Crimal - Sterek

criminal.

Descendo a escada, vejo meu noivo Jackson...

- Jackson? O que você faz aqui? – pergunto surpreso por sua presença ali

- Vou à festa com você. - diz ele friamente

Era verdade que não gostava nem um pouco de Jackson. Aquele olhar azul e opaco me causa tremores de medo. Respirei fundo e então notei a presença do meu pai.

- Peter e eu vamos ficar em casa. Não estou me sentindo bem e o Peter irá cuidar de mim hoje, não é Peter? -  diz meu pai encarando seu companheiro, que assentiu nada feliz

Peter também não confiava em Jackson, pois sabia do mau caráter do loiro desde quando estudávamos juntos.  Somente meu pai ia com a cara dele. Ou melhor, com o prestigio da família Whittemore, pois meu sogro era promotor de Beacon Hills. Eu não estava nem ai para o prestigio da família dele. Eu queria a cabeça dele em uma bandeja de prata, igual Salomé queria a cabeça de João Batista. Jackson sempre quis meu corpo, chegando até a tentar a força, mas, graças a Deus, nunca conseguiu. Eu nunca tive coragem e vontade de me deitar com um ser tão asqueroso e nojento como o plabyboy do Jackson. Eu sabia que em breve, como meu casamento estava chegando, ele, por lei, teria direito de tomar meu corpo para si. Isso me fazia arrepiar e sentir um misto de nojo e medo.

Não quero que ele toque em mim, nunca! Toda vez que ele me beija, me dá náusea, asco e repulsa. Não suporto nem imaginar tê-lo ao meu lado para resto da vida.

Entrelacei meu braço junto ao do babaca do Jackson e então ouvi a voz do Peter:

- Vá com Deus, filhote!

- Amém, Peter! – digo

Assim que saímos, pude ouvir a voz irritante de Jackson:

- Acho bom você se comportar! – diz ele como se eu fosse um soldado que tivesse que obedecer ao comando do coronel. - Eu conheço muito bem os convidados... se você me fizer passar vergonha, você já sabe o que vai acontecer... – joga as palavras enquanto me segura com força pelo braço

Apenas assenti. Eu sabia que se não concordasse, depois ele tentaria me machucar. Tive que controlar minha vontade chorar, gritar e sair correndo para longe dele. Como eu odeio esse homem, se é que isso pode ser chamado de homem.

Entramos em seu Porsche, o trajeto foi de um silêncio aliviador.  Porém, quando estávamos perto do local da festa ele fala:

- Pronto, meu amor?

Pude sentir a ironia na sua voz irritante.

- Não! - disse sarcasticamente virando rosto para a janela, mesmo sabendo que teria punição mais tarde por minha “insolência”.

Jackson estacionou o Porsche e quando descermos ele saiu me puxando, praticamente me arrastando, para dentro da festa.  

Já dentro da festa, um sorriso mais falso do que nota de três reais tomou conta do rosto do imbecil do meu noivo. Nunca havia visto a maioria daquelas pessoas antes.

Jackson conversa com as pessoas ali e, em um dado momento, me faz cumprimentar seu amigo Danny.

- Esse e meu noivo e futuro senhor Whittemore. – diz como se sentisse orgulho

-  O Stiles é muito lindo Jackson! - diz Danny me olhando com pura malícia.

Consegui ver o olhar dele direcionado ao meu glúteo e me senti incomodado com aquilo. Por isso, me virei de lado e pude ver as pessoas presente ali. Qualquer visão ali era melhor do que daqueles dois imbecis.

Foi então que aconteceu...

- Você deveria ter sido mais simpático com meu amigo Danny. - Jackson sussurra no meu ouvido com raiva na voz