Uma noite.
Melissa e Chris passaram uma noite juntos e acharam que nunca mais se veriam.
Dias depois eles voltam a se encontrar e descobrem que irão trabalhar juntos em uma série.
Poderão eles evitar toda a atração que sentem pelo outro e esquecer...
A noite estava linda em Vancouver. Passava das vinte e três horas, quando Chris chegou na boate AuBar NightClub, uma das melhores da cidade. Como sempre, Chris chamou atenção quando entrou. Muitas mulheres o olharam. Eram bonitas, mas tão iguais. Ele chegou no bar e pediu um drink. Observou tudo, alguns casais dançando, outros se beijando e uma loira sentada sozinha em uma mesa. Ele observou ela se levantar e vir em direção ao bar. Ela era diferente das outras mulheres, usava uma blusa branca, uma calça e um sandália de salto baixo. Seu cabelo estava preso e seus olhos azuis chamavam a atenção no seu rosto quase sem maquiagem.
-Um drink, por favor. -ela pediu, do lado de Chris. Ela era linda. Não tinha como não notar. O garçom entregou a bebida e ela agradeceu. Bebeu um gole e percebeu que Chris estava ao seu lado.
-Isso é meio forte né? -perguntou. Chris deu uma leve risada.
-Sim. Não recomendo que beba muito. -respondeu ele.
-Acho que só isso pode me ajudar. -falou Melissa.
-Por que? -perguntou Chris.
-Digamos que preciso esquecer algumas coisas e fui esquecida pela minha amiga. -falou Melissa, bebendo novamente.
-Amiga? -perguntou Chris.
-Sim. A morena de cabelo curto que está dançando com um cara. -falou, apontando pra onde Chyler estava. -Ela me convidou pra vir e esqueceu de mim. -continuou Melissa e deu uma leve risada.
-Você não pode julgá-la o cara é bonito. -falou Chris e riu.
-É verdade. Devia ficar feliz por ela. -falou Melissa.
-Você não costuma vir aqui? -perguntou Chris.
-Você deve ter suposto isso por causa do jeito que estou vestida. Não, não venho. Na verdade, não curto muito balada, nem nada do tipo. Mas, Chyler insistiu e ela me convidou muitas vezes. Resolvi vir dessa vez pra ver se ela percebe que esses lugares não são pra mim. -falou Melissa.
-Gostei do seu estilo. É diferente e você está muito bonita. -falou Chris.
-Obrigada. Você é muito gentil. Esse lugar está cheio de mulheres mais bonitas do que eu e elas parecem estar muito interessadas em você. -falou Melissa.
-Nossa. Você é totalmente diferente de mim. -falou Melissa.
-Acho que um pouco. Você dança? -perguntou Chris. Melissa riu.
-Nenhum um pouco. -respondeu Melissa.
-Vem. Vamos dançar. -falou Chris, estendendo a mão pra ela.
-Acabei de dizer que não danço. -respondeu Melissa.
-Sim, mas todos estão bêbados. Ninguém vai perceber que você não sabe dançar. -respondeu Chris.
-Certo. Pode ser que as horas passem mais rápido assim. Vamos. -falou Melissa e pegou na mão de Chris.
Os dois foram para a pista. Uma música eletrônica tocava. Melissa realmente era ruim. Chris se divertiu rindo dela. Depois de três músicas agitadas, uma lenta começou a tocar. Eles se encostaram, ficando com os rostos quase colados. Chris colocou as duas mãos na cintura de Melissa e eles se olharam. A música estava quase terminando quando Chris tomou a iniciativa, deu um selinho nela. Ela se assustou, mas logo o beijou de volta. Lentamente o beijo foi se intensificando. Eles ficaram um tempo se beijando.
-Vamos pro meu apartamento. -falou Melissa, entre beijos.
-Tem certeza? -perguntou Chris.
-Tenho. -falou Melissa e puxou ele pela mão.
Vinte minutos depois e de muitos beijos no táxi, eles chegaram no apartamento dela. Melissa abriu a porta e eles entraram se beijando. Ela se deitou no sofá e Chris se deitou em cima dela.
-Vamos pro quarto. -falou Chris, a beijando. Ele levantou e Melissa o levou ao seu quarto.
Chris a beijou e ela começou a desabotoar a camisa que ele usava. Melissa tirou os sandálias, a calça e a blusa ficando só de roupa íntima. Chris ficou só de cueca. Ele esperou ela se deitar na cama e beijou o pescoço dela, antes de abriu o seu sutiã. Chris jogou o sutiã no chão e começou a chupar o seio direito dela, enquanto com uma mão acariciava o esquerdo. Melissa gemeu baixo com o toque. Um caminho de beijos foi feito até a sua calcinha, onde Chris a tirou, deixando-a nua. Ele também tirou a sua cueca e beijou Melissa novamente, antes dela abrir as pernas e ele se posicionou entre elas e entrar dentro dela. Melissa gemeu e sentiu dor quando ele entrou totalmente dentro dela.
-Tudo bem? -perguntou Chris. Melissa se limitou a assentir.
Com a resposta dela, ele começou a estocar. Primeiro devagar, depois forte. Chris entrava e saía de dentro de Melissa. Ela gemia alto. Nunca havia sentido tanto prazer antes. Depois que os dois atingiram o orgasmo, ele saiu de dentro dela. Chris se sentou na cama e Melissa sentou no seu colo, gemendo quando sentiu ele entrar totalmente dentro dela. Os movimentos começaram novamente. As estocadas foram mais fortes dessa vez. Ela levantava e se sentava no colo dele, gemendo toda vez que sentia Chris entrar dentro dela. Depois que os dois atingiram o orgasmo, Melissa se levantou, saindo de dentro dele. Os dois deitaram na cama, exaltos e acabaram adormecendo.
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Melissa acordou com o celular tocando na manhã seguinte. Ela viu que era Chyler e ignorou. Olhou a hora e levou um susto, passava das dez horas. Se assustou mais ainda quando percebeu que estava nua. Todas as lembranças da noite passada vieram a sua mente. Tinha transado com um desconhecido, duas vezes. Não podia acreditar no que fizera. Nunca havia feito algo assim. Não sabia nem o nome do cara. Era culpa de Chyler, ela que havia insistido pra ela ir naquela balada, pensou Melissa e do drink que tomara, era muito forte. Estava bêbada, jamais transaria com um desconhecido se estivesse em sã consciência. Mas, o cara era um gato e gostoso, ela se lembrara. Não era tão ruim assim. Ela tinha bom gosto, afinal e foi bom, muito bom. Fazia tem que não tinha uma transa tão boa. Se levantou da cama e tomou um banho. Vestiu uma blusa e um short, afinal ficaria em casa o final de semana todo. Foi a cozinha preparar algo pra comer, quando viu um bilhete na mesa.
Obrigada pela noite. Foi ótima.
Melissa leu e jogou no lixo. Apesar da ótima noite que tivera, não veria aquele cara novamente. Afinal, nunca mais voltaria naquela balada. Não tinha a menor chance em uma cidade tão grande como Vancouver ela encontrar aquele cara de novo.
