When the longest night, turns the darkest one

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Nota da autora: Olá, amores da Mari! Tudo bom com vocês? Espero que sim!! 

Essa fanfic é muito especial para mim porque escrevê-la foi uma vitória, de verdade. Eu passei por momentos de bloqueio criativo, problemas pessoais, tudo junto e, mesmo assim, consegui tirar forças de algum lugar para escrever. Então, agradeço desde já quem está lendo e, principalmente a Noh (@minie_swag) por ser tão maravilhosa e compreensiva! 

Obrigada Liv (@dattebayoonie) por ter betado minha bebê e obrigada Bea (@yoonckyn) pela capa maravilhosa! Vocês são incríveis!Boa leitura!


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Em um bairro bem afastado de Seul, morava a família Park, uma das famílias mais tradicionais e queridas daquele subúrbio. Park Sang era a matriarca, a pessoa que mantinha, não só a família, mas, também, todas as tradições de anos ainda vivas. A senhora Park tinha dois filhos, Park Sungjin, o mais velho, e Park Jimin, o caçula querido. Sungjin já havia se mudado para a cidade grande para trabalhar no emprego que sempre sonhou, mas voltava sempre que possível para dar aquele abraço apertado em sua mãe. Park Jimin era adorado por todos os moradores do bairro, o menino de ouro das velhinhas que ele ajudava a atravessar a rua. Todos amavam Park Jimin. Diferente de seu irmão, Jimin não tinha planos de se mudar para um bairro maior, ele amava toda a calmaria de onde nasceu e cresceu. Cursou a faculdade de Letras em um lugar pequeno e prestigiado, conseguiu um emprego em uma cafeteria e por enquanto é isso que ele quer: uma vida tranquila ao lado de seus amigos e família.

— Jimin, querido, o almoço está pronto. — Era sua mãe o chamando, aparecendo pelo vão aberto da porta, os olhinhos pequenos iguais aos dele sendo as únicas coisas que podiam ser vistas.

— Já vou, mãe — respondeu, largando o livro que tinha em mãos, marcando exatamente a página onde parou a leitura. O livro estava bom demais e logo queria finalizá-lo.

Desceu as escadas, pé ante pé, sendo agraciado logo de cara pela senhora Choi sentada no sofá, uma cena bem cotidiana.

— Boa tarde, senhora Choi — cumprimentou com um aceno de cabeça.

— Boa tarde, menino Jimin, como está?

— Muito bem, e a senhora? — O sorriso estampado no rosto era uma das marcas registradas do menino, sempre alegre e bondoso. O encanto do bairro, literalmente.

— Vou bem também. Animado para o Dongji? — perguntou a pequena mulher, encaminhando-se para a cozinha junto a si.

Ao ouvir a pergunta, Jimin arregalou os olhos. Como pôde se esquecer que em menos de uma semana seria o festival de Donji?

— A-ainda não, Ajumma! Ommo, quase me esqueci! — espantou-se o menino, levando as mãos aos lábios.

— Como assim, Jimin? É seu festival favorito. — Riu casualmente, parando ao lado da amiga de anos para ajudar a pôr a mesa. — Deve estar com a cabeça nas nuvens para esquecer. — Jimin riu, sem graça, sentando-se para almoçar junto das duas senhoras.

Não é que Jimin tivesse esquecido da data, ele só estava tão atarefado no trabalho e perdido em suas leituras que nem parou para ver a data no calendário. O fim do ano se aproximava e junto a isso chegavam suas festividades favoritas: Natal, Ano Novo e, a mais querida de todas, Donji.

Dongji acontecia na noite mais comprida do ano, também conhecido como solstício de inverno, e só essa informação já era algo para fazer Jimin amar o festival logo de cara. Park Jimin amava a noite, ele era praticamente uma corujinha curiosa que amava ficar empoleirado na janela lendo ou escutando músicas.

The Winter Solstice | YoonminOnde histórias criam vida. Descubra agora