Hoje, eu estive sozinho. Eu e minhas costas, com as belas e doloridas marcas de algo que um dia foi um par de asas que foi arrancado de mim, pela realidade. Sem dó nem piedade. Como se nada fosse, a maior parte de mim se foi, sobrando só o sopro da última brisa que bateu no que um dia foi meu refúgio e a beleza da minha existência. Agora, é o que consome a minha alma. A triste brisa final de uma lembrança.
-Girassol. 27/03/2018. 15h19min.