⚠️ ATENÇÃO: há histórias sendo removidas do Wattpad sem aviso prévio; caso goste dessa, peço que também a salve na plataforma Spirit ou no AO3 (versão em inglês).
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Em meio a uma relação proibida entre chefe e secretário, Taehyung vagueia pelo...
> Postada originalmente no Spirit em nov/2017, removida do Wattpad em dez/2023 e repostada em ago/2024;
> Inspirada numa esquete da era DNA, onde o Tae é o braço direito do chefe JK;
> Revisei e acrescentei umas coisinhas em 2020;
> Capa lindíssima feita pela minha amiga May. 💜
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Era o começo do expediente no escritório do sr. Jeon Jungkook, um jovem empresário do ramo musical pela Bangtan Entertainment.
Ele estava em seu primeiro dia de trabalho como CEO após a morte precoce do antigo sr. Jeon.
- Lamento muito pelo seu pai. - comentei, de cabeça baixa, ainda abatido pelo velório da véspera.
Jungkook, em pé e de costas para mim, com as mãos juntas atrás do corpo, fitava a enorme janela de vidro daquela sala que, agora, seria sua, bem no topo do prédio.
- Obrigado. - a voz embargada denunciava a tentativa de não desabar ali mesmo, até que ele girou o pescoço para me encarar, com um sorriso melancólico nos lábios bonitos - Por onde começamos?
Pigarreei, tirando o tablet de dentro do paletó, e caminhei até ele para mostrar a agenda da semana, explicando com mais detalhes o que seu pai só contava por alto em casa porque, afinal, ninguém imaginava que Jungkook assumiria seu posto tão cedo.
Eu havia entrado na empresa como estagiário quando ainda estava na faculdade de Comunicação Social. Assim que me formei, fui imediatamente contratado como secretário do antigo sr. Jeon. Mas nossa parceria não durou muito tempo, infelizmente: após seis meses, o homem foi vítima de um infarto fulminante. Seu filho, Jungkook, na época recém-formado em Administração, além de se preparar desde cedo para ocupar aquele cargo, naturalmente se tornou o novo chefe.
Antes disso, eu apenas o conhecia de vista, trocando poucas palavras e sorrisos simpáticos em encontros ocasionais quando ele visitava a empresa ou quando eu passava na casa dos Jeon para sociais promovidas pelo, até então, meu superior. Ambos pareciam ser profundamente ligados, embora também houvesse um carinho materno. Só que era perceptível a grande admiração e respeito de Jungkook para com seu pai. Aquilo me comovia de certa forma, já que eu havia deixado minha família em Daegu quando me mudei para estudar em Busan, e só conseguia vê-la de vez em quando.
Desde o fatídico evento, três anos se passaram, e a Bangtan Entertainment crescia exponencialmente. Isso era ótimo para os nossos bolsos, mas também significava mais trabalho e, por consequência, mais exigências aos funcionários.
Mesmo com apenas vinte e quatro anos, Jungkook emanava uma maturidade irrefutável, além de um forte senso de responsabilidade e organização, o que o fez ganhar rapidamente o respeito dos demais funcionários, estes que eram, em grande parte, mais velhos do que ele.
Confesso que nunca imaginei trabalhar para alguém com menos idade do que eu, mas logo me acostumei. E Jungkook parecia confiar plenamente em mim em pouco tempo, sendo o funcionário com quem mais conversava, dentro e fora da empresa. Descobrimos afinidades, uma melhor do que a outra, ainda que também fôssemos bastante opostos em certas questões, criando discussões amigáveis.
