O Roubo - Inimigos

Dona Neide❤

Pov Any

Indo pra casa, demos de casa com uma família que aparentemente moravam na rua, era uma senhora de uns 45 anos no máximo com roupas sujas, surradas e rasgadas, com mais dois filhos, um casal que não estavam muito diferente da mãe. O garoto, que eu julgava ser o mais velho, estava abraçado ao lado da irmã, que tremia de frio, na tentativa de esquenta-lá, aquilo de certa forma, aqueceu meu coração e os das meninas. A senhora já de idade estava conversando com uma mulher, que aparentava ter muito dinheiro por conta de suas roupas,aparentemente pedindo ajuda ou dinheiro; mas a cena seguinte daquela, fez meu sangue ferver.

A senhora acabou tropeçando em uma pedra se apoiando na mulher mais jovem, que a empurrou com cara de nojo "limpando" onde a senhora tinha encostado. Eu já estava com a mão em minha pistola, mas Sabina põe a mão em meu ombro e sussurra em meu ouvido um "tem crianças ali Any" me fazendo largar a arma.

Vou em direção a senhora, que ainda estava caída no chão logo parando em sua frente, lhe estendendo a mão para que se levante, enquanto Sabina e Joalin foram ficar com as crianças.

- Está tudo bem? - pergunto assim que a senhora se levanta por completo com o auxílio de minha mão.

Sra: Está sim querida, muito obrigada.

- A senhora parece cansada... tem algo em que eu possa ajudar?

Sra: Me chame de Neide, minha querida. Não quero me aproveitar de sua boa vontade, não prescisa, de verdade.

- vamos senhora Neide, não estará abusando, estou lhe oferencendo ajuda, sei que prescisa de algo. Vamos lá, finja que eu sou sua gênia da lâmpada mágica, e estou aqui para realizar seus desejos, diga - digo em um ar de humor juntando as palmas das mão a fazendo rir.

Neide: Bem... por mim não prescisa de nada, mas meus filhos, estão com fome - eu já estava quase desabando em lágrimas ali mesmo, vendo aquela situação daquela família. É exatamente por isso que eu e as meninas roubamos, tiramos dos ricos e damos aos necessitados. Bem estilo Robin Hood.

- Imagino que você também esteja - ela abaixa o olhar, não falando nada - vem, vamos. - pego em sua mão levando-a em direção a Sabi, que estava com a mochila de dinheiro. Logo sussurrando em seu ouvido "vamos lanchar" fazendo-a abrir um sorriso largos, pois segundos atrás, a mesma reclamava de fome.

Digo para Neide pegar as crianças, pois nós iríamos a uma lanchonete 24 horas que ficava aberta ali. Adentramos o local e pude ver os olhos das três crianças brilhando, isso mesmo, três. A garotinha mais nova, o garoto mais velho e Sabina, que não estava diferente deles.

Joalin: Peçam oque quiser, é por nossa conta. - Joalin diz sorrindo enquanto as crianças pulam de alegria, que logo é cortada pela fala de sua mãe.

Neide: Não crianças, não vamos encomodar é arrancar dinheiro de vocês - ela dizia em um tom triste.

- Dona Neide, acredite, temos uma boa condição financeira - escuto um sussurro de Sabina dizendo "até demais" e logo um tapa estralado de joalin na Morena que fala um "ai rapariga" baixinho. - Por favor, nos deixe ajudar...

Com muita relutância, ela cedeu. Os dois piticos estavam quase se engasgando com a comida, oque me fazia sorrir boba, Neide também comeu, mais por implicância minha do que com vontade própria, mas eu sabia que ela estava com fome. Peço Sabina que já havia acabado de comer para ir rápido em uma loja de roupas que estava quase fechando e comprar roupas de frio e sapatos, como a garota tem um olho incrivelmente fotográfico, iria acertar no tamanho, com certeza.

Tanto os garotos com Neide já tinham acabado de comer, e nós íamos até a saída da lanchonete os acompanhando. Na mesma hora, Sabina aparece com algumas sacolas, fazendo Neide franzir a sobrancelha.

Sabina: Aqui está! Roupas de frio e sapatos, não vamos deixar vocês pegarem um resfriado. - Neide abre a boca para negar o presente, mas minha larina é mais rápida - Por favor, aceite.

Neide: Muito obrigada garotas, vocês são uns anjos.

Joalin: Não fizemos nada demais, dona Neide.

Neide: Até mais garotas, espero poder retribuir algum dia.

Nós três já estávamos um pouco longe dali, mas um estalo veio em minha cabeça, e eu podia jurar que uma lâmpada tinha se acendido sobre ela. Volto correndo em direção a Neide e as crianças novamente, deixando Joalin e Sabina confusas, mais ainda paradas onde estávamos.

- Dona Neide... - chego ofegante por ter corrido um pouco

Neide: Oque foi, querida? Está tudo bem? - seu olhar esboçava preocupação.

- Desculpa a forma como eu irei perguntar, mas, a senhora tem algum lugar pra ficar? Tipo casa, apartamento talvez?

Neide: Na verdade não, meu bem. Por que a pergunta?

- Acho que posso fazer algo que vai ajudar nós duas....

[...]

- E então aceita?

Neide: Não será um incomodo, Any?

- Claro que não, eu preciso de alguém que nos ajude com a casa e você prescisa de um emprego e um lugar para morar. Por favorzinho Dona Neide - junto as mãos fazendo um biquinho e uma carinha fofa, fazendo a senhora rir.

Neide: se você diz... mas prometo não ficar muito tempo.

- Se depender de mim, não te deixo sair de lá nunca mais.

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Desculpem pelo cap pequeno, nem iria postar hj.

Kisses, amo vocês ♥