, foi internada no St. Mungus. Seu irmão, Ronald, passa atualmente por uma clínica de reabilitação, tentando largar o álcool. E eu? Bem, eu estou aqui, ao lado dela, da minha Mione, deitado na nossa cama, enquanto nossos filhos dormem tranquilamente nos quartos do lado.
Eu realmente espero que você e Ronald estejam melhor Ginevra, que você tenha deixado de ser uma maníaca, e que, principalmente, você deve seguir em frente, conhecer pessoas novas, se apaixonar. Eu só quero o seu melhor, você é como uma irmãzinha para mim.
Atensiosamente,
Harry Potter
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Maniac - Harry Potter - One-shot
FanfictionApenas uma pequena carta de Harry para Ginny, tempos depois do término do relacionamento deles. -x- Ps: Se você está lendo essa história em qualquer outra plataforma que não seja o Wattpad, provavelmente está correndo o risco de sofrer um ataque vi...