5•Elas não acreditam em mim

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Fico sem reação, não tinha idéia do que fazer! Como eu me meti em uma encrenca dessas sendo que acabei de chegar, e ainda coloquei no meio disso tudo?!

-- Lucio cuidado! -- foi a única coisa que consegui pronunciar, ao ver que os garotos só se aproximavam cada vez mais.

Antes que os garotos pudessem fazer ali contra o Lucio, o mesmo pega o garoto qual havia socado, e o coloca na sua frente, como se fosse seu "escudo humano" mas, sem demora Lucio empurra o garoto em direção aos dois garotos quais seguravam o canivete, e logo pega em minha mão e me puxa até onde minhas mães estavam, no caso, próximo a elas, não estava tão perto.

-- Chiara, esse lugar é perigoso, como você consegue ficar aqui?! -- Lucio pergunta indignado

-- por isso eu sempre odiei esse lugar, por isso toda vez que minha mãe ameaçava me colocar nesse lugar eu chorava, lembrando do que fizeram comigo! -- falo, soltando um suspiro -- mas não tem oque fazer, elas não acreditam em mim. Se algum dia eu sumir, ou aparecer morta "derrepente" você sabe quem foi, aqueles garotos sempre implicaram comigo.

-- para com isso, eu vou te tirar desse lugar, eu prometo! -- Lucio fala

-- não prometa algo que não pode cumprir, Lucio -- respondo

Me aproximo do mesmo, emoldurando seu rosto com minhas mãos, aproximando minha boca da sua, dando-o um beijo, que logo foi impedido pela falta de ar.

-- Bebe, eu juro que vou fazer de tudo para de tirar desse lugar, o possível e o impossível -- Lucio fala

-- eu acredito em você, meu amor -- falo encostando nossas testas

-- eu te amo, te amo muito -- Lucio fala

Sorrio, logo olhando para o lado, e meu sorriso morreu ao ver minhas mães se aproximando, eu realmente estava magoada com elas, elas não fizeram pra me fazer mudar de idéia, parece que ficaram feliz ao saber que se livraram de mim.

-- Chiara me da um abraço, a gente já está indo embora -- mamãe Luna fala

Eu não queria dá um abraço nela, nem na cristél, mas sabia que aquele poderia ser possivelmente um dos meus últimos abraços nela, por que caso eu não morra aqui eu irei fugir, com ou sem ajuda. Me aproximo de mamae Luna, a dando um abraço apertado.

-- eu te amo mamãe Luna, vou sentir muito sua falta! -- falo

-- eu também te amo muito filhota, Vou sentir muito sua falta -- mamãe Luna fala retribuindo o abraço, apertando-me quase me deixando sem fôlego

-- Chiara vem me dá um abraço também -- mamãe cristal fala, e eu suspiro

Caminho até a mesma, e a dou um abraço, mas sem demorar muito, eu me afasto. Eu realmente odeio despedidas.

-- Eu te amo chiara, vou sentir sua falta, filha -- cristél fala

-- eu também sentido é sua falta, Cristal -- falo

Me aproximo do Lucio novamente, o dando um abraço, mas na verdade, não era um abraço que eu queria dá, era somente uma forma de sussurar algo para o mesmo sem ninguém notar.

-- não esqueça disso, Lucio -- falo em voz alta, me separando do abraço e o dando um selinho.

Lucio, como eu imaginava, estava sem reação, então logo balançou a cabeça de um lado para o outro, como se estivesse voltando para "nosso mundo". Caminho alguns passos a frente do colégio, logo me virando para trás, vendo mamãe Luna, mamãe Cristal, e Lucio, me olhando. Sorrio fraco e volto a caminhar para a entrada do colégio, encontrando uma surpresa, não tão legal. Os mesmos garotos de antes, me esperavam dentro daquele do hospício, eu tô ferrada, completamente.

-- agora seu namoradinho não está mais aqui para te defender não é? -- um garoto alto, de cabelos castanhos e meio bagunçados. Ele sempre fez parte das pessoas que me soavam.

-- por que está perguntando? Tá com medo dele ainda está aqui? -- provoco

Descubro e não foi uma boa idéia provoca-lo quando sinto seus punhos baterem contra meus olhos, e o impacto me faz cair sentada no chão. Sinto meu olho queimar, provavelmente vai ficar roxo.

-- olha aqui garotinha, Eu não tenho medo do seu namorado babaca entendeu? -- O garoto fala

Tento levantar, mas antes que pudesse levantar por completo, sinto mãos em meus ombros, fazendo força para baixo, fazendo-me permanecer no chão.

-- O único babaca covarde aqui é você, primeiro você é um covarde por bater em mulheres, e, bater em alguém com duas pessoas segurando, 3 contra 1 não vale -- explico calmamente

-- Eu cito as regras aqui, se eu disser que vale, é porque vale -- O garoto fala, positivamente perdendo a paciência

-- enfim, quando eu vou poder ir para meu dormitório? -- questiono

-- depois de morta -- O mesmo fala e dá um sorriso demoníaco, qual sem dúvida alguma me assustou.

-- ah.. como eu vou para o dormitório se estarei morta? -- Pergunto

-- Não interessa -- O garoto fala

O mesmo se aproxima um pouco mais de mim, e fica em posição de ataque, como se estivesse prestes a me dar um soco, vejo que sua mão já vinha em direção a meu rosto, então o viro rapidamente, fechando os olhos com força, mas, só ouço um barulho, seguido por um grito. Abro meus olhos, e havia um pedaço de ferro na frente de meu rosto, e os punhos do garoto qual queria me bater estavam sangrando. Olho para o lado, havia uma garota, ela estava segurando o pedaço de ferro.

-- pare de atormenta-la, seu babaca -- a garota fala

sorry, i'm not good enoughOnde histórias criam vida. Descubra agora