Camila perde seu amado cachorro, e sai distribuindo cartazes dizendo que pagaria recompensa. Depois de alguns dias,já sem esperança,um número desconhecido...
Meu nome é Camila, 20 anos, nascida em Liverpool por acidente, mas atualmente moro no Brasil em uma cidade chamada, "fenda do biquíni", brincadeira, moro em uma cidade chamada, "Green Water", um lugar pequeno, mas favorável, tem boas universidades, bons restaurantes, muitas livrarias, e boates das boas, e é lógico que não pode faltar as cachoeiras, que representam o nome da cidade, cachoeiras lindas, que formam lindos rios, com água cor de esmeralda.
Atualmente moro sozinha, meus pais são divorciados,minha mãe, Emma, com muito esforço ergueu uma padaria, e criou "sozinha" eu e mais meus dois irmãos, Diego, o mais velho de 24 anos, e o Brian, caçula de 17 anos. Meu pai, Frederico, é médico, mas mora em outra cidade, nos deixou quando eu tinha 13 anos, casou com outra mulher, e se mandou de nossas vidas, nunca nos ligava, e muito menos uma visita, mandava a nossa pensão, e achava que já era o suficiente para um papel de pai. No começo eu sentia a falta dele, ele era brincalhão, fazia piadas péssimas, mas o suficiente para nos fazer rir, mas depois do divórcio, aquele pai brincalhão se foi e virou um homem ranzinza. Me lembro das vezes que ficava pensando,como que seria a minha vida, se eles não estivessem se divorciados, bom não tem como eu saber né, então eu decidi aceitar e seguir em frente.
Voltando ao assunto de morar sozinha, como eu disse, meu pai é médico, isso quer dizer que ele ganha umas granas boas, então para tentar me agradar, me deu uma casa, eu tive que aceitar, afinal, seria mais fácil para ir a faculdade, já que era a dois quarteirões de distância, quem não gostou da ideia foi o meu irmão Diego, vamos dizer que ele não é uma das pessoas mais sociável do mundo, amo muito ele, mas como as pessoas da minha cidade dizem, Diego é um vagabundo que não sabe o que quer, anda com pessoas erradas, e sempre está em alguma encrenca. Ficou furioso por não ser paparicado pelo nosso pai, e disse que "queria os seus direitos", meu pai já sabendo da pessoa que ele é, decidiu apenas ignorar, o que não deixou o Diego contente novamente.
Então, eu curso medicina, não que eu queira seguir o meu pai, mas minha paixão por medicina vem desde pequena, meu pai adorou a ideia, e com isso começou a me mimar, dizendo que eu vou ser o orgulho da família LeBlanc.
LeBlanc, sim esse é o meu sobrenome, a família que segue a tradição de médicos, meu pai queria que todos os filhos fossem médicos, mas a minha mãe nunca gostou muito dessa ideia, segundo ela, as pessoas deveriam escolher o que gostam e que se identifiquem no seu ambiente de trabalho, e diz ela que, médicos podem ganhar muito bem, mas não tem vida fora do trabalho, resumindo, ganha muito dinheiro mas não tem tempo para gastar, é engraçado, pois ela tem a padaria que é quase a mesma coisa,a diferença é que ela não faz cirurgia em pães, enfim a hipocrisia, te amo mãe.
- ae levanta daí, precisamos ir - Diego fala me dando um empurrãozinho - onde vamos? - falei me levantando do sofá e colocando um moletom - ué? Alladin e Abu precisam passear - diz pegando o seu macaco de estimação e o colocando em seu ombro,pega a guia e o peitoral e joga em minha direção,pego e me abaixo - Vem Alladin, vem filho - digo chamando meu cachorro, coloco rapidamente o seu peitoral e prendendo a guia.
- Ae mana, tira uma foto minha rapidão- fala tirando o celular do bolso. Ele se ajeita e vou tirando várias fotos - Ficou boa? - pergunto, já que ele é muito chato com essas coisas e sempre reclama que eu tiro fotos tremidas - Incrível que pareça, hoje você tirou uma foto perfeita - tirou onda da minha cara e revirei os olhos - Pronto, postei no Instagram, curte la - tiro o meu celular do bolso e entro no aplicativo e curto a foto incrível que eu tirei do meu irmão.
Instagram
@Diego_LeBlanc
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