Capítulo 26

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*Christopher narrando*

Eu estava atrás da porta escutando tudo que a Celina falava, depois que eu vejo que ela desliga o telefone eu aperto na minha irmã e do meu pai, veja o castelinho mensagem estranha, com certeza é culpa daquela minha tia louca.

Minha próxima sorrateiramente atrás da minha irmã e apoio para um canto.

-Ísis precisamos conversar!

-O que aconteceu?- Ela pergunta

- Nossa tia está chantageando a Cely.

-Como assim? Ela não tinha sido presa?

-Pelo jeito escapou.-Falo sussurrando.-A Cely irá para um lugar no meio do nada, pelo jeito que eu escutei e vi sua feição super pálida, não sei direito, pois, escutei meio por cima, não sei ao certo mas eu preciso da sua ajuda.

-Com o que? Você sabe que somos crianças e não podemos fazer nada pra ajudar não é?

-Sim, por isso que precisamos ter a mente do Albert Einstein.

-Mas ele era físico, não entendo onde quer chegar.

-Ísis para de ser burra.-Eu dou um croque na cabeça dela.

-Ai seu idiota!-Ela coloca a mão na cabeça.

-O que vocês estão fazendo ai, vamos.-Celina sorri para nós.

-Já estamos indo.-Falamos juntos

Queria saber como Celina aguenta esconder isso apenas com um sorriso no rosto, chegando dentro do carro Ísis sussurra.

-Qual o plano?

-Plano do que?-Papai e Celina nós encara

-A imaginação é mais importante que o conhecimento, palavras do nosso amado  físico Albert Einstein.-Falo sorrindo.

-Mas vezes penso se Christopher é realmente meu filho.-Matthew suspira.

Celina ri muito, olho para Ísis que entendeu rapidamente o que pretendo fazer.Quando chegamos em casa eu explico meu plano para minha irmã do que realmente pretendo fazer e ela vai me acobertar, quando a Celina começou a se despedir da gente principalmente do meu pai, percebi que os olhos dela estavam marejados, foi aí que percebi que a situação realmente é séria, Celina realmente vai nos abandonar... mas eu não permitirei que ela faça algo tão irresponsável, não deixarei isso acontecer, nãoo quero perder mais ninguém igual a mamãe.

-Eu já te expliquei o plano agora é só seguir com ele, a Celina já está indo para o carro, vou entrar no carro dela sem que ela note, vou pegar o celular do papai para poder rastrear o mesmo, quando der 24 horas quero que você avisa o papai sobre o que realmente está acontecendo, enquanto não dá hora você vai ter que me acobertar como conseguir, ele entenderá porque ele sabe que eu sou mais na minha e não gosto que ninguém me perturbe quando eu tô de mal comigo mesmo.

-Não se machuque e boa sorte.- Ísis me abraça.

Corro para dentro do carro de Celina e me escondo, quando vejo que estamos alguns minutos em estrada, me sento no banco da frente do lado de Celina, ela freia com tudo.

-O que pensa que está fazendo aqui ?-Diz apavorada.

-Escutei a sua conversa com minha tia e resolvi te ajudar, você achou que eu ia deixar você sozinha e que você ia simplesmente se despedir da gente e abandonando todos nós?

-Era o que eu queria.-Celina suspira.

-Que pena, vamos ou você chegará atrasada no local.

-Eu irei te levar para casa, depois eu vou para esse local!-Diz quase virando o carro.

-Não mesmo se você quiser me deixar lá você vai ter que me amarrar, caso contrário eu vou com você, pisa o pé no freio vamos logo.

Celina suspira e começa a dirigir para o local, chegando lá descemos do carro, caminhamos até uma casa caindo aos pedaços,mas não vamos julgar pela aparência não é mesmo, pega o celular do meu pai e coloco dentro do buraco de uma árvore para que ninguém desconfie, acho que o celular está perto o suficiente para nos achar aqui.

-O que você está fazendo?- Celina vê eu colocando o celular no tronco.

-Apenas garantindo a nossa segurança, peguei o celular do papai escondido, o papai pode rastrear o celular e ele com a polícia vem nos resgatar, só espero que não da m****

-Vem vamos entrar.

Celina pega minha mão aí nós entramos, tinha dois rapazes super alto e musculosos e uma mulher que com certeza era minha tia, ela estava com um sorriso muito macabro no rosto e ao seu lado estava a tia Sophia na cadeira de roda, com olhar apavorado no rosto, quando a Celina viu sua mãe, ela ia correr até a sua mãe, mas tia Agatha a proibiu de se aproximar.

-achei que tinha avisado que era para vir sozinha

-desculpa tia Agatha,mas eu não aceito a Celina vir sozinho em um lugar tão horrível, você não tinha um lugarzinho melhorzinho não?

-Drake apague ela e deixe a criança amarrado ao lado dela.

-Sim senhora.

-Solte a minha mãe, eu já estou aqui.

-Sim, mas não quero erro algum por isso vocês irão desaparecer.

Esse tal de Drake me pega pelo braço e me amarra em um quarto estranho com duas camas, vejo Celina sendo amarrada a força ela gritava, mas, eles apenas a ignoravam, vejo eles colocando uma máscara no rosto de Celina, não sei o que era aquilo, mas, estou aterrorizado e com muito medo, não sei o que fazer, agora só espero que o papai nos encontre logo, olho para Celina que fecha os olhos lentamente a última coisa que eu vi em seus olhos foi algumas gotas de lágrimas.

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