The way you walk, the way you talk              A maneira como você anda, a maneira como você fala

I blame you 'cause it's all your fault                                                   Eu te culpo porque é tudo culpa sua

I blame you 'cause it's all your fault                                                   Eu te culpo porque é tudo culpa sua

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Nossa, ela passa o dia inteiro aqui? Longe de mim reclamar do aroma daquelas flores, mas tudo tinha um cheiro tão... doce.

— Boa tarde. — eu olhei rapidamente a foto no celular antes de voltar meus olhos para a mulher a minha frente. Eu espero que esse tal software do Kid para envelhecer funcione. — Posso ajudar?

Ela saiu de trás do balcão, carregando o que parecia ser um pesado arranjo de flores antes de deixá-lo em uma mesa próxima.

— Sim. Eu preciso de flores. — eu olhei ao redor, vendo os vasinhos de plantas coloridas e um ou outro arranjo com flores que pareciam ter sido selecionadas a dedo.

— Não me diga? — ela tinha um sorriso debochado em seus lábios quando me virei para encará-la. — Algo em mente para a dama que está cozinhando seu cérebro?

— Na verdade, são para um amigo. — eu sorri ao ver a expressão dela mudar para surpresa. — Passei muito tempo longe, acho que um desses potinhos com flores coloridas podem deixar a casa dele mais bonita.

— Seu amigo gosta de plantas? — ela passou por mim, seguindo para trás do balcão e precisei de todo o meu auto controle para não olhar a bunda dela naquele short extremamente colado à sua pele.

— Não sei. — eu dei ombros, me aproximando do balcão e apoiando meu corpo a ele.

— Ele tem plantas em casa? — ela parecia irritada e isso me fez dar um sorrisinho.

— Hm... Não. — eu voltei a olhar as plantas ao redor, notando pela primeira vez as pedras coloridas espalhadas em cantos específicos do local.

— Ótimo, ele vai matar minhas plantas. Deixa eu ver o que tenho de impossível de matar aqui... — ela se afastou, indo para a porta atrás do balcão e não se importando quando eu a segui. Em um bairro desse fazer isso é perigoso. Ou ela é meio burrinha, ou confia demais que ninguém vai se interessar por esse lugar.

— Caralho! — eu saltei para trás ao ver o enorme doberman preto me encarando. Ele me encarava, rosnando e exibindo os perigosos dentes enquanto ela gargalhava.

— Cerberus, deixa o possível cliente em paz. — ela secou uma lágrima no canto do olho, ainda rindo de mim. — Espero que não tenha sujado as calças.

— É, muito engraçado, haha. — eu olhei emburrado para ela, me sentando em um dos bancos antes de correr os olhos ao redor. O local era um pequeno jardim, com direito a um arco de hera florida.

— Tenho alguns cactos... Se ele molhar uma vez na semana não morre. — ela se aproximou com o vaso de cerâmica marrom com um cacto roliço que começava a florir. — Se ele tiver uma varanda é pra deixar lá. Mas também pode ficar dentro de casa, só precisa de sol às vezes. Entendeu?

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