Don't be silly [Sebastian, Stardew Valley] (oneshot)

Capítulo Único

Na mídia, quarto de Sebastian.

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O dia estava lindo, a primavera sempre agradava a maioria das pessoas do Vale do Orvalho.

Emma já havia regado sua lavoura e alimentado os animais e agora estava indo para a casa de Sebastian. Não conte a ninguém, mas desde que ela chegou na cidade, teve uma quedinha por ele.

Emma trocou algumas palavras com Robin antes de seguir para o porão, o quarto de Sebastian.

E lá estava ele, tradicionalmente, trabalhando em seu computador. Com seus cabelos negros e um pouco grandes. Às vezes Emma babava sem querer.

— Já disse que não quero ir com eles, mamãe.

— Não sou sua mãe, tapado.

— Emma! Que bom te ver. — Sebastian saiu do computador, dando um abraço na amiga. — O que faz aqui?

— Vim dar um 'oi'. Sua mãe pediu para dizer que foi na Floresta Cinzaseiva e que só volta à noite. Maru e Demetrius também, foram estudar alguns peixes na praia.

— Ótimo, adoro ficar sozinho.

— Ouch, e eu sou o que?

— Você é diferente Emma, gosto da sua companhia, tampinha.

— Você é só cinco centímetros mais alto que eu! Idiota, também gosto da sua companhia. Te trouxe um presente!

— Oh, eu amo isso. Obrigado, Emma.

— De nada, Sebby...

— Isso é... sugestivo.

— Isso o que?

— Você me dá presentes pelo menos duas vezes na semana, Em. E algumas das coisas que você me dá são bem difíceis de achar. Para que tanto esforço?

— A-ah... você é meu amigo. Gosto de te dar presentes... Por que isso seria... sugestivo?

— Bom... — Sebatian diz, se aproximando de Emma. — Você passa aqui toda manhã... Sempre fala comigo, às vezes pega o caminho mais longo para seu objetivo só para vir me ver... Me presenteia com as melhores coisas. Isso significa algo, Emma?

Sebastian se aproxima mais, Emma se encosta na parede. Ela sente seu estômago revirar. Era tão óbvia assim? Pelos deuses, agora ele nunca mais iria querer falar com ela!

— N-não sei o que está sugerindo, Seb.

Sebastian vem para mais perto, não tinha como Emma fugir dele agora. Seus rostos estavam próximos, ele encarava-a com um sorrisinho de lado.

— Não se faça de boba. Vamos, você gosta de mim, Emma? — colou seus corpos, suas mãos foram até a cintura da loira, num aperto firme.

— V-você é meu amigo, claro que g-gosto de você. O que está fazendo?

Sebastian dá uma risadinha pelo nariz.

— Parece que vou ter que arrancar a resposta de você... Você não é burra, loirinha. Vamos.

Ele levou seu rosto para o pescoço da fazendeira, inspirando o seu cheiro com vigor e expirando pesado. Roçou seus lábios ali, experimentando as reações da amiga. Sentiu a pele dela arrepiar e ouviu um pequeno e quase inaudível suspiro fugir de sua boca. Começou a distribuir pequenos selos ali. Ela não o afastou em momento algum, estava apenas imóvel e respirando rápido. Ele entendeu aquilo como um bom sinal e começou a deixar pequenos chupões e mordidinhas na pele branca de Emma. Ela tombou a cabeça pro lado dando-lhe mais espaço.