A presa nunca deve se transformar em caçador.

29 4 0
                                    

POV, Martial Law, 19 Anos.

Abro meus olhos me sentindo um pouco fraco, logo percebo que, me encontro na enfermaria.

_Ah não! Odeio enfermaria. - reclamo mal-humorado.

_ Se você odeia tanto assim então não se jogue contra a morte de novo- logo sou "recebido" com um tapa na cara.

_ Poxa quanta gentileza! - grito sem um pingo de alegria ou empatia pela cubana.

_Ah vai ser assim né?!- A cubana rosna indo em direção a mesa, o que diabos ela vai...

Depois de alguns segundos me dou conta de que Cuba está preparando uma injeção.

_Você não ousaria... - tento dizer sem demonstrar o tamanho medo que tenho em relação...aquela agulha maldita...

_ Haha, você pode apostar que eu ousaria, Law. - a garota me responde, estou começando a querer fugir daqui...

Quando ela está preste a chegar perto de mim, a porta da enfermaria se abre, revelando os olhos assustadores e fatais da pessoa que eu mais tenho medo e ao mesmo tempo, à que eu mais amo,  Vietcong.
O mesmo olha para Cuba, ele não parece estar feliz, garota saí daí.

_Posso saber se estou a interromper um momento importante? - Vietcong indaga, como sempre, sua voz está fria e sem alegria nenhuma.

_ N-Não, Senhor! - Cuba responde trêmula, pelo menos estou a salvo...

_ Ótimo, e agora... - ele desvia a atenção de Cuba e começa a vir em minha direção, retiro o que disse,to ferrado - Law, já é a 17° vez em 3 ANOS,  EU SÓ VOU AVISAR MAIS UMA VEZ, NÃO ENTRE EM UM...DIGO, NO MEIO DE UM TIROTEIO EM MEIO À UM MALDITO PRÉDIO INIMIGO, Afinal quantas vezes eu ja bati você contra parede? Será que você nunca vai entender o que deve e não deve fazer?! - Toda a fúria dos deuses cai sobre mim não mais que de repente.

_ Des-Desculpa, Cong - respondo sem jeito, tentando lembrar exatamente da onde eu tirei coragem pra entrar no meio de um tiroteio e desobedecer uma ordem de meu superior.

O Vietname respira fundo por um momento e em seguida diz :

_ Só não faça isso de novo, por favor.- fico surpreso com seu tom, afinal, quem não ficaria, o frio se tornou dócil, eu só posso estar sonhando.

Sorrio para meu superior, pensando se eu realmente  vou obedecer mesmo que dessa vez ele esteja pedindo e não mandando, provavelmente não, eu sou um idiota mesmo.

_Enfim, - Vietcong começa, arrumando sua farda escura que combina perfeitamente com seus olhos de cor púrpura-  Você está se sentindo bem?

Lanço um olhar furioso para Cuba.

_ Graças a você, sim, eu estou.- respondo fingindo irritação,mesmo que,por dentro, eu esteja rindo aos montes-   Salamat sa pag-save kg aking buhay at iyong mga tainga, Vietcong. ( Obrigado por salvar minha vida e seus ouvidos,Vietcong.)

_Không sao, Luât. ( Sem problemas,Law) -Vietcong diz imitando a minha mania de sempre falar na minha própria língua.

_ Uau, Cong, você tem uma voz bem diferente falando na sua própria língua- Cuba comenta com os olhos em choque.

_ Traumático né?~Muito lindo para ser ouvido por countrys normais como nós. - comento também lembrando da primeira vez em que ouvi a voz de Vietcong em seu próprio idioma- eu mesmo quase morri ...

Sou recebido imediatamente por um tapa bem forte nas costas.

_Isso não é assunto- Rosna Vietcong deixando novamente o cenário como : "O cão e os dois gatos".

Little Stars For YouOnde histórias criam vida. Descubra agora