CAPÍTULO 3

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GUZMÁN

— O bolo parecia um pedaço de madeira, você tinha que ver. — Nadia ri enquanto conta sobre um bolo delicioso que Lu tinha feito no início da tarde, depois que elas foram liberadas da aula.

Conversávamos por videochamada, na realidade, eu ouvia seu monólogo enquanto admirava o quanto ela estava linda hoje.

— Nadia, você tem ideia do quanto eu amo sua risada? Só por isso te deixei falar sobre a Lu por tanto tempo. — ela fica vermelha na hora.

— E sobre o que você queria falar, senhor Guzmán? — sua voz contém um tom sério, enquanto ela segura a vontade de suspirar.

— Estava pensando em algo melhor do que falar, algo mais gostoso. — e só com essa frase, ela não aguenta e suspira. Conheço a minha garota.

Ainda desconcertada, ela deixa o notebook em cima da cama e levanta. Consigo ouvir o fechar da porta e me seguro para não rir. Ela sempre é bem mais cuidadosa do que eu, ou melhor... quase sempre. Não posso dizer que nunca fomos pegos no flagra.

— Vermelho? — grito quando ouço seus passos mais próximos.
— Tá quente. — ela volta para cama rindo, acha que não vou acertar hoje.
— Laranja?
— Guzmán, você já foi melhor.
— Amarelo?
— Você acha que com "tá quente" quis dizer cores primárias? — agora ela nem disfarça mais a risada.
— Eu pensei na bandeira da Espanha, docinho.
— Mirou longe, cariño.
— Ok, ok. Desisto.

Achei que ela continuaria na zombaria, mas seus olhos escurecem de desejo e eu estremeço. Ela se ajeita na cama e começa a abrir os botões da camisa jeans que está usando, a camisa que achei linda desde o momento que vi sua imagem na tela do meu notebook e a cada botão aberto o meu coração acelera mais e mais.

— Uau, muito melhor que amarelo. — digo agora que consigo ver que sua lingerie é vinho, quase bordô.
— Que bom que gostou, não verá nada além disso hoje.
— Você sempre começa me provocando, mas não consegue resistir. — já começo a mexer na minha calça, ela arfa enquanto me ouve abrir o zíper. Bingo.

Quando solto a calça no chão, ela começa a mexer na renda do sutiã e me deixa hipnotizado. Os olhos fechados enquanto desce as alças me deixa louco, meu membro reclama dentro da cueca boxe.

— Você tem ideia do quanto é gostosa?

Ela sorri ainda de olhos fechados e puxa o fecho da peça com tudo, eu arfo com a visão privilegiada dos seus seios. Enquanto tento me recuperar do baque, ela passa a massagear com os polegares em movimentos circulares, deixando o bico rijo.

— Tire-a. — sussurra Nadia.

Sem nem questionar tiro a cueca ainda olhando fixamente para ela, enquanto ela coloca uma das mãos no cabelo e puxa alguns fios. Passo a massagear o meu membro, ela abre os olhos quando percebe o meu movimento e passa a me olhar compenetrada.

— Tá gostando? Essa ereção é todinha pra você que me deixa louco.

Nadia passa a se remexer desconfortável na cama e desce uma mão para a entrada da sua buceta, enquanto a outra segue massageando o seu seio.

— Ai que delícia! Sei que você consegue imaginar minha mão te acariciando, bem no ponto que você gosta. Porque eu também tô imaginando a sua mão quente em volta do meu pau.

Nadia arqueia e eu sei que está quase lá, então eu sussurro:

— Rebola na minha mão, cariño.

Ela fricciona ainda mais forte enquanto eu também passo a massagear o meu membro com ainda mais ânimo. Não demora até que ela sussurre o meu nome e caia na cama relaxada, eu também sinto o corpo tremer e o líquido viscoso correr pelas minha mãos em seguida.

— Eu te amo, Guzmán. — ela diz enquanto fecha os olhos.

EU VOLTAREI POR VOCÊOnde histórias criam vida. Descubra agora