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10. DIVIDIDO

Grávida? Grávida??? Que diabos???

Eu olhei para o pequeno galo redondo de Bella depois de desligar o telefone e foi apenas ... óbvio. Claro que ela estava ganhando peso! Claro que ela estava comendo comida estranha! Claro que ela chorava toda vez que fazíamos amor! Jesus Cristo...!! Por que eu não tinha visto? Eu tinha estudado essas coisas.

Meu Deus! Eu seria o pai de uma ... coisa!

Mas não, eu não iria. Carlisle cuidaria disso. Estaria tudo bem. Tudo foi vai ficar bem. Bella ficaria bem. Tudo ficaria bem, muito bem. Agora, que o resultado estava em meus ombros. O tempo era vital. Com o ritmo que a coisa estava crescendo, ela poderia estar praticamente no segundo trimestre antes de chegarmos em casa. O agente de viagens brasileiro era irritante. "Não, não há outros voos ... Não, você não poderia ... Eu nunca poderia ... Deixe-me perguntar ao meu chefe. Não, meu chefe concorda comigo ..." Blah, blah, blah ...

Quem você tem que foder nesta cidade festeira inútil para conseguir um sim??

Fiquei feliz por ter me dado ao trabalho de aprender português quando estávamos aqui trinta anos atrás. Não era útil apenas para conversar com Gustavo. Se eu estivesse falando inglês no telefone, em vez do português aristocrático, certamente teria sido instruído a ligar de volta amanhã. Era assim que as coisas funcionavam no Rio. Ninguém estava com pressa; ninguém poderia ser incomodado. Porém, alguém poderia oferecer dinheiro e foi isso que finalmente recorri para - subornos, propinas, como quer que você os chame, dois mil reais para um agente nos encontrar bilhetes para fora do país - HOJE! Eu não me importava quanto custasse. Tivemos que entrar em um avião o mais rápido possível e pagaria tudo.

Depois do que pareceram dezenas de telefonemas ... com agentes, com chefes de agentes, com as companhias aéreas, com as autoridades aeroportuárias, com mais agentes ... eventualmente, um "guia turístico" independente com conexões acordadas para nos ajudar a sair do país imediatamente. Ele iria nos encontrar no aeroporto e engraxar os patins, comprando as passagens de outros passageiros, se necessário. Teríamos dois assentos na primeira classe, talvez para Houston, talvez para Atlanta, ou, se não tivéssemos sorte, para a Cidade do México. Aquele aeroporto era um carnaval totalmente diferente, isto não importa. Eu era o responsável por esse desastre e precisava levar minha esposa para casa. Eu amaldiçoei minha ignorância ... meu desamparo ... meu medo.

Encontrei Bella na cozinha, falando sozinha e comendo pretzels. (Pretzels? era novo.) Ela estava chorando, obviamente apavorada

"Bella!" O atordoamento frenético e robótico que me dominou se dissipou imediatamente. Eu corri para o lado dela e segurou seu rosto em minhas mãos. "Você está com dor?"

"Não não-"

Eu a puxei para perto de mim. "Não tenha medo. Estaremos em casa em dezesseis horas. Você vai ficar bem. Carlisle estará pronto quando chegarmos lá. Nós cuidaremos disso, e você será bem, você ficará bem."

"Cuidar disso? O que você quer dizer?" Ela não entendeu! Claro que não! Eu não tinha compartilhado minha conversa com Carlisle. O que eu estava pensando??

Olhei em seus olhos e afirmei com confiança: "Vamos conseguir tirar essa coisa antes que possa machucar qualquer parte de você. Não tenha medo. Eu não vou deixar isso te machucar. "

Só então, ouvi passos se aproximando da casa. "Droga! Esqueci que o Gustavo era pra vim hoje. Vou me livrar dele e já volto."

Gustavo e Kaure estavam na porta, um prato coberto nas mãos de Kaure. Gustavo explicou que ela tinha feito o jantar para nós e queria dá-lo pessoalmente a Bella. eu sabia

Amanhecer - Versão EdwardOnde histórias criam vida. Descubra agora