A manhã na casa da Rua fox, 300 era igual a qualquer outra manhã... ou não.
- MARIA FERNANDA SÃO 3 DA TARDE VOCÊ PRETENDE CRIAR RAIZES NA CAMA?
Eram 9 da manhã de acordo com o relógio que fica em cima da mesinha... E contando que ninguém sabe consertar o relógio que tinha 2 horas de atraso, eram 11 da manhã.
- MEU DEUS OS REMÉDIOS!- Maria Fernanda já acordou agitada levantando da cama com um pulo.
Como pôde esquecer?? Seus pais haviam avisado ela desde o início da semana que a cartela estava acabando e que era vez dela de ir a farmácia do Bentinho pra comprar mais.
- MARIA FERNANDA SE EU IR ATÉ SEU QUARTO E VOCÊ AINDA ESTIVER NA CAMA... - sua mãe continuou falando com um tom de ameaça e cada vez mais próxima do quarto da filha.
- QUASE PRONTA MÃE!
Ela não estava perto de estar pronta.
Na realidade ela estava a caminho do banheiro para escovar os dentes e lavar o rosto, o próximo passo seria pegar uma roupa confortável e um tênis para aguentar a fila quilométrica da farmácia do Bentinho.
E então a porta do quarto foi aberta. Ou melhor ARROMBADA.
- Bom dia filha! Jesus Maria José você nem se vestiu ainda? Você sabe que ando ocupada e são poucas as vezes em que tenho tempo pra aguentar uma fila dos infernos.
Sim a mafe sabia disso, sua mãe era muito dedicada ao trabalho já que abriu recentemente uma clínica para os pacientes e participa aos domingos no "dominguinho do Fraustinho" como orientadora sexual em roda aberta.
Mafe certamente sentia orgulho da mãe mas também sentia falta dela em casa e seu pai ao contrário vivia em casa pois tirando suas reuniões com clientes ele trabalhava em casa como home office.
E falando dele...
- Elisa pegue mais leve com a abelhinha! Ela acabou de acordar!
E mafe gritou e resposta:
- Bom dia pai! mas é uma péssima hora pra me chamar de apelidos que certamente eu odeio.
Deu pra ouvir mesmo que vindo da cozinha no andar inferior o grunido que o pai deu.
E fitando a Mafe, Elisa respondeu:
- Obrigada Carlos Eduardo mas acho que sei lidar com minha filha.
Se Elisa tivesse um superpoder não tão secreto assim seria se irritar com uma facilidade tremenda.
Mafe obtinha uma imunidade consideravelmente baixa e toda vez que sua mãe sabia que a filha estava doente, ela virava um vulcão em erupção.
Nenhum dos filhos de Elisa entendia o por que que a mãe ficava brava se eles apenas estavam doentes, não é como se quisessem ficar doentes.
Depois de terminar seus afazeres no banheiro Mafe se virou pro closet e escolheu uma roupa confortável e nem um pouco social .
Aliás ela estava indo pra farmácia, oque ela poderia encontrar? A rainha da Inglaterra? Talvez o príncipe e neto dela? Era a farmácia do Bentinho não um casamento real.
E então Mafe se virou pra mãe enquanto a outra segurava a escova de cabelo para pentear os cabelos castanhos da filha.
Quando começou a escovar os cabelos, Mafe fez uma careta, ela realmente tem o couro cabeludo sensível e isso mudava o humor dela o suficiente para permanecer o dia todo com a cara fechada.
- Eu tenho mesmo que ir? O Mason perdeu a vez dele mês passado, não é justo- disse ela com uma cara desanimada
- Filha, você sabe que esses remédios são pra você por conta da rinite e asma, seu irmão não tem a menor obrigação de fazer isso- dando um puxão com a escova nos cabelos que eram dificilmente controlados- Agora vamos, a Hortência já esta no carro
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to mafe's AirDrop
FanfictionMafe mais uma vez foi comprar comprimidos na farmácia do bentinho já que precisava, mas dessa vez foi diferente de todas pois ela se colocou numa situação um tanto embaraçosa e quem diria que um menino estaria na farmácia bentinho?? oque vai acontec...